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domingo, 18 de setembro de 2016

Sereno, Jair Ventura proíbe assunto G-4 no Botafogo: "Eu não me iludo"


Técnico lembra que Alvinegro passou todo o primeiro turno ameaçado pela zona de rebaixamento: "Depois que conseguir 45 ou 46 pontos, pode falar em G-4", decretou



Jair Ventura na entrevista após o jogo contra
o Vitória (Foto: Marcelo Baltar / GloboEsporte.com)
O triunfo por 1 a 0 diante do Vitória, no Barradão, levou o Botafogo aos 38 pontos do Brasileirão, em nono lugar. A distância para o Santos, quarto colocado, é de sete pontos. Porém, falar em G-4 é assunto proibido no Alvinegro carioca. Palavras de Jair Ventura. O treinador, após a partida em Salvador, lembrou as dificuldades pelas quais o time passou no primeiro turno para reforçar seu pedido aos jogadores.


- O Botafogo, depois que conseguir 45 ou 46 pontos, pode falar em G-4. Mas por enquanto estamos proibidos de falar. Passamos o primeiro turno inteiro em uma situação de zona de rebaixamento. Por que agora que temos uma sequência boa pensaremos que está tudo uma maravilha? No futebol as coisas mudam muito rapidamente. Eu não me iludo. Já estou há bastante tempo no futebol. Quando a bola não entra, as pessoas já começam a questionar o trabalho. Então o Botafogo não pensa agora em G-4. Depois que conseguirmos 46 pontos, a gente pensa em algo maior. Mas até lá estamos proibidos de falar em G-4 - disse Jair.





Os 45 ou 46 pontos são os números que o comandante acredita que uma equipe irá escapar do rebaixamento neste nacional. A distância do Botafogo para o Z-4 é de dez pontos.


- É muito difícil com a gente, não conseguimos repetir a equipe. Mas o Campeonato Brasileiro é muito forte, com certeza é o mais disputado do mundo. Cada jogo é uma guerra, temos que dar o máximo, e os desfalques acabam acontecendo, principalmente quando não se tem o descanso na semana. Sempre falei da importância de todos no grupo. Hoje tivemos o Pimpão e o Diérson. É gratificante ver o empenho de todos.


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Neilton
O Neilton estava com um desconforto na parte posterior e fez um teste no vestiário, sentiu um incomodo, e achamos melhor ele nem ir para o banco. Ficamos com medo de perdê-lo por mais três ou quatro jogos, como já perdemos o Sassá. As lesões atrapalham, mas cabe ao treinador se reinventar.

Força do grupo
É muito difícil iniciar uma partida e todos jogadores irem bem. Você tem apenas três substituições, e às vezes quatro jogadores não estão indo bem. Então cabe a leitura do treinador tentar adequar. É claro que o jogador tem a vaidade de ser titular e iniciar a partida. Mas aqueles que entram no decorrer da partida são tão importantes quanto. Isso que eu tento colocar na cabeça deles. É difícil, o jogador que ser titular. Mas ele tem que entender que entrando em campo vai ajudar a equipe da mesma maneira.

Que Botafogo é esse?Esse é um Botafogo de muito trabalho. Um Botafogo que sabe a importância de todos, dos que estão em campo e dos que estão no banco. Eu sempre falo da meritocracia. Aqueles que estão treinando bem e se sobressaindo, estão entrando nas partidas e dando conta do recado. A vitória é do grupo. Isso é muito gratificante para o treinador.

Vai poupar contra o Cruzeiro?A gente sabe que contra o Cruzeiro será um jogo muito difícil, mas temos que jogar. Vamos com calma, pensar com calma, ver a situação de todos atletas e ver com qual grupo a gente joga pela Copa do Brasil. Sabemos que as lesões infelizmente voltaram a assombrar General Severiano. E temos que minimizar de alguma maneira

Rodrigo Lindoso
As coisas têm que ser de maneira gradativa. Ele vinha de lesão. De repente, esse jogo seria pesado para ele.


Fonte: GE/Por Marcelo Baltar/Salvador

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