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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Gérson pede calma no Botafogo e não vê greve como solução



Jogadores do Botafogo não têm recebido salários Foto: Satiro Sodre / Gazeta Press
Um dos maiores meio-campistas da história do futebol brasileiro, Gérson jogou no Botafogo na década de 60, sendo campeão estadual em 1967 e 1968 e da Taça Brasil também em 1968, entre outros títulos. Hoje, o comentarista da Rádio Transamérica no Rio acompanha o drama alvinegro com temor. Para o tricampeão mundial com a Seleção Brasileira em 1970, a situação financeira do clube requer calma para encontrar uma solução - que, em sua opinião, não é a greve.

"Não tem saída: ou os jogadores jogam para ganhar e posicionar melhor na tabela, ou faz greve, que não vai adiantar nada. É complicadíssimo. A solução seria arrumar um jeito para liberar a verba, via Justiça, para pagar os salários. A greve é o extremo, mas será que é a solução? Acho que não", disse Gérson.

O Engenhão fechado desde o ano passado pesou no orçamento alvinegro. A previsão de reabertura do estádio para o fim do ano ou o início de 2015 serve de alento, mas não de solução imediata. O ex-jogador acredita que o fechamento do estádio foi o fator determinante para a atual situação.

"Ninguém consegue resistir sem a receita de R$ 40 ou R$ 45 milhões. A culpa é de quem mandou fechar. Foi um absurdo o que fizeram com o Botafogo. E agora, quem paga a conta?", indagou.

Gérson também negou ter qualquer quantia a receber do Botafogo, apesar de de vários clubes costumarem apresentar dívidas com seus ex-atletas. "O Botafogo nunca deveu nada pra mim. Eu é que sempre estava em débito por ter tido a honra de jogar lá", declarou.


Fabio Azevedo/esportes.terra.com

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