Volante considera positiva sua temporada de 2016 e diz que última rodada será o grande jogo do ano para o Botafogo: "Todo mundo pensava que seríamos rebaixados"
Airton em ação pelo Bota: duelo com o Grêmio é "jogo da vida" (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo) |
- Será difícil, mas temos que nos esforçar e trabalhar forte para chegar no nosso objetivo. A gente sabe que é um jogo importante, que vai decidir o nosso ano, o jogo da nossa vida, por isso, precisamos trabalhar ainda mais forte e chegar voando para sair com a vitória. Todo mundo pensava que seríamos rebaixados e agora estamos brigando por uma vaga na Libertadores. Estamos buscando fazer o nosso melhor, sair com a vitória, os três pontos e a classificação para a Libertadores. Se a gente não se classificar, vamos ficar chateados, com certeza. Estamos brigando, demos uma arrancada, esperamos poder comemorar com a vaga na Libertadores - declarou.
Sobre o adversário, que ele conhece bem, já que jogou no arquirrival Internacional, Airton projetou um jogo truncado e muito difícil. O volante espera forte marcação do Grêmio, além de saídas rápidas de contra-ataque.
- Eles marcam muito forte. Quando perdem a bola, tentam recuperar logo, faz marcação pressão, tem jogadores de muita qualidade, leves, saem bem no contra-ataque, então a gente tem que se preocupar como fizemos no turno e sair com um bom resultado. É difícil, mas somos capazes. Temos tudo para sair com a vitória.
Perguntado se 2016 foi o melhor ano de sua carreira, o volante não cravou, mas considerou o período positivo e deu nota 7 para a sua temporada.
- Estou feliz demais. Renovei com o Botafogo até o fim de 2017, é um momento bom na minha carreira, consegui dar a volta por cima no Botafogo e na minha carreira. É um ano muito feliz, as coisas estão dando certo. Tem que ser uma nota positiva, né? (risos). Pode ser 7, acho que está bom - brincou o volante.
O Botafogo terá uma semana intensa de treinos de preparação para o jogo contra o Grêmio, no domingo, às 17h (horário de Brasília), na Arena. Com 56 pontos, o Alvinegro é o sexto colocado do Brasileirão e depende só de si para chegar à Libertadores.
Confira a íntegra da coletiva de Airton:
Tragédia envolvendo voo da Chapecoense
- Foi um caso muito triste, todo mundo ficou sentido, não só no Botafogo mas no Brasil e no resto do mundo. Isso com certeza mexe com o nosso psicológico, sentimos muito, mas temos que trabalhar e é isso, dar força aos familiares, às vítimas e torcer pelos que. Fiquei sabendo. Cada um tem seu modo de pensar, as vezes a gente tem que se colocar do outro lado, tem familias, filhos, mas a gente sabe que vai ser adiado o jogo, temos que ser profissionais e jogar esse último jogo como se fosse o jogo da nossa vida
Briga pela vaga na Libertadores
- Nossos concorrentes são grandes equipes. Não sabemos o que vai acontecer, mas independente do que acontecer, temos que buscar a vitória, os três pontos, e o resto é consequência. Nosso objetivo é fazer o nosso, vencer nosso jogo. É nisso que estamos focados.
Lado financeiro pesa na hora da decisão?
- Não. A gente entra pra conquistar nossos objetivos, sabemos da importância de vestir a camisa do Botafogo, é um clube gigante que tem sempre de estar brigando por alguma coisa, se não for título, brigar lá em cima, independente de valores financeiros e outras coisas externas.
Ausência de Neilton
- O Neilton é um jogador muito importante, jogou a maioria dos jogos do campeonato, muito rápido, ajuda na recomposição, mas temos outros jogadores que fazem essa função muito bem.
Volta de Alemão
- O Alemão está voltando agora. Quando ele voltou, encaixou muito bem no time, na marcação. Temos que ver como vai ser o jogo, sentir em campo. Os times do Sul costumam marcar muito forte, mas vamos fazer nosso melhor para sair com a vitória, os três pontos e a classificação.
Jovens jogadores em 2017
- O Botafogo tem jogadores de muita qualidade na base. Temos que ter muita paciência com os jogadores que sobem. Temos muitos jogadores de potencial e precisamos dar espaço, ter paciencia para que eles possam se desenvolver e dar alegrias ao torcedor. Chegar nos profissionais é difícil, a cobrança é muito grande em cima dos meninos. A gente sabe que eles tem qualidade, temos que ter a cabeça no lugar, buscar o espaço, dar o máximo nos treinos para poder se firmar. A concorrência é enorme em clube grande, então tem que estar sempre dando seu melhor.
Fonte: GE/Por Caio Filho*Rio de Janeiro*Estagiário, sob supervisão de Sofia Miranda.
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