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terça-feira, 8 de abril de 2014

Hungaro admite pressão por vaga: 'Desde o dia em que assumi'


Técnico afirma que situação é inevitável, mas entende que Botafogo pode se aproveitar da condição de 'jogo do ano' para vencer o San Lorenzo



Eduardo Hungaro afirma que pressão é do tamanho
do Botafogo (Foto: Satiro Sodre/SS Press)
Se o Botafogo depende de uma vitória para sobreviver na Libertadores, Eduardo Hungaro também sabe que a partida contra o San Lorenzo pode dizer muito sobre seu futuro no clube. Mesmo que a diretoria reforce a intenção de não trocar o comando da equipe, o treinador admite sofrer pressão por um bom resultado nesta quarta-feira, em Buenos Aires.

- Estou pressionado desde o dia em que assumi. A única certeza que um treinador tem é que um dia ele vai sair do clube. É igual à morte. Para trabalhar num clube do tamanho do Botafogo e disputar uma competição do tamanho da Libertadores, tenho que estar preparado para qualquer situação.

Eduardo Hungaro também entende que o clima que cerca clube e torcedores é o de que nesta quarta-feira o Botafogo vai disputar o jogo do ano. O treinador, entretanto, prefere encarar essa situação como uma consequência do trabalho feito desde o ano passado, que culminou na classificação para a Libertadores.

- Tivemos essa situação de jogo do ano contra o Deportivo Quito (na fase prévia da Libertadores) e agora vivemos isso de novo. Mostra o resultado do que fizemos. O ano vale a pena quando o time vive várias vezes o “jogo do ano”. Sem dúvida alguma vamos ter um ano melhor e mais significativo se conseguirmos a classificação para a próxima fase. O gosto do futebol é viver esse tipo de situação, trabalhamos para participar de “jogos do ano”. Esperamos conseguir o mesmo êxito do anterior - disse.

Durante a semana, Eduardo Hungaro trabalhou para mandar a campo contra o San Lorenzo uma equipe com cuidados defensivos, mas sem perder a força de ataque. Assim, garantiu que o Botafogo vai jogar na Argentina pensando em vitória, mesmo que o empate o deixe muito próximo da vaga para as oitavas de final.

- O empate pode nos servir, mas não pensamos nisso. Não temos garantias de que o empate nos dá a classificação. Temos que pensar em vencer. Buscamos algumas alternativas que podem ser usadas no jogo, mas em nenhum momento vamos pensando em empatar. Algumas vezes vamos nos posicionar atrás por circunstâncias da partida, mas ao mesmo tempo nos preparamos para sair nos contra-ataques - analisou o técnico alvinegro.

Por GloboEsporte.comRio de Janeiro

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