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quarta-feira, 31 de julho de 2019

Clubes se acertam, e Nicolás Blandi é o novo reforço do Botafogo


No último dia da janela internacional de transferências, Alvinegro acerta empréstimo até dezembro de 2020 com o San Lorenzo para contratar o centroavante argentino




Nicolás Blandi vai assinar contrato com o Botafogo até dezembro de 2020 (Foto: Gustavo Ortiz)


O Botafogo tem um novo nome para o ataque. No último dia da janela para transferências internacionais, nesta quarta-feira, o Alvinegro garantiu a contratação de Nicolás Blandi, centroavante do San Lorenzo. O argentino vai renovar seu contrato com a equipe argentina por um ano e ser repassado ao Glorioso por empréstimo até dezembro de 2020, com uma opção de compra ao fim do vínculo.


A diretoria do Alvinegro intensificou as buscas por um centroavante após a saída de Erik para o futebol japonês, na última sexta-feira. Apesar da difícil situação financeira, o Botafogo contou com a ajuda de torcedores ilustres para finalizar a contratação de Nicolás Blandi.


Apesar da procura no mercado ter iniciado após a saída do velocista, o perfil de Nicolás Blandi é diferente. O centroavante de 29 anos é um jogador de área, que possui presença no último terço do campo e se movimenta entre os zagueiros adversários. Na última temporada, marcou dez gols em 21 partidas. Na última sexta-feira, marcou o gol da vitória do San Lorenzo sobre o Godoy Cruz, na estreia do Campeonato Argentino.


Nicolás Blandi havia sido procurado por Santos e Grêmio durante a pré-temporada. A diferença para o acerto desta vez é que o centroavante perdeu espaço dentro da equipe. Primeiro, por conta da chegada de Adam Bareiro e, segundo, por ter discutido com Juan Antonio Pizzi, treinador do San Lorenzo. Desta forma, o atacante enxergou com bons olhos a mudança de ares.


O Botafogo fez uma proposta oficial ao San Lorenzo e começou a negociar na manhã desta quarta-feira. Uma reunião no começo da noite selou o acordo e o 'aperto de mão' entre os clubes, que concordaram com a mudança de Nicolás Blandi para o clube carioca.


O Botafogo será o quinto clube da carreira de Nicolás Blandi. Antes, o atacante havia vestido as camisas de Boca Juniors-ARG, Argentinos Juniors-ARG, Évian-FRA e do próprio San Lorenzo. 


O Alvinegro, por sua vez, garantiu a décima contratação para a atual temporada, a terceira desde a chegada de Eduardo Barroca. Desde o começo do ano, o Botafogo havia fechado acordos com Diego Cavalieri, Gabriel, Gustavo Ferrareis - que já deixou o clube -, Alan Santos, Alex Santana, Cícero, Diego Souza, Victor Rangel e Biro Biro.


Fonte: Lancenet/Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

Atlético-MG x Botafogo: tudo o que você precisa saber sobre o jogo de volta das oitavas da Sul-Americana


Veja escalações prováveis, arbitragem e transmissão da partida desta quarta-feira, no Independência, que define vaga na próxima fase da competição




A noite é de definição para Atlético-MG e Botafogo, que se enfrentam a partir das 21h30 (de Brasília), no Independência, decidindo vaga nas quartas de final da Copa Sul-Americana. O primeiro jogo, no Rio de Janeiro, terminou com vitória do Galo por 1 a 0. Quem passar vai encarar o La Equidad, da Colômbia, na próxima fase da competição.


+ Confira a tabela da Copa Sul-Americana


O Atlético-MG tem a vantagem de jogar pelo empate para ficar com a vaga. Botafogo precisa vencer para se classificar. Se ganhar por 1 a 0, devolvendo o placar da partida de ida, a decisão vai para os pênaltis. O time carioca avança com vitória por qualquer placar, desde que marque dois ou mais gols na casa do adversário.


Transmissão: DAZN


Tempo real: GloboEsporte.com, a partir das 20h





Atlético-MG - técnico: Rodrigo Santana

Apesar de ter usado o time titular no final de semana, o Atlético-MG terá força máxima contra o Botafogo. Os jogadores garantem intensidade no início do jogo e ímpeto para ampliar a vantagem e não jogar pelo resultado conquistado na ida. Mais de 21 mil ingressos foram vendidos, então será mais uma noite de caldeirão lotado no Horto.


Leia mais notícias do Atlético-MG



Provável Atlético-MG para enfrentar o Botafogo — Foto: GloboEsporte.com


Quem está fora: Victor, Uilson, Cazares, Gustavo Blanco (lesionados)


Pendurado: ninguém


Botafogo - técnico: Eduardo Barroca

O Botafogo vai a campo amargando uma sequência de cinco jogos sem vitória - e três derrotas seguidas. Para piorar, o técnico Eduardo Barroca tem apenas um zagueiro disponível para o jogo. Dessa forma, ele deve improvisar Cícero ao lado de Marcelo Benevenuto no setor. No meio, Gustavo Bochecha treinou como substituto do volante como primeiro homem. O restante da equipe deve ser o mesmo que foi derrotado pelo Flamengo na última rodada do Campeonato Brasileiro.


Leia mais notícias do Botafogo



Provável escalação do Botafogo contra o Atlético-MG — Foto: GloboEsporte.com


Quem está fora: Carli (suspenso) e Gabriel (emprestado pelo Atlético-MG).


Pendurados: Marcinho e Luiz Fernando.






Wilton Sampaio apita a partida, auxiliado por Marcelo Van Gasse e Bruno Pires. Dewson Freitas será o quarto árbitro. Leodan Gonzalez, do Uruguai, estará no posto de árbitro de vídeo, sendo auxiliado por Rodolfo Toski.



Fonte: GE/Por GloboEsporte.com — de Belo Horizonte

Botafogo negocia com Nicolás Blandi, centroavante do San Lorenzo


Clube tenta empréstimo de 18 meses; argentino tem 29 anos e marcou 10 gols na última temporada



O Botafogo negocia o empréstimo do centroavante Nicolás Blandi, do San Lorenzo e de 29 anos. Mesmo em dificuldades financeiras, o clube vai ao mercado após perder Erik para o futebol japonês. Eduardo Barroca disse após o clássico com o Flamengo que o Alvinegro tentaria contratar um jogador para o ataque.


A informação foi divulgada pelo jornalista argentino César Luis Merlo, do TYC Sports, e confirmada pelo GloboEsporte.com.



Blandi comemora gol do San Lorenzo sobre o River — Foto: Site oficial do San Lorenzo


O Glorioso tenta empréstimo de um ano e meio e tem até o final do dia para concretizar o negócio, já que a janela de transferências internacionais fecha em 31 de julho aqui no Brasil.


De acordo com o site "O Gol", Blandi jogou 21 vezes na temporada passada e marcou 10 gols. No último sábado, quando o San Lorenzo estreou no Campeonato Argentino, entrou aos 28 minutos do segundo tempo e marcou o gol da vitória por 3 a 2 sobre o Godoy Cruz, de pênalti, nos acréscimos.


Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro

terça-feira, 30 de julho de 2019

João Paulo tenta esquecer má fase, e foca no Atlético-MG: “Temos que acreditar”


Meia afirma que Marcelo está 100% fisicamente após incômodo e reafirma confiança do elenco no defensor


Botafogo entrará em campo desfalcado contra o Atlético-MG, nesta quarta-feira, e precisando de uma vitória por dois gols de diferença para avançar de fase na Copa Sul-Americana. Mas nos últimos jogos, o alvinegro não venceu. Foram quatro derrotas (incluindo jogo de ida contra o Galo por 1 a 0), e um empate. Para João Paulo, chegou o momento do time se superar para conseguir a vitória.


+ Cícero na zaga e Bochecha no meio: veja provável escalação




João paulo botafogo entrevista — Foto: Vitor Silva/Botafogo


- Não gostamos de passar por uma sequência negativa. Mas temos muita confiança, trabalho está sendo feito, temos nos esforçado. Quando a gente se esforça, dá nosso melhor, daqui a pouco isso vira. Temos que acreditar, trabalhar forte – disse o meia.


Para o confronto de amanhã, o treinador Eduardo Barroca terá que quebrar a cabeça para armar sua defesa. Sem Carli suspenso, e com Gabriel impedido de jogar por uma questão contratual, a tendência é que ele improvise alguém ao lado de Marcelo.


- Não é um fator que preocupa, estamos bem servidos. Marcelo já provou seu valor, tinha sentindo um incômodo, mas agora está 100% para o jogo. Será essencial para a gente – afirmou o volante.


Botafogo e Atlético-MG decidem na Arena Independência quem avançará para as quartas de final da Copa Sul-Americana. A bola rola nesta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília).



Fonte: GE/Por Bernardo Serrado — Rio de Janeiro

Cícero na zaga e Bochecha no meio: veja provável escalação do Botafogo contra o Atlético-MG


Com apenas Marcelo disponível entre os zagueiros, volante treina improvisado no setor. Restante do time é o mesmo que perdeu para o Flamengo no último domingo


O Botafogo precisa vencer o Atlético-MG nesta quarta-feira, em Belo Horizonte, para seguir vivo na Copa Sul-Americana. E irá a campo com uma defesa diferente: tendo apenas o zagueiro Marcelo Benevenuto à disposição, o técnico Eduardo Barroca vai improvisar Cícero no setor. No meio, Gustavo Bochecha será o substituto do volante. Essas foram as mudanças treinadas na atividade fechada desta terça-feira, no campo anexo do Estádio Nilton Santos.



Cícero treinou como zagueiro e deve fazer dupla com Marcelo Benevenuto diante do Atlético-MG — Foto: Vitor Silva/Botafogo


O restante da equipe será o mesmo que perdeu para o Flamengo no último domingo pelo Campeonato Brasileiro. No ataque, Pimpão segue na vaga de Erik, recentemente negociado com o futebol japonês.


A formação provável do Alvinegro para enfrentar o Galo tem Gatito Fernández, Marcinho, Marcelo, Cícero e Gilson; Bochecha, João Paulo e Alex Santana; Pimpão, Luiz Fernando e Diego Souza.


Havia a expectativa de que Barroca improvisasse na defesa o também volante Jean, que chegou a atuar como zagueiro nas categorias de base. Mas o treinador acabou optando por Cícero, jogador de boa marcação e que se destaca no jogo aéreo.


Vale lembrar que os outros três zagueiros inscritos pelo Botafogo na competição estão sem condição de jogo:


Carli (suspenso)

Gabriel (emprestado pelo Galo e fora por questões contratuais)

Helerson (empresado ao Estoril-POR)


Depois de perder por 1 a 0 no Rio de Janeiro, o Botafogo precisa vencer na Arena Independência para chegar às quartas de final. Se devolver o placar, a decisão da vaga será nos pênaltis. Qualquer vitória marcando dois ou mais gols classifica direto o Alvinegro.


Fonte: GE/Por Edgard Maciel de Sá — Rio de Janeiro

Técnico de Jean na base, Alemão, ídolo do Botafogo, aprova improviso: "Ele é melhor na zaga"


Cotado para substituir Carli, volante fez todas as divisões inferiores como zagueiro; ex-jogador de 57 profetizou ao ex-comandado que um dia ele vestiria a camisa que defendeu na década de 80



O Botafogo teoricamente tem apenas um zagueiro disponível (Marcelo) para o jogo decisivo de quarta-feira, contra o Atlético-MG, no Independência, pela Sul-Americana. Mas na prática é diferente. O volante Jean, favorito a substituir o suspenso Carli, atuou na zaga em todas as categorias de base e profissionalizou-se na posição pelas mãos de Alemão, ex-jogador e grande ídolo do Glorioso.


Foi no Iguaçu Agex, do interior do Paraná, em 2011, quando tinha apenas 16 anos. À época, o adolescente chamou a atenção do ex-volante que se destacou com a Estrela Solitária entre 1982 e 1986.


- Eu acho que ele joga melhor ainda de zagueiro do que de volante. Eu lancei esse menino aos 16 anos no time profissional do Iguaçu Agex, na Segunda Divisão do Paraná. Ele treinava bem e era destaque do time. Acho que na zaga vai produzir muito mais. Falei várias vezes que ele tinha potencial para jogar em time grande.



Jean iniciou a carreira como zagueiro no Iguaçu Agex, no Paraná — Foto: Vitor Silva/SS Press/Botafogo


- Acho que ele ainda não se soltou totalmente, tem muito a dar ainda esse garoto. Gosta de jogar de volante, de finalizar e cabecear. Cabeceia bem, mas gosto muito dele na zaga também.


Alemão revela que naquela temporada tentou levar Jean ao Botafogo, mas o jogador acabou transferindo-se para o Estudiantes-ARG antes de voltar ao Brasil e ganhar holofotes no Paraná. Confira o papo abaixo.


Por que acha que ele é melhor como zagueiro do que como volante?

Acho que joga melhor como zagueiro porque ele vem de trás, de onde tem uma visão melhor. Ele tem uma boa arrancada e um passe razoavelmente bom. De zagueiro, acho que ele produz mais, só que como ele gosta de finalizar, como volante ele fica mais próximo disso. Garoto muito simples, muito humilde e que está batalhando. Às vezes fica um pouco apressado para alcançar, mas acho que ele vai produzir mais ainda.


Ele tem 1,83m. A altura não é problema, já que é mais alto do que Marcelo e Gabriel, certo?

O que conta no zagueiro não é o tamanho. Temos dois zagueiros na seleção brasileira que não são altos e têm uma grande impulsão e não perdem bola de cabeça. Raramente tomam gol de cabeça. Acho que isso não tem a menor importância.


Acha que ele pode ter dificuldade para se readaptar à posição depois de anos jogando como zagueiro?

Essa questão de readaptação para um profissional é muito pequena. O atleta está no dia a dia treinando, correndo, infiltrando na área para defender. De trás é muito mais fácil jogar de zagueiro do que de volante. Vai se readaptar facilmente.



Jean foi para o Estudiantes no início da carreira — Foto: Reprodução/Instagram


Por que você profetizou que ele jogaria no Botafogo? Foi o coração ou feeling mesmo?

Na verdade, o meu comentário com ele sobre o Botafogo é porque ele era muito jovem, e eu gostaria muito que o Botafogo tivesse trabalhado com ele desde novo, mas nós acabamos não conseguindo e o mandamos para a Argentina. Ele acabou ficando lá por um ano e meio treinando, aprendeu muito, mas tinha o problema da nacionalidade. Não podia jogar, acabou voltando e foi para o Paraná. Sempre que vejo um jogador, a primeira intenção é indicá-lo para o time que eu gosto, que eu amo e que me deu tudo na carreira.


Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro

Período de repouso é prolongado, e Biro Biro, do Botafogo, só passará por exames na próxima semana


Duas semanas após ser internado com suspeita de arritmia cardíaca, jogador se isola em casa e conta com carinho da família antes de novos exames. Consulta ainda será marcada


Fora de ação desde o último dia 16, quando sofreu síncope durante treinamento do Botafogo no Nilton Santos, o atacante Biro Biro terá seu período de repouso prolongado. A previsão inicial era de que passaria por estudo eletrofisiológico, realizado para identificar a causa da síncope, nesta semana. Mas o novo exame só será marcado a partir do dia 5 de agosto.


O cardiologista Eduardo Saad, que realizou ablação (cauterização do cateter que causa a arritmia cardíaca) no atleta em 2018, recomendou 15 dias de repouso, mas, como está fora do Brasil, esticou o descanso do atleta do Botafogo. Biro Biro tem ficado em casa nos últimos dias, sem qualquer atividade esportiva, conforme recomendações médicas.



Biro Biro e a bola, um encontro ainda sem data marcada para acontecer de novo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Rotina caseira

Biro Biro recebeu alguns pedidos de entrevista nos últimos dias - assim como representantes do jogador. Mas o momento é de isolamento e de muito carinho dentro de casa. Ele tem nas visitantes constantes da mãe, Nelcimar, conforto para seguir a recuperação. O jogador mantém uma rotina caseira, bastante apegado à família. Um traço da personalidade do jogador já identificado pelos médicos.


O jogador de 24 mora perto da mãe, na Zona Oeste do Rio, e não desgruda de Nelcimar e de seus xodós. Os três sobrinhos, filho de sua irmã, Dandara, e do cachorrinho Lucky.


Biro Biro, apesar de ter se tornado uma pessoa ansiosa após o primeiro problema na China, está de cabeça boa e manifesta muita vontade de voltar a jogar futebol.



Biro Biro em casa com os sobrinhos: remédio caseiro antes de passar por novos exames — Foto: Arquivo Pessoal


Exames mais recentes nada apontaram

No ano passado, o cardiologista Nabil Ghorayeb recebeu Biro Biro e seu empresário Jorge Moraes na clínica em São Paulo. Na China, o jogador levou um susto e veio se consultar no Brasil. À época, houve indicação até para o jogador fazer exames no cérebro - suspeitava-se de moyamoya (doença cérebro vascular oclusiva crônica mais comum na Ásia), algo logo descartado. Um representante do clube chinês participou de um dos encontros, preocupado com a recuperação plena do atleta.


- Fizemos algumas avaliações clínicas, exames e concluímos que era para fazer a ablação, que ele fez no Rio de Janeiro. Depois, em janeiro, antes de ir para o São Paulo, fizemos novo check-up, sem novidade. Acompanhamos mais um tempo e nenhuma alteração indicava qualquer risco. Apenas questões digestivas, refluxo e gastrite - contou o cardiologista Nabil, que examina o coração de jogadores em São Paulo.


Após reunião de uma junta médica, com pessoal do São Paulo e Nabil Ghorayeb, Biro Biro ainda usou ferramenta chamada looper durante 10 dias - um aparelho que mediu os batimentos do atleta treinando e jogando normalmente. Novamente, nada de novo.



Fonte: GE/Por Fred Gomes e Raphael Zarko — Rio de Janeiro

segunda-feira, 29 de julho de 2019

Botafogo quita mês de junho com a maior parte do elenco alvinegro; imagem segue em aberto


Clube, novamente auxiliado por pessoa física, repete estratégia adotada para o pagamento da folha de maio




O Botafogo pagou nesta segunda-feira o salário de junho da maior parte do elenco. Foi quitada apenas a parte referente à CLT, na carteira de trabalho. Os direitos de imagem seguem em aberto. Nesta quarta-feira, o time faz partida decisiva contra o Atlético-MG, no Independência, pela Sul-Americana.


O departamento de futebol lança mão da mesma estratégia adotada para o pagamento da folha de maio. Sem recursos para realizar a quitação de maneira integral com o elenco, o clube resolve de forma escalonada os débitos com os jogadores.



Botafogo quitou o mês de junho que estava atrasado — Foto: Vítor Silva/Botafogo


A exemplo de maio, quando ilustres botafoguenses levantaram dinheiro para pagar os jogadores, a questão foi solucionada novamente por pessoa física e não com recursos do Botafogo.


Em suma, ainda há débitos com alguns jogadores referentes aos meses de maio e junho. Uns não receberam imagem, outros estão com salários na carteira de trabalho em atraso. No próprio Portal da Transparência (veja abaixo), ainda não há confirmação da quitação justamente pelo fato de o acerto não ter sido de maneira integral com o grupo.


Os funcionários ainda não receberem o mês de junho.

No Portal da Transparência do clube, pagamentos de maio - exceto salário - e junho estão em aberto — Foto: Reprodução/Site oficial do Botafogo



Fonte: GE/Por Edgard Maciel de Sá e Fred Gomes — Rio de Janeiro

Análise: sem porrete, Botafogo bate, mas vai à lona com menor troca de passes da era Barroca


Alvinegro volta a marcar em bolas paradas, finaliza 12 vezes, mas troca apenas 292 passes e não consegue evitar pressão do Rubro-Negro na segunda derrota consecutiva no Brasileiro







Melhores momentos de Flamengo 3 x 2 Botafogo pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro



Foi no fim de maio que Eduardo Barroca definiu seu pensamento de futebol com analogia simples: “A bola é um porrete”, disse ao jornal “O Globo”. Quis dizer que se alguém vai para uma briga sem porrete na mão, pode acertar um golpe e vencer a luta, mas é muito mais fácil levar o adversário à lona com a bola. Ou seja, com o porrete.


A comparação de Barroca serve bem para o clássico vencido pelo Flamengo por 3 a 2, na tarde desse domingo no Maracanã – o Alvinegro ficou em 10º lugar, com 16 pontos. Reclamações de arbitragem à parte – na conta oficial do clube no Twitter, o clube questiona decisões do árbitro de não expulsar Cuéllar e Rafinha, além de toque de mão na área de Trauco -, a segunda derrota consecutiva do time no Brasileiro tem marca singular na era Barroca: a menor troca de passes em 15 partidas sob comando do jovem treinador até aqui.



Com Pimpão na cola, Trauco toca para Arão com o Alvinegro cercando a intermediária defensiva. Time foi vazado em rápidas jogadas pelo lado direito de defesa — Foto: Raphael Zarko



Foram apenas 292 passes trocados – o Flamengo tocou 489 vezes. Fora outro clássico, contra o Fluminense, que o Botafogo venceu mesmo sem ter porrete (e tocou 305 vezes – dados colhidos do site Sofascore. Veja a lista completa abaixo), o Alvinegro também nunca ficou tanto tempo sem a bola – 38% de posse, contra 37% contra o Flu, no jogo que terminou 1 a 0 para o Botafogo.


É claro que a maior qualidade técnica do adversário – mesmo cheio de desfalques, o Flamengo tem Rafinha, Gabigol, Bruno Henrique e Gerson – pesa na briga e na disputa do porrete. A saída para não ser pressionado, levar empate, virada e desempate seria boa troca de passes. Em outras palavras, controlar o jogo. Coisa que o Botafogo não conseguiu. Porque foi pressionado e não foi capaz de ficar com a bola.



O que funcionou e o que não deu certo

O Alvinegro ficou sem saída de bola algumas vezes, com os comandados de Jorge Jesus marcando próximo ao gol de Gatito. Algumas vezes o Alvinegro tentou lançamentos, ligações diretas ou chutões mesmo para escapar dessa pressão. Quando conseguiu sair pelo chão, articulou boas jogadas. Com a dobradinha Diego Souza e Alex Santana, e pelo lado com Luiz Fernando, principalmente no segundo tempo.



Diego Souza disputa a bola com Lucas Silva: camisa 7 marcou seu quarto gol pelo Botafogo, o primeiro em cobrança de falta — Foto: André Durão



Foram 12 finalizações contra 15 do adversário. Os dois gols saíram de bola parada – primeiro na cobrança de escanteio de Jonathan, depois na patada de Diego Souza do meio da rua – e o Alvinegro até conseguia cercar bem a entrada da área. Antes do empate de Gerson, que abriu para o meio da área, tirou de Jonathan e chutou forte de longe, Arão fez jogada semelhante do lado de Marcinho - e a bola passou perto.


Jonathan mostrou categoria e técnica, mas sofreu com Rafinha, Gerson e Gabigol caindo pelo seu lado. A ajuda de Alex Santana e Luiz Fernando não foi suficiente. Foi precipitado ao tentar rachar a bola com o ex-lateral do Bayern de Munique e ficar a ver navios. No terceiro, foi envolvido junto com todo sistema defensivo alvinegro. Logo em seguida, Barroca colocou Lucas Barros na lateral.



Diego, além do gol, ótimo passe para Pimpão


Com o time mais recuado do que de hábito, Diego Souza se posicionou muitas vezes ao lado de Alex Santana, como um meia, posição na qual teve maior destaque na carreira, e foi bem como armador (repare na movimentação dele no mapa abaixo, do site WhoScored.com). Ele voltou a bater falta de longe e se deu bem com um chute potente. Também apareceu com um jogo de pernas que deixou Pimpão na cara do gol. O camisa 7 errou apenas dois dos 16 passes tentados e foi a principal figura alvinegra.



O posicionamento de Diego Souza no clássico com o Flamengo: mais recuado e armador — Foto: Footstats



Troca de passes do Botafogo na era Barroca

São Paulo 2 x 0 Botafogo: 702 passes (maior índice na estreia)
Botafogo 3 x 2 Bahia: 482 passes
Botafogo 1 x 0 Fortaleza: 539 passes
Fluminense 0 x 1 Botafogo: 305 passes (menor índice até jogo com o Fla)
Goiás 0 x 1 Botafogo: 571 passes
Sol de América 0 x 1 Botafogo: 609 passes
Botafogo 0 x 1 Palmeiras: 444 passes
Botafogo 4 x 0 Sol de América: 512 passes
Botafogo 1 x 0 Vasco: 469 passes
CSA 1 x 2 Botafogo: 520 passes
Botafogo 0 x 1 Grêmio: 463 passes
Cruzeiro 0 x 0 Botafogo: 640 passes
Botafogo 0 x 1 Santos: 441 passes
Botafogo 0 x 1 Atlético-MG: 457 passes
Flamengo 3 x 2 Botafogo: 292 passes (menor índice na era Barroca)


Fonte: GE/Por Fred Gomes e Raphael Zarko — Rio de Janeiro

domingo, 28 de julho de 2019

Diego Souza reclama do juiz em derrota do Botafogo: "Se fosse nosso, tinha colocado para fora"


Salvio Spínola, comentarista de arbitragem da TV Globo, entende que Cuéllar e Rafinha deveriam ter sido expulsos



André Durão


Diego Souza deixou o gramado do Maracanã satisfeito com a atuação do Botafogo, mas com crítica ao desempenho do juiz Raphael Claus. Após o 3 a 2 a favor do Flamengo, neste domingo, o camisa 7 apontou que, apesar do que definiu como boa arbitragem, detalhes nas marcações beneficiaram o Rubro-Negro.


+ Central do Apito: Salvio vê lances para expulsões de Cuéllar e Rafinha


Aos 43 minutos do primeiro tempo, o volante Cuéllar fez falta dura em Marcinho. Segundo Salvio Spínola, comentarista de arbitragem da TV Globo, o jogador deveria ter sido expulso. Mesma opinião para falta de Rafinha em Alex Santana.


- O que tem para tirar de positivo foi a entrega que a equipe teve. Foi postura de time grande, jogamos o clássico de igual para igual. Mas os detalhes, no futebol, fazem muita diferença. Hoje eu acho que a arbitragem foi bem, mas alguns detalhes, no calor do jogo, se fosse nosso, tinha colocado para fora. Isso faz toda a diferença. A equipe do Flamengo está de parabéns, fez um grande jogo, furou a gente três vezes, o que não é normal. A gente teve postura boa, buscamos o resultado e honramos a camisa como tem que fazer - disse Diego Souza.




Melhores momentos de Flamengo 3 x 2 Botafogo pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro


O atacante Luiz Fernando também reclamou:

- Foram dois lances para expulsão, mas o árbitro disse que não. É um bom juiz. Acho que deixou a desejar, mas não podemos culpar ele. A gente sabe que falhamos em alguns lances.


Com o resultado, o Botafogo caiu para a nona posição, com 16 pontos. Na quarta-feira, enfrenta o Atlético-MG, em Belo Horizonte, pela Sul-Americana.



Fonte: GE/Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro

Barroca exalta espírito do Botafogo e lamenta: "Arbitragem do Raphael não foi do nível que costuma ser"


Treinador enxerga pontos positivos no 3 a 2 adverso contra o Flamengo no Maracanã



André Durão


Eduardo Barroca, apesar da derrota por 3 a 2 no clássico para o Flamengo, exaltou a performance da equipe do Botafogo. Ao analisar não apenas o resultado, o treinador disse entender que o espírito apresentado pelos jogadores será importante no restante da temporada. A reclamação ficou por conta da arbitragem de Raphael Claus.


No entender do comandante alvinegro, Cuellár e Rafinha deveriam ter sido expulsos após faltas, respectivamente, em Marcinho e Luiz Fernando. Opinião também de Salvio Spínola, comentarista de arbitragem da TV Globo.


- De forma geral, o Botafogo fez boa partida. Não tenho hábito de falar de arbitragem, mas na beira do campo já tive ciência de que as coisas não estavam andando como deveria andar. E você vai sentindo isso em pequenas coisas. O carrinho que Cuéllar deu no Marcinho, da beira do campo, eu já não tinha a menor dúvida de que era para vermelho. O Marcinho indo em direção ao gol, e o carrinho foi por trás. Vocês já devem estar com a imagem aí. Teve o lance do Rafinha, que já tinha cartão amarelo, e fez uma falta no Alex. E ele já tinha dado amarelo para o Pimpão no início num lance até menos agressivo do que esse. E o lance de mão na bola na área, em que entendendo que minimamente, ele teria a responsabilidade ir lá olhar e tirar suas dúvidas - comentou Barroca, para completar:


- Nos jogos do Vasco e do Fluminense, o árbitro tirou suas dúvidas e tomou sua decisão. Não tenho o hábito de reclamar de arbitragem, sou homem de assumir minhas responsabilidades, mas a arbitragem do Raphael não foi do nível que costuma ser, é um árbitro de referência. Nos pequenos detalhes, as coisas não andaram como deveriam andar.




Melhores momentos de Flamengo 3 x 2 Botafogo pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro


O técnico, ao falar da partida, exaltou o espírito dos atletas:

- Primeiro precisa exaltar a atuação e o espírito do Botafogo. Começou com atitude muito boa, abriu vantagem, a bola parada entrou muito bem. Pressionou muito bem a equipe do Fla, conseguimos voltar a fazer o gol. Criamos, tivemos a chance do segundo gol quando estava empatado. Com certeza o Botafogo vai tirar proveito dessa atitude - disse Barroca.


Com a derrota, o Alvinegro continuou com 16 pontos, mas caiu para a nona posição. Não vence há quatro rodadas. Na quarta-feira, em Belo Horizonte, enfrenta o Atlético-MG pela Sul-Americana após derrota por 1 a 0 no Nilton Santos.


Mais respostas do treinador



Jogo contra o Atlético-MG pela Sul-Americana

Teremos desafio muito difícil, mas não tenho dúvida que faremos um grande jogo contra o Atlético-MG se transferirmos essa atitude. No primeiro jogo, não conseguimos o resultado, mas o jogo ficou aberto. Precisamos recuperar e procurar as soluções internas. Não podemos fazer reclamações, os jogadores que temos são esses. Temos totais condições de fazer grande e buscar a classificação.


Qual a briga do Botafogo no Brasileiro?

Eu dividi o campeonato em quatro ciclos. Meu primeiro objetivo era somar resultados a curto prazo e desenvolver a equipe. Sabíamos que o início do segundo ciclo era muito difícil, porque pegávamos enfrentamentos pesados com Santos, Cruzeiro e Flamengo, além de jogos eliminatórios pela Sul-Americana. Se a gente comparar a pontuação ao primeiro ciclo, teremos que fazer uma sequência de recuperação tendo o primeiro ciclo como referência. Fizemos 15 pontos no primeiro ciclo, fizemos três jogos nesse segundo e precisamos recuperar.


Marcinho subindo muito


Apesar de o Gerson ter jogado pela esquerda com o Emelec, imaginava que poderia jogar pelo lado direito. De forma geral, Botafogo fez boa partida. Não tenho hábito de falar de arbitragem, mas na beira do campo tive ciência de que as coisas não estavam andando como deveria estar. Carrinho do Cuéllar eu já não tinha a menor dúvida de que era para vermelho. Ele indo em direção ao gol, e o carrinho foi por trás. Teve o lance do Rafinha no Luiz Fernando, que já tinha cartão amarelo, e ele deu amarelo para o Pimpão no início. E o lance de mão na bola na área, ele tinha que minimamente ir à beira do campo. Não tenho hábito de reclamar de arbitragem, sou homem de assumir minhas responsabilidades, mas a arbitragem do Raphael de acordo com o nível dele, é um árbitro de referência. A arbitragem não caminhou da maneira que deveria.


Perda de Erik


Biro Biro nos ajudaria muito a curto prazo, vinha treinando muito bem. Contra Cruzeiro, teve um probleminha e depois aconteceu aquilo tudo. Naturalmente teremos de ir ao mercado e trazer um jogador paliativamente, mesmo diante de todo o cenário do clube, porque ficamos com escassez de opções. A partir da quarta-feira, efetivei o Rhuan, subi para o profissional. Como não pode jogar na quarta, vou liberá-lo para o clássico com o Flamengo do sub-20. Depois, ele volta em definitivo.
Vou dar oportunidade ao Rhuan, que é jovem e está jogando o sub-20. Já conversei com Anderson sobre opções (de contratações).


Marcelo Benevenuto poupado e improvisação na quarta, contra o Galo

Sobre a zaga, nem trouxe o Marcelo para o banco. Ele sofreu uma pancada. Temos esse problema. Vamos botar um jogador que não é da posição. São os jogadores que temos, são os que estão escritos. Vou procurar solução interna. Não defini ainda quem é o substituto.


Crescimento ofensivo e análise sobre os gols sofridos (foi a primeira vez sob o comando de Barroca que o Botafogo levou três em um jogo)

Já tinha tido crescimento do Santos para o Galo, tanto na criação quanto nas finalizações, hoje continuamos tendo crescimento, que culminou com os dois gols.


Gols do Fla

No primeiro, tentamos pressionar em frente ao meu banco, pelo lado esquerdo, mas ele saíram com qualidade. Quando bateu no pé do Gerson, a dobra de marcação não estava encaixada, e ele levou para dentro e fez o gol com méritos.

No segundo, uma finalização muito feliz do Gabriel. Pegou uma sobra e chutou muito bem de fora da área.

O terceiro foi um desajuste nosso, que temos combinado de não abrir a linha de quatro. Abrimos, isso causou desequilíbrio na área, e o Flamengo, no cruzamento, encontrou um jogador livre na área.


Lições

É pegar tudo que aconteceu no jogo e fazer ajustes para que tenhamos uma plenitude de atuação contra o Atlético-MG.


Saída de Jonathan

O Flamengo botou vantagem no terceiro gol, e eu optei pelo Lucas Barros, que tem uma ofensividade muito grande. Optei pelo lado esquerdo, já tínhamos o Marcinho pelo lado direito. Fiz a opção para ver se a gente cruzava mais bola na área e para ter um jogador novo para marcar os ataques pelo lado direito.


Elogios à torcida do Botafogo

Só tenho elogios à torcida do Botafogo. Na quarta, apoiou o jogo todo. Hoje de novo apoiou, participou. Sabe que a torcida do Botafogo está entristecida com os resultados, mas está ao nosso lado. Ela reconhece quando o time tem esse tipo de atuação e entrega.


Vamos ter jogo importantíssimo na quarta-feira, vamos precisar de grande recuperação física e fazer jogo excelente para reverter a situação.
Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro

Flamengo x Botafogo: Jesus e Barroca ainda buscam resultados como respaldo para novas ideias


Novidades da temporada fora de campo, treinadores, com estilos e experiências bem diferentes, têm em comum o fato de pregarem o bom futebol e perseguem a regularidade


Info Esporte


Um é carioca, de 37 anos, e pela primeira vez está à frente de um time profissional. Falante e agitado nos treinos, mostrou-se um entusiasta da posse de bola e do jogo pautado pela coragem. O outro é português, tem 65 anos, por vezes polêmico e já comandou mais de uma dezena de clubes, em três continentes. Em comum, além de pregarem o bom futebol, o fato de serem as principais novidades do futebol carioca fora de campo.


Com estilos bem diferentes, Jorge Jesus e Eduardo Barraca assumiram, respectivamente, Flamengo e Botafogo, há relativamente pouco tempo. Ambos têm o apoio do torcedor, tentam implementar novas ideias, mas ainda patinam com os resultados.


Jorge Jesus e Eduardo Barroca vêm de resultados decepcionantes no meio da semana, por competições internacionais. O Flamengo de Jesus perdeu por 2 a 0 para o Emelec, nas oitavas de final, e viu sua situação se complicar na Libertadores. Pela Sul-Americana, o Botafogo de Barroca foi derrotado em casa por 1 a 0 pelo Atlético-MG e vai precisar reverter a vantagem fora de casa. Neste domingo, às 16h, no Maracanã. os dois tentam reencontrar o caminho das vitórias.


Jesus impõe novos métodos, mas ainda busca resultados



Português Jorge Jesus está {a frente do Flamengo há pouco mais de um mês — Foto: Alexandre Vidal / Flamengo


Jorge Jesus completou 65 anos nesta semana, mas é um novato no futebol brasileiro. Há pouco mais de um mês no Rio de Janeiro, assumiu o Flamengo no meio da temporada, trouxe sete pessoas para sua comissão técnica e está tentando impor seu estilo dentro e fora de campo.


Não tem sido fácil. Apesar do apoio do torcedor, o Flamengo ainda tenta assimilar suas ideias e alterna boas e más atuação. Teve uma exibição de gala, por exemplo, na vitória por 6 a 1 contra o Goiás, mas logo em seguida caiu para o Athletico-PR na Copa do Brasil e está por um fio na Libertadores depois da derrota por 2 a 0 para o Emelec, em Guayquil.


A sorte também não tem sido companheira de Jorge Jesus. Em uma semana, ele perdeu quatro meias por lesões: Diego, Vitinho, Everton Ribeiro e Arrascaeta. Os dois primeiros passaram por cirurgia e ficam afastados por algum tempo.


Barroca começa com tudo, mas vê time cair após a parada

Eduardo Barroca chegou ao Botafogo com uma mantra. Queria um time com protagonismo e coragem. Ou seja, prezava pela posse e por jogadores guerreiros quando não estivessem com a bola nos pés. Começou muito bem, apesar da estreia com derrota para o São Paulo.


Arrumou a defesa, passou pelo Sol de América na Sul-Americana com duas vitórias e foi para a parada da Copa América com sete vitórias e quatro derrotas. Estava nas graças da torcida por levar uma equipe desacreditada à luta pelas primeiras posições, mesmo diante de sérios problemas financeiros.


O retorno aos jogos em julho, porém, não foi positivo. O Botafogo não marcou gols nem sobressaiu na posse de bola. Acumulou atuações ruins contra Cruzeiro, Santos e Atlético-MG. Na única derrota, porém, diante do Galo, a equipe até fez um primeiro tempo equilibrado, mas perdeu-se após gol em falha individual e sobretudo no segundo tempo.


Barroca, que vivia lua de mel com a torcida não apenas pelo estilo de jogo mas também pelas preleções inflamadas, foi contestado por alvinegros nas redes por ter sacado Alex Santana contra o Santos e João Paulo diante do Galo. No confronto com os mineiros, pela Sul-Americana, as entradas de Bochecha, Igor Cássio e Valencia pouco acrescentaram. Às vésperas do clássico, perdeu peça importante. Erik deixou o clube rumo ao Japão.


O Palmeiras, com equipe mesclada, tropeçou no Vasco no sábado, em casa, e ficou no 1 a 1. Jesus tem chance de encostar em um dos principais rivais na corrida pelo título brasileiro e sabe que vencer é a única opção. Barroca, por sua vez, tenta manter os 100% de aproveitamento em clássicos. Venceu Fluminense e Vasco, ambos por 1 a 0.


Fonte: GE/Por Fred Gomes e Marcelo Baltar — Rio de Janeiro

Flamengo x Botafogo: tudo o que você precisa saber sobre o jogo da rodada #12


Veja escalações, desfalques, pendurados, arbitragem e transmissão da partida deste domingo





Ficha técnica Flamengo x Botafogo — Foto: GloboEsporte.com



Separados por cinco pontos na tabela, mas unidos pelo momento negativo pós-Copa América, Flamengo e Botafogo se enfrentam nesta domingo, às 16h, no Maracanã. O jogo é válido pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro é o terceiro colocado, com 21 pontos, e o Alvinegro está no oitavo lugar.


O Rubro-Negro tem apenas uma vitória após a parada, a empolgante goleada por 6 a 1 sobre o Goiás, pelo Brasileiro. Depois disso, foi eliminado da Copa do Brasil, empatou com o Corinthians e perdeu por 2 a 0 para o Emelec, no jogo de ida entre os clubes pelas oitavas da Libertadores. O Botafogo jogou apenas três vezes, não fez gols e perdeu duas partidas.


+Veja a tabela do Brasileirão


Transmissão: GloboEsporte.com para RJ e TV Globo para RJ, RS, MG, ES, GO, TO, MS, MT, BA, SE, AL, PE, PB, RN, CE, PI, MA, PA, AM, RO, AC, RR, AP e DF (com Luis Roberto, Junior, Roger Flores e Sálvio Spínola) e Premiere e Premiere Play (com Eduardo Moreno e Raphael Rezende).


Tempo real: a partir das 14h (o GloboEsporte.com acompanha em tempo real, com vídeos, e depois do jogo transmite ao vivo as entrevistas coletivas de treinadores e jogadores).



Header escalações prováveis — Foto: Infografia


Flamengo - Técnico: Jorge Jesus



Campinho Flamengo x Botafogo — Foto: GloboEsporte.com


Assolado pelos desfalques, Jorge Jesus quebra a cabeça para montar a equipe que entrará em campo no seu primeiro clássico pelo Flamengo. Já sem Arrascaeta, Ribeiro e Vitinho desde a derrota para o Emelec, o português perdeu ainda Diego, com uma fratura, e Léo Duarte, negociado com o Milan. Diante do cenário, a certeza é só uma: não poupar visando a Libertadores.


Com o tropeço do Palmeiras para o Vasco, o Flamengo tem a chance de terminar a rodada mais próximo da liderança. Com isso, JJ vai escalar o que considera melhor. Reinier está à disposição, apesar de ter feito apenas um treino entre os profissionais. E é justamente a posição de quarto homem de meio de campo, onde o jovem atua, a principal dúvida na escalação.


A tendência é que o Flamengo entre em campo com Diego Alves, Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Marí e Renê; Cuéllar, Willian Arão e Gérson; Bruno Henrique, Gabigol e Lincoln.


Quem está fora: Diego, Vitinho, De Arrascaeta e Everton Ribeiro estão lesionados. Berrío está suspenso por ter sido expulso contra o Corinthians.


Pendurados: Rodinei, Rodrigo Caio, Gabigol e Bruno Henrique


Botafogo - Técnico: Eduardo Barroca


Eduardo Barroca sofreu uma baixa significativa de última hora. O Palmeiras, detentor dos direitos econômicos de Erik, negociou o atacante com o Yokohama Marinos, do Japão, na sexta-feira, dia em que o próprio se despediu da torcida com uma mensagem cheia de emoção. Não joga, assim como Gilson, expulso contra o Santos na rodada passada.


Apesar dos maus resultados e da seca de gols - não marca há quatro jogos -, Eduardo Barroca entende que dar continuidade à equipe é o mais prudente agora e não deve fazer muitas mexidas em relação ao time do último domingo. Entram Jonathan e Pimpão.


Quem está fora: Gilson, suspenso.


Pendurados: Diego Souza, Gilson, Jonathan, Gustavo Bochecha, João Paulo e Valencia.


+Leia mais notícias do Botafogo



Confira a provável escalação do Botafogo para o clássico com o Flamengo — Foto: GloboEsporte.com



header arbitragem — Foto: infoesporte



O trio paulista é paulista e leva o escudo da Fifa. Raphael Claus, auxiliado por Marcelo Carvalho Van Gasse e Neuza Ines Back, apita o jogo.



Fonte: GE/Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro

sexta-feira, 26 de julho de 2019

João e Walter Moreira Salles tiram dúvidas sobre estudo entregue ao Botafogo


Irmãos alvinegros divulgam entrevista para esclarecer pontos sobre o plano de recuperação do futebol do clube




Nesta sexta-feira pela manhã, a auditoria e consultoria EY e o escritório Trengrouse Advogados apresentaram o estudo encomendado pelos irmãos alvinegros Walter e João Moreira Salles aos dirigentes do Botafogo.


Na parte da tarde, os Moreira Salles enviaram para a imprensa uma série de perguntas e respostas para esclarecer dúvidas que surgem sobre o plano de recuperação administrativa e financeira para o Botafogo.



João Moreira Salles e o irmão Walter Moreira Salles são torcedores do Botafogo — Foto: Reprodução


A diretoria do clube publicou nota oficial na qual afirma estar de acordo com a aplicação e realização do novo modelo de gestão.


+ Entenda o plano para salvar o futebol do Botafogo


O plano consiste na criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), por meio da constituição de uma nova empresa, uma sociedade anônima, com um prazo de existência delimitado em 30 anos. Esta empresa receberia todos os ativos do futebol profissional do Botafogo e precisaria, em contrapartida, levantar dinheiro suficiente para arcar com dívidas de curto prazo hoje sob responsabilidade do clube social.


O principal objetivo é o resgate do Botafogo da complicadíssima situação financeira em que está o clube, em baixa esportivamente e ameaçado por dívidas quatro vezes maiores que suas receitas.


Leia abaixo a entrevista dos irmãos Moreira Salles:

Qual o posicionamento que o estudo apresentado hoje para a diretoria do BFR concluiu em relação a situação financeira atual do clube e quais são as soluções apontadas?

- O estudo que encomendamos à Ernst & Young com supervisão do escritório Trengrouse & Associado, teve a duração de cinco meses e oferece um diagnóstico bastante preciso da situação financeira do Botafogo, esclarecendo a dimensão do problema de dívidas do clube. Essa análise também apresenta a sugestão de novos modelos de administração, que apontam caminhos possíveis para a recuperação financeira do clube. É preciso entender que esse projeto é, como o nome indica, um estudo - e não uma proposta acabada.


É apenas um primeiro passo que pode, no caso de haver interesse do clube, suscitar uma análise mais aprofundada. Não existem atalhos possíveis, nem soluções de curto prazo.


Como será a captação de parceiros aptos a contribuir financeiramente para implementação do estudo? Já conversaram com outros botafoguenses dispostos a ajudar nesse processo?


- Nesse momento, o nosso compromisso com o Botafogo se encerra com a entrega do estudo. Mais adiante, no caso do clube angariar o interesse de um amplo grupo de botafoguenses interessados na recuperação do BFR, poderemos eventualmente apoiar iniciativas concretas de investimento que nos pareçam sensatas e razoáveis, sustentadas em critérios claros de viabilidade econômica e uma boa gestão corporativa.


Está previsto algum aporte financeiro imediato, após a aprovação do estudo pelo conselho e pela diretoria?

- Não.

Pretendem indicar o gestor do departamento do futebol profissional, caso seja confirmada a separação do futebol do clube social? Como será escolhido esse gestor?


- Não temos projetos políticos pessoais em relação ao Botafogo. Não pretendemos, nem saberíamos como gerir um clube de futebol.


O estudo muda algo no planejamento das obras do CT ou aponta novos investimentos para a base?

- Temos especial apreço pelo trabalho da base, conduzido por seu diretor Manoel Renha. Com uma situação administrativa mais equilibrada, podemos pensar no futuro em participar da criação de um modelo de formação de atletas para o clube. No caso específico da base, pensamos que o esporte de alto rendimento e a educação de qualidade são complementares, e não excludentes.


Apostamos no esporte como um instrumento fundamental para a formação ética e pessoal, e o desenvolvimento integral dos jovens atletas, possibilitando crescimento em todas as frentes: profissional, econômico e social. Foi nesse sentido que foi adquirido o Lonier, ponto de partida para um futuro CT da base do clube.


O que os torcedores podem esperar caso o estudo seja aprovado pelo conselho e pela diretoria? Como os botafoguenses poderão também contribuir com a reconstrução do Botafogo?


- Nossa intenção não é determinar o destino do Botafogo,e sim de oferecer opções. Somos torcedores do Botafogo, e queremos o melhor para o clube. Acima de tudo, não queremos ser donos do clube, ou administrá-lo. Nossa única intenção ao contratar a E&Y foi entregar ao Botafogo, nesse momento tão crítico, um roteiro realista dos caminhos possíveis a serem percorridos. A partir daí, caberá ao clube, e aos seus torcedores, definir o seu futuro.


Fonte: GE/Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro

Erik deixa o Botafogo e vai para o futebol japonês por empréstimo


Atacante que pertence ao Palmeiras fica no Yokohama Marinos até dezembro de 2020


O Botafogo não conta mais com Erik. O jogador, que pertence ao Palmeiras e estava emprestado ao Alvinegro, vai para o Yokohama Marinos, do Japão, por empréstimo até dezembro de 2020.


Erik não joga mais pelo Botafogo e está fora do clássico com o Flamengo neste domingo, às 16h, no Maracanã. O Verdão não vai receber nada pela transferência neste momento, e avalia a negociação como uma oportunidade para abrir mercado para o atleta.


Botafogo F.R.✔@Botafogo

Obrigado, Erik. Negociado pelo Palmeiras com o futebol japonês, atacante deixa recado emocionante aos botafoguenses e se despede do clube.




Em uma rede social, o Botafogo publicou um vídeo de despedida do atacante, que se emocionou ao falar sobre a passagem pelo clube e sobre a nova etapa na carreira.


– Aqui foi o lugar, de todos os clubes que passei, onde fui mais feliz até hoje. Queria muito poder retribuir de uma forma melhor ainda, mas sei que Deus sempre tem o melhor preparado pra gente. Vou estar torcendo, do fundo do meu coração, por esse clube e por todos vocês.



Erik fez 14 gols com a camisa do Botafogo — Foto: André Durão



Erik fez 46 jogos pelo Botafogo e marcou 14 gols. Foram nove nesta temporada, com quatro assistências. Foi o principal jogador do time na reta final do Brasileirão de 2018 e teve seu empréstimo renovado no Alvinegro.


Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro

Entenda o plano encomendado pelos Moreira Salles para salvar o futebol do Botafogo com a S/A


EY apresentou estudo para os dirigentes do clube nesta sexta. Se for levado adiante, projeto pode quitar mais de R$ 300 milhões em dívidas e criar uma empresa para gerir só o futebol

São Paulo



Nelson Mufarrej (à frente) e Carlos Eduardo Pereira, presidente e vice do Botafogo — Foto: Vítor Silva/Botafogo


Após meses de estudo a respeito de um plano de recuperação administrativa e financeira para o Botafogo, encomendado pelos irmãos Walter e João Moreira Salles, a auditoria e consultoria EY e o escritório Trengrouse Advogados apresentaram na manhã desta sexta-feira o resultado dos trabalhos aos dirigentes alvinegros. A reunião durou cerca de três horas, na sede da EY na Praia do Botafogo, e nenhum dirigente falou com a imprensa na saída do encontro.


Nelson Mufarrej, presidente, e demais membros da diretoria e do Conselho Deliberativo botafoguenses precisarão decidir nas próximas semanas se autorizam o início da transformação. Se a ideia for rejeitada pela esfera política alvinegra, o estudo será engavetado. Caso queira seguir adiante, EY e Trengrouse darão os próximos passos para viabilizar a criação de uma nova empresa que se responsabilizaria pelo futebol.


O plano consiste na criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), por meio da constituição de uma nova empresa, uma sociedade anônima, com um prazo de existência delimitado em 30 anos. Esta empresa receberia todos os ativos do futebol profissional do Botafogo e precisaria, em contrapartida, levantar dinheiro suficiente para arcar com dívidas de curto prazo hoje sob responsabilidade do clube social.


O principal objetivo é o resgate do Botafogo da complicadíssima situação financeira em que está o clube, em baixa esportivamente e ameaçado por dívidas quatro vezes maiores que suas receitas. O GloboEsporte.com teve acesso em primeira mão aos detalhes do projeto e explica ao torcedor como funcionaria toda a operação.


Para facilitar a compreensão, daqui em diante chamaremos a nova empresa a ser constituída sempre de Botafogo S/A e a associação sem fins lucrativos de Botafogo de Futebol e Regatas (BFR). É importante ter em mente que ambas são pessoas jurídicas diferentes, com diretorias, contas bancárias e CNPJs totalmente separados.


Quais ativos seriam da Botafogo S/A?

Caso o plano seja aprovado pelos dirigentes do BFR e consiga captar o dinheiro necessário de investidores, a S/A passaria a ser proprietária de todos os bens e receitas vinculados ao futebol profissional.


Receitas com direitos de transmissão, patrocínios, bilheterias, sócios torcedores e transferências de atletas passariam a ser direcionadas para esta nova empresa. Contratos de direitos federativos e econômicos dos jogadores profissionais e das categorias de base, ativos do futebol, pertenceriam a ela. O futuro centro de treinamento botafoguense, quando for construído e inaugurado, também pertenceria à S/A.


Receitas com contribuições de sócios proprietários continuariam sendo usados pelo clube social, isto é, pelo BFR. Rendimentos obtidos por meio de um shopping do qual o clube é proprietário, localizado nas proximidades da sede de General Severiano, também ficariam para o BFR. Assim como a propriedade sobre todas as sedes sociais.


O Nilton Santos seria da Botafogo S/A?

Em relação ao estádio, como faz parte de uma concessão pública a uma empresa já existente denominada Cia. Botafogo (uma terceira pessoa jurídica, aberta especificamente para ser a concessionária do Nilton Santos), ele não seria repassado para a Botafogo S/A. Em vez disso, haveria um contrato de direito de uso do estádio com a nova empresa.



Quem seriam os donos da Botafogo S/A?


A nova empresa teria como donos quaisquer investidores que decidirem participar da operação, mediante contribuição financeira, de modo que a participação deles está condicionada ao investimento de determinada quantia em um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC).


Esses investidores seriam os donos da S/A enquanto a SPE estiver válida, portanto por um período pré-determinado em 30 anos. Três décadas após a formação da sociedade, se ela não for renovada, todos os ativos da Botafogo S/A voltariam à associação sem fins lucrativos, o BFR.


Os irmãos Moreira Salles logicamente têm interesse em participar do negócio, mas eles precisarão ser convencidos a fazer seus investimentos na S/A. O vínculo que eles possuíam com este projeto, desde que encomendaram o estudo para a EY, acaba nesta sexta. Mesmo que os dirigentes do Botafogo decidam levar a operação adiante, nada garante que os irmãos Moreira Salles estarão entre os investidores da empresa.


Quais as contrapartidas da Botafogo S/A?

Para que possam ser donos de uma parcela da Botafogo S/A, pessoas físicas ou jurídicas precisarão fazer investimentos em um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC). O dinheiro levantado por este fundo seria integralmente utilizado para pagar dívidas de curto prazo hoje pertencentes ao Botafogo de Futebol e Regatas.


O objetivo é acabar com todas as dívidas bancárias, trabalhistas e cíveis logo na primeira fase. Também seriam quitados compromissos com empresários do futebol e outros clubes. Na área fiscal, a Botafogo S/A precisaria usar os recursos do FIDC para pagar antecipadamente cinco anos de Profut. Hoje, essas dívidas somam cerca de R$ 350 milhões.


A expectativa da EY é conseguir um deságio no pagamento dessas dívidas. Uma vez que o dinheiro será levantado e usado de uma vez, a Botafogo S/A chamaria credores do BFR para renegociar suas respectivas dívidas. Como a nova empresa teria dinheiro para pagá-las à vista, negociaria um desconto. Assim, ainda em cálculos superficiais, espera-se que as dívidas sejam resolvidas com menos de R$ 300 milhões.


Na segunda fase, a partir do sexto ano do projeto, a S/A passaria a pagar uma "mesada" ao BFR para que ele pague as parcelas do Profut. O dinheiro deste repasse estaria carimbado, ou seja, somente poderia ser usado para o pagamento de dívidas. A associação sem fins lucrativos estaria impedida de usá-lo para qualquer outra finalidade.


A terceira fase começaria a partir de 2035, depois que o BFR acabasse com seus compromissos com o Profut. O dinheiro desta "mesada" (royalties), então, estaria livre para que a associação sem fins lucrativos aplicasse em qualquer finalidade, como piscinas, quadras de tênis, pistas para bocha e demais atividades sociais do clube alvinegro.


Os investidores doariam dinheiro?

Não. Na reunião realizada na última quarta pela EY com 20 investidores em potencial, todos botafoguenses, eles manifestaram que não estão interessados em fazer doações. Os envolvidos não querem que o Botafogo incorra em um modelo movido por paixão, dependente da participação de torcedores ricos, como aconteceu no passado.


Os investimentos feitos por eles no FIDC precisariam ser devolvidos depois de determinado período, com a aplicação de uma taxa de juros, para que os investidores também tenham retorno financeiro. O fundo retorna os investimentos a partir das receitas operacionais da Botafogo S/A com televisão, patrocínios, bilheterias, sócios torcedores e transferências de atletas no decorrer dos 30 anos em que a SPE existir.


A Botafogo S/A investiria em jogadores?

Sim. Apesar de não haver previsão de quantias elevadas, algo entre R$ 20 milhões e R$ 30 milhões seriam reservados para investimentos em novos jogadores. Os responsáveis pelo projeto entendem que este investimento é necessário para evitar um rebaixamento à segunda divisão, que poderia ser fatal para todo o projeto por reduzir receitas operacionais.


Quem comandaria a Botafogo S/A?

A partir do momento em que os dirigentes do clube social autorizarem a transferência dos ativos do futebol profissional botafoguense para a S/A, eles não teriam mais nenhum poder sobre a administração dela.


Nelson Mufarrej, Carlos Eduardo Pereira e demais dirigentes amadores, envolvidos atualmente na gestão do futebol, passariam a se preocupar apenas com atividades sociais e esportes olímpicos no BFR.


Os acionistas da SPE, por sua vez, aqueles investidores que aplicaram dinheiro na Botafogo S/A, seriam responsáveis por formar um corpo executivo para administrar a empresa. Provavelmente com CEO (diretor geral), CFO (diretor financeiro) e demais posições estratégicas. Esta diretoria, por sua vez, decidiria assuntos ligados ao futebol como contratação de técnicos, comissões técnicas e jogadores.


Qual a vantagem para o Botafogo?

Atualmente com salários atrasados, o clube tem sido estrangulado pelos mais de R$ 700 milhões em dívidas. O endividamento o obriga a direcionar uma parte considerável de suas receitas para acordos trabalhistas (Ato Trabalhista) e fiscais (Profut), além de sofrer penhoras e bloqueios ligados a credores que não tiveram passivos renegociados.


A partir do momento em que o dinheiro dos investidores seria usado para abater as dívidas mais urgentes, por meio do FIDC, a Botafogo S/A poderia dividir a sua receita operacional em apenas duas finalidades: (a) o pagamento dos custos operacionais do futebol profissional, como salários e direitos de imagem dos jogadores, e (b) o repasse de parte do dinheiro, em percentual a ser definido, para remunerar os investidores.


O que pode dar errado?

Se a atual diretoria do Botafogo não autorizar o prosseguimento do projeto, EY e Trengrouse terão de interromper os trabalhos. Os irmãos Moreira Salles não têm mais nenhuma obrigação em relação ao projeto.


Se a diretoria autorizar, mas a Botafogo S/A não encontrar investidores suficientes para captar em torno de R$ 300 milhões, quantia necessária para quitar dívidas de curto prazo, o projeto também pode ser abortado.


Por fim, mesmo que ambas as condições sejam cumpridas, é possível que o projeto não avance caso não haja tempo hábil para passar por todas as suas etapas. Após as aprovações, os responsáveis precisarão fazer uma auditoria sobre as contas do Botafogo (due diligence) e trabalhar em um plano de negócios preciso em seus mínimos detalhes.


Também está prevista a renegociação dos passivos com os credores antes da constituição da Botafogo S/A, para que se saiba, de antemão, qual seria o valor descontado das dívidas por meio dos deságios.


Durante o período entre a autorização e a constituição da Botafogo S/A, também seria necessária a nomeação de uma espécie de "interventor", alguém que os potenciais investidores colocará para acompanhar a administração botafoguense durante o período de transição. Isso para evitar que loucuras sejam feitas nesse meio tempo.


Qual o prazo para a Botafogo S/A?


Este é o ponto crítico de todo o projeto. A CBF precisa autorizar a transferência do direito de disputar uma competição nacional – no caso, o Campeonato Brasileiro – de uma pessoa jurídica para outra. Mas esta transferência só pode ser feita entre a segunda semana de dezembro e a terceira semana de janeiro. Caso os envolvidos não consigam aprontar toda a transformação até a terceira semana de janeiro de 2020, todo o projeto seria postergado para fim de 2020, início de 2021.


Fonte: GE/@rodrigocapelo



Trio apagado: má fase do ataque do Botafogo preocupa antes de semana decisiva


Erik, Luiz Fernando e Diego Souza acumulam más atuações e números fracos no Campeonato Brasileiro. Alvinegro tem clássico e jogo eliminatório nos próximos sete dias



Já são quatro jogos - ou mais de 360 minutos - sem balançar as redes. Um dado que resume bem o momento do Botafogo em 2019. Mas além das conhecidas falhas na criação, a fase do trio de ataque também não ajuda:Erik, Luiz Fernando e Diego Souza acumulam atuações apagadas antes de uma semana decisiva para o clube na temporada.



Além do jejum, Diego Souza e seus companheiros de ataque (Erik e Luiz Fernando) vivem péssima fase — Foto: André Durão


No próximo domingo, o Alvinegro encara o difícil clássico contra o Flamengo pelo Campeonato Brasileiro enquanto tenta não se afastar da parte de cima da tabela. Na quarta-feira seguinte, um desafio ainda mais complicado: reverter a vantagem do Atlético-MG e avançar naquela que é a prioridade do clube na temporada, a Copa Sul-Americana.


O problema é que o ataque vive seu pior momento no ano. O trio titular não marca há cinco partidas: as quatro do jejum da equipe e mais a vitória contra o CSA, que teve gols dos meio-campistas Cícero e Alex Santana. O último atacante a balançar as redes foi Diego Souza, contra o Vasco, no dia 2 de junho (relembre no vídeo abaixo).


- Acho que é questão de encaixe. A gente, com todo respeito, está um pouco pobre no setor ofensivo. Sempre fui jogador de combinação. Uma hora ou outra, conseguimos triangulação, mas estamos devendo a nós mesmos e ao nosso torcedor um jogo mais combinado. A gente trabalha para combinar e fazer os gols - analisou Diego.



Gol do Botafogo! Diego Souza domina na área e bate forte para abrir o placar aos 12 do 2º tempo


Os números do setor no Campeonato Brasileiro, próximo compromisso do time, são muito ruins. Além do jejum, Erik, Diego Souza e Luiz Fernando já não vinham se destacando nem mesmo durante o bom momento da equipe antes da Copa América. Os três, juntos, marcaram apenas dois gols na competição nacional.


Se naquela época os resultados ao menos apareciam, agora a má fase dos atacantes se faz mais evidente. Na comparação com os rivais no clássico de domingo, então, os números ficam ainda piores. Gabriel e Bruno Henrique, juntos, anotaram 13 gols. Confira mais detalhes na tabela abaixo:


COMPARAÇÃO ENTRE ATACANTES

Fonte: Espião Estatístico


Além da diferença no número de gols, a dupla do Flamengo precisa de muito menos tempo em campo para acertar uma finalização no gol adversário: em média 25 minutos. Já o trio alvinegro sofre. Todos os dados são do Espião Estatístico, do GloboEsporte.com.



Minutos necessários para acertar uma finalização no Brasileirão:

Diego Souza: 76 minutos
Erik: 86,5 minutos
Luiz Fernando: 143 minutos


Em busca de dias melhores no ataque, o Botafogo volta a treinar nesta sexta-feira no Nilton Santos. O confronto diante do Flamengo será no domingo, às 16h (de Brasília), no Maracanã.


Fonte: GE/Por Edgard Maciel de Sá e Fred Gomes — Rio de Janeiro

Diego Souza não joga a toalha e vê Botafogo concentrado em melhorar no ataque


Para centroavante alvinegro, uma vitória sobre o Atlético-MG, na próxima quarta-feira, no Independência, não é nada anormal



O Botafogo não voltou bem da parada da Copa América. Ao ser derrotado por 1 a 0 pelo Atlético-MG na quarta-feira, em casa, completou quatro jogos sem marcar. Diego Souza, centroavante e um dos líderes da equipe, afirma que o time tem se empenhado a melhorar ofensivamente, mas trata tal processo como natural, citando a evolução no sistema defensivo como um exemplo.


- Nossa equipe toma poucos gols, a gente tem acertado isso de ser uma equipe com um sistema defensivo sólido. Aos poucos, a gente vai criando as oportunidades. A gente sabe que precisa melhorar muito para que isso possa acontecer.


- Estamos no caminho certo, as coisas tendem a acontecer. A gente já sofreu bastante, era uma equipe que levava muito gol. Agora trabalha bastante para atacar bem, fazer gols e dar trabalho aos adversários. Tenho certeza que isso vai acontecer.



Diego Souza botafogo entrevista — Foto: Fred Gomes


Em relação ao confronto com o Galo, Diego afirma que o time está vivo na competição e considera uma vitória no Independência, na próxima quarta-feira, como algo normal.


- As coisas não estão ruins como as pessoas dizem. Tenho certeza que na quarta-feira que vem que a gente possa estar conversando diferente. Não é nada anormal conseguir uma vitória lá, qualquer vitória nos deixa na competição.


- Foi um jogo atípico. Tomamos um gol em uma falha nossa. O adversário criou boas oportunidades depois que isso aconteceu. Com a experiência que eu tenho, o resultado deixou a gente vivo. Poderia ser pior.


Outros tópicos:

Humildade no fim do jogo para não sofrer um revés mais duro


- Quando estava com um a menos, a gente começou a ficar com a bola. Isso é experiência. A gente estava muito mais perto de tomar um segundo gol do que igualar a partida. Tivemos a humildade de perder de 1 a 0 para na semana que vem, com todo respeito ao Atlético-MG, jogar bem e conseguir uma simples vitória. Não tem crise, não tem que abaixar a cabeça.


- Sabíamos que a sequência depois da parada seria muito difícil, mas a gente tem a cabeça tranquila e vai dar a volta por cima com certeza.


Jogo contra o Flamengo

Jogo bom, todo jogador gosta. A gente vem de dois resultados negativos no Campeonato Brasileiro. Nada melhor do que um clássico para que você consiga se recuperar e ter uma boa vitória. O adversário tem uma equipe badalada, bajulada. É um adversário que todos dizem que vai lutar pelo título. Temos respeito por eles, mas temos totais condições de fazer um grande jogo.


Falta mobilidade a você em campo?

- Não vejo como problema físico, a gente tem todas as análises de desempenho e sabe o que vem fazendo e no que melhorar. Acho que é questão de encaixe. A gente, com todo respeito, está um pouco pobre no setor ofensivo. Sempre fui jogador de combinação. Uma hora ou outra, conseguimos triangulação, mas estamos devendo a nós mesmos e ao nosso torcedor um jogo mais combinado. A gente trabalha para combinar e fazer os gols.


Insiste que estão devendo ofensivamente

- Depois que o Barroca chegou, as coisas melhoraram e melhoraram muito, só que nem tudo se dá conta. A gente melhorou muito no sistema defensivo, a gente tem uma posse de bola muito boa na parte de trás até chegar à parte ofensiva.


- Na parte ofensiva, a gente deve isso. A gente tem conversado, tem pensado no que pode melhorar. Infelizmente não tem encaixado, mas tenho certeza que vai ter que encaixar. A qualidade da nossa equipe indica que isso vai melhorar.


Fase ruim do rival e protestos com pipoca em aeroportos de Flamengo e Palmeiras
Nossa fase também não é boa. Mas o respeito por eles não é por investimento, é pelos jogadores que tem. Elenco de qualidade. Por isso, mais um jogo difícil. O que acontece do lado deles, eles que se resolvam lá.


- Esse tipo de manifestação acho ridícula. Enquanto não acontecer alguma coisa grave, não vão tomar as providências para que isso possa acabar. Independentemente da paixão, que mexe com família e tradição, mas nesse ponto já é demais.


- Se você, como ser humano, toma uma atitude que se vira contra você, toma pancada de todo mundo e vira mau exemplo. Tem que ter atenção, cobrança. Nossa profissão já vem com esse peso, isso é normal, mas chegar a esse ponto já é demais.


Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Após reunião com irmãos Moreira Salles, empresa apresentará projeto ao Botafogo na sexta


Ernst & Young apresentou estudo a Walter e João em reunião nesta quarta-feira, e o conteúdo será exposto a Mufarrej nesta semana



A tão esperada reunião entre Botafogo e os irmãos Moreira Salles acontecerá na próxima sexta-feira. Walter e João Moreira Salles se reuniram nesta quarta com a Ernst & Young, empresa que contrataram para fazer um estudo a respeito das finanças do clube. A informação foi divulgada pela Rádio Botafogo, e confirmada pelo GloboEsporte.com.


O encontro entre os irmãos e a EY foi postergado porque Walter, que estava fora do Brasil, voltou apenas na semana passada. Na sexta-feira, o estudo será apresentado pela EY a Nelson Mufarrej, presidente do Botafogo, e outros diretores.



João Moreira Salles e seu irmão Walter pretendem ajudar o futebol alvinegro — Foto: Reprodução


Apaixonados pelo Botafogo e sócios do Itaú Unibanco, João e Walter Moreira Salles já haviam ajudado o clube recentemente ao comprarem o Espaço Lonier, na Zona Oeste do Rio e área onde o Alvinegro fará seu centro de treinamentos.


O processo teve duração de cinco meses. Agora Walter e João vão expor ao Botafogo de que maneira pretendem a ajudar o futebol alvinegro diante da asfixia financeira à qual está submetida o clube.


Jogadores estão com a folha de junho em atraso, bem como a imagem referente ao mesmo mês. Na semana passada, o Alvinegro teve de recorrer a ilustres para quitar parte do débito.


Veja nota divulgada pela Ernst & Young:


"Em 24 de julho, a EY e a Trengrouse Advogados apresentaram a um grupo multidisciplinar de 20 executivos botafoguenses o resultado do Diagnóstico Financeiro do BFR em conjunto com estudo complementar de avaliação de opções para recuperação financeira do clube.


Esse estudo visa identificar alternativas que permitam (i) recuperação da capacidade financeira do clube para equilíbrio do fluxo de caixa no futebol e em todas as suas demais atividades sociais e esportivas (ii) introduzir boas práticas de gestão corporativa que permitam o crescimento das fontes de receitas e otimização dos custos e (iii) como resultante, voltar a ser capaz de reinvestir no futebol e em todas as suas demais atividades, tanto esportivas quanto sociais.


O estudo, junto com o modelo sugerido, foi analisado em conjunto pelos participantes e agora será apresentado aos dirigentes do BRF.


Essa apresentação deve ser realizada nos próximos dias e somente depois disso poderão ser divulgados os principais pontos do estudo e modelo proposto, bem como eventuais próximos passos".


Fonte: GE/Por Edgard Maciel de Sá e Fred Gomes — Rio de Janeiro

Análise: falha individual, mexidas erradas e expulsão tola mostram que ficou barato para o Botafogo


Marcelo Benevenuto vacila feio no gol, Carli toma atitude inexplicável em lance do cartão vermelho, e João Paulo, que estava bem, é substituído no intervalo; linha alta deixa brechas


"No final, o resultado acabou não ficando tão ruim porque o confronto não se definiu hoje". Assim Eduardo Barroca resumiu a derrota por 1 a 0 para o Atlético-MG, nesta quarta-feira, no Nilton Santos. E foi coerente. Ficou muito barato para o Botafogo. Ricardo Oliveira perdeu duas chances incríveis, Chará, outra, e ainda houve um gol bem anulado do Galo. Graves erros individuais, substituições que não deram certo e um ataque inoperante marcaram o revés alvinegro.



Vinícius bate para marcar o gol do jogo — Foto: REUTERS/Ricardo Moraes


Mais - e más - finalizações e falha feia de Benevenuto

É verdade que o time de Barroca jogou para ganhar, com a linha de defesa adiantada e conseguiu praticamente dobrar a baixíssima média de finalizações que tem apresentado no Brasileiro - 8,73 por jogo. Contra o Galo, foram 15. Na direção do gol, porém, foram apenas duas.


O jogo era equilibrado até o único gol do duelo, marcado aos 34 minutos da etapa final. Mas o erro foi para desanimar qualquer um. Gatito demorou a sair jogando com os pés e optou por Marcelo Benevenuto, que, em vez de fazer o simples, tentou passe por elevação para Gilson, Elias roubou e tocou de peito para Vinícius marcar.


O Botafogo também apresentou problemas com a linha avançada. Patric e Fábio Santos surgiam frequentemente nas costas dos laterais alvinegros, que pelo menos no um contra um não comprometiam. Mais contidos em outros jogos, Marcinho e Gilson, de acordo com o que o jogo pedia, subiram, mas deram brechas.


Os cariocas foram para o intervalo com mais posse de bola (54%) e finalizações do que o rival: 10 a 8. Seis não tomaram a direção do gol. A mais perigosa, num chute de Alex Santana, raspou o travessão de Cleiton.


Ataque em péssimo dia e substituições equivocadas

É bom destacar o quanto jogaram mal Erik, Luiz Fernando e Diego Souza. O primeiro se apresentava para todos os contra-ataques, mas errava tudo que tentava. Luiz foi figura apagada, tanto que saiu no intervalo, e Diego, sem mobilidade, pouco contribuiu também.


Barroca resolveu fazer duas mexidas no intervalo, mas tirou João Paulo, um dos dois melhores jogadores do time. João e Alex Santana se destacavam e combinavam boas jogadas, mas o treinador trocou o primeiro por Bochecha, que pouco fez. Também sacou - acertadamente - Luiz Fernando. Igor Cássio, seu substituto, não funcionou pelas pontas.


O Botafogo piorou bastante. Só levou perigo em ótima jogada de Alex Santana, que colocou Gilson dentro da área. O lateral, sem ângulo, chutou para fora.


Expulsão tola que causa estrago

O número de finalizações caiu pela metade, cinco apenas na etapa final. Alex era a única figura criativa, e os atacantes não se entendiam. Para piorar, Carli, numa atitude inexplicável, deixou os pés no rosto de Papagaio e foi expulso aos 35 minutos do segundo tempo. Aí virou uma bagunça de vez.


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Claus consulta VAR, depois expulsa Carli, que é consolado pelo ex-companheiro Igor Rabello.


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Cícero virou zagueiro, Alex Santana foi para a esquerda, mas no fim do jogo enfiou-se no meio da área atleticana. Diego Souza recuou, tornou-se praticamente um primeiro volante, sua função no início de carreira, e nada dava certo.


Carli, um dos principais líderes do elenco, errou gravemente ao não pensar antes de fazer o que fez. Deixou o Botafogo, por falha de planejamento do departamento de futebol e pela irresponsabilidade do argentino, com apenas um zagueiro para a partida de volta, marcada para a próxima quarta-feira, no Mineirão.


O clube, que emprestou Helerson recentemente para o Estoril-POR, não pagará a multa avaliada em R$ 1 milhão para utilizar Gabriel, emprestado pelo Galo. Marcelo Benevenuto é o único jogador da posição disponível para a Copa Sul-Americana.


O Botafogo que animava seu torcedor antes da parada da Copa América hoje é motivo de preocupação. Está em jejum há quatro jogos, pouco finaliza na direção do gol e não controla o jogo com a mesma facilidade. O alvinegro, desanimado, volta para casa aliviado por ter ficado apenas no 1 a 0. Cabia mais.



Todos os números utilizados na reportagem foram tirados do site sofascore.com/pt — Foto: sofascore.com/pt


*Todos os números utilizados na reportagem foram tirados do site sofascore.com/pt



Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro

Após derrota no Rio, Erik admite má fase no Botafogo: "Buscar me cobrar onde eu estou errando"


Equipe sofreu o único gol da partida após falha na saída de bola e precisa vencer em Belo Horizonte para se classificar


O Atlético-MG saiu na frente na busca pela vaga nas quartas de final da Sul-Americana e derrotou o Botafogo por 1 a 0, no Estádio Nilton Santos. Após a partida, o atacante Erik lamentou o resultado negativo no Rio de Janeiro e admitiu que não vem tendo boas atuações com a camisa do Glorioso nos últimos jogos.


- Buscar me cobrar onde eu estou errando para buscar aquela alegria, aquele bom futebol. Com certeza não estou vivendo um grande momento e é nesse momento que o jogador tem que crescer e buscar onde está errando - disse o camisa 11.


- A gente não está vivendo um grande momento, mas tenho certeza que na hora certa as coisas vão acontecer para retomar aquela confiança que a gente vinha tendo - afirmou.



Erik concedeu entrevista na zona mista após a partida contra o Atlético-MG — Foto: Fred Gomes


O gol da partida foi marcado pelo meia Vinícius, após erro de Marcelo Benevenuto na saída de bola. Para o atacante, no entanto, o resultado negativo não pode abalar o grupo, que já tem um clássico importante contra o Flamengo, no domingo, pelo Brasileirão.


- Uma derrota dolorosa, mas temos que continuar com a cabeça erguida e já pensar no próximo desafio, que é contra o Flamengo. Estou bastante chateado, mas agora temos que seguir em frente, é pensar no Flamengo e depois a gente pensa nesse jogo - completou Erik.


Erik diz que momento é de se cobrar dentro do Botafogo e afirma que não se esconde em fases ruins. #gebota pic.twitter.com/rQII0626fKJuly 25, 2019


Erik fala em derrota dolorosa e reafirma mau momento coletivo do Botafogo. #gebota pic.twitter.com/MloYosRDugJuly 25, 2019



Erik repete que é preciso botar a cara na dificuldade, insiste que não está bem e afirma que espera voltar com sorriso no rosto. #gebotapic.twitter.com/nPlX8orc2GJuly 25, 2019


O jogo de volta acontece na próxima quarta-feira, às 21h30, na Arena Independência, em Belo Horizonte. Por causa do gol qualificado, o Botafogo precisa de uma vitória por qualquer placar diferente de 1 a 0 para se classificar. Caso devolva o placar, a decisão será nos pênaltis.


Fonte: GE/Por Edgard Maciel de Sá e Fred Gomes — Rio de Janeiro

Após nova derrota, Barroca dá o tom da fase do Botafogo: ''Hora de calar a boca e trabalhar''


Botafogo perdeu por 1 a 0 para o Atlético-MG nas oitavas da Sul-Americana. Time também vem de derrota no Brasileiro




O Botafogo perdeu para o Atlético-MG por 1 a 0 pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana, no Estádio Nilton Santos. O gol foi marcado pelo meia Vinícius ainda no primeiro tempo, após erro do zagueiro Marcelo Benevenuto na saída de bola. O resultado desta quarta-feira dá a vantagem do empate para o time mineiro na luta por uma vaga nas quartas de final.



Barroca no banco de reservas durante Botafogo x Atlético-MG — Foto: André Durão


Após a partida, o técnico Eduardo Barroca concedeu entrevista coletiva e planejou o duelo de volta. Para ele, o Botafogo ficou no lucro por não ter perdido por placar mais elástico. O time teve o zagueiro Carli expulso na segunda etapa.


- No final, o resultado acabou não ficando tão ruim porque o confronto não se definiu hoje. Estávamos perdendo, com um a menos, momento emocional favorável adversário... Foi quando conseguimos nos fechar e não sofrer mais gols. Tivemos chance, chutamos de fora, bola de escanteio, mas não é hora de falar. Os resultados não são adequados. Temos que calar a bola a boca e trabalhar.

A partida de volta será na próxima quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), na Arena Independência, em Belo Horizonte. Qualquer vitória do Botafogo diferente de 1 a 0 classifica a equipe. Caso o Glorioso devolva o placar, a decisão será nos pênaltis. Antes, no domingo, o Botafogo enfrenta o Flamengo pelo Brasileiro, às 16h, no Maracanã.

Assim como fez após a derrota para o Santos, Barroca assumiu a responsabilidade por mais um resultado negativo. Já são quatro jogos sem vitória e sem marcar gols.

- Vamos pensar jogo a jogo. É importante virar a chave novamente. Amanhã já vamos pensar no Flamengo. A solução é trabalhar, observar os erros, entender o que podemos melhorar no pouco tempo de treino, fazer escolhas, cobrar. E trabalhar. Não é momento de falar. Temos que trabalhar e resolver internamente. Volto a frisar que o principal responsável sou eu como treinador. Não é uma situação cômoda - disse.


Outras respostas de Barroca:

Barroca, sobre a falta de zagueiros para o jogo de volta:
- Vamos ter que encontrar uma solução interna. Temos no grupo alguns jogadores que podem fazer essa função mesmo sem serem zagueiros de origem. Agora vamos pensar no Flamengo para fazer um grande jogo. O Brasileiro também é muito importante para a gente. Só vamos pensar no jogo de volta depois de domingo.


O jogo
Temos que continuar trabalhando todas as alternativas de definição. Foi o que mais enfatizei nessa parada de Copa América. Precisamos aumentar a possibilidade de fazer gol. Hoje tentamos, chutamos de fora, Marcelo cabeceou uma bola em escanteio, Gilson fez boa infiltração no segundo tempo, mas não foi suficiente.


Cobranças

Tenho um grupo que está trabalhando, se dedicando, muito acomodado com essa situação. Vejo eles inconformados, receptivos às cobranças. Precisamos assumir as responsabilidade e nos preparar bem par ao clássico. É uma chance para reverter essa situação.


Guinada
Nesse momento, os jogadores precisam ter no treinador confiança, tranquilidade para fazer o que fizeram em muitas partidas. É natural que sem os resultados o jogador se sinta inseguro. Da minha parte eles tem confiança para jogar com personalidade. Dessa forma que vamos conseguir buscar as vitórias. Cabe a mim dar estímulo, segurança e confiança.


Fonte: GE/Por Edgard Maciel de Sá e Fred Gomes — Rio de Janeiro