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sexta-feira, 4 de abril de 2014

Botafogo aposta em Tanque Ferreyra decisivo e malandro em luta pela vaga


Grupo alvinegro destaca qualidades do atacante, que volta à equipe na partida contra o San Lorenzo, na próxima quarta-feira, pela Libertadores


Ferreyra comemoração gol do Botafogo jogo Independiente
del Valle (Foto: Vitor Silva / SS Press)
Por diversas vezes o Botafogo chegou, pressionou e chutou. Mas parecia que faltava alguém para empurrar a bola até a rede. Torcedores e jogadores sentiram a ausência de Tanque Ferreyra, que cumpriu suspensão na partida contra o Unión Española, na última quarta-feira, e a derrota por 1 a 0 no Maracanã evidenciou a importância do centroavante argentino no esquema montado por Eduardo Hungaro. Mais do que isso: no elenco não há um substituto com suas características. A opção por Henrique como referência do ataque não passou de improviso.

Inicialmente questionado, Ferreyra mostrou-se um jogador de poucos toques na bola, mas decisivo, principalmente na Libertadores. O camisa 9 abriu o placar da vitória por 2 a 0 sobre o San Lorenzo, fez o gol do empate em 1 a 1 com o Unión Española no Chile e deixou sua marca a vitória por 1 a 0 sobre o Independiente del Valle, no Maracanã. Ele estará de volta no jogo contra o San Lorenzo, na próxima quarta-feira, em Buenos Aires, que vai decidir o destino alvinegro na Libertadores.

Responsável por municiar Ferreyra com cruzamentos pela direita, Lucas admitiu que o Botafogo sentiu a falta do argentino na última partida. O lateral, que deu o passe para o gol do Tanque na vitória sobre o Independiente, destacou a identificação do camisa 9 com a Libertadores.

- O Tanque é um centroavante que sabe se posicionar. É totalmente malando e sabe jogar esse tipo de competição. Mas de qualquer maneira não podemos lamentar a ausência dele contra o Unión Española porque tivemos chances de gol - observou.

Com uma ampla visão do gramado, Jefferson viu a insistência do Botafogo em levantar bolas na área do Unión Española. Segundo ele, nesse momento Ferreyra fez falta, mas frisou que, contra o San Lorenzo, a simples presença do Tanque não será suficiente para garantir à equipe uma força aérea.

- Ficamos ansiosos e levantamos bolas na área por precipitação. Claro que vamos usar o Ferreyra nesse fundamento, mas não pode ser de qualquer maneira. É preciso que o time crie jogadas para ele - analisou.

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

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