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sexta-feira, 30 de abril de 2021

Botafogo avança em negociação por volantes, e nomes de André e Oyama são favoritos no clube


Reforçar o meio de campo é uma das prioridades da diretoria alvinegra



No mercado para trazer reforços para a Série B do Brasileirão, o Botafogo avalia dois nomes para o meio de campo. Trata-se dos volantes Luís Oyama, do Mirassol, e André, do Fluminense. A informação foi publicada inicialmente pelo "Canal do TF" e confirmada pelo ge.


+ Botafogo S/A: da salvação à desconfiança


Os dois chegariam por empréstimo. A princípio, a ideia é contratar apenas um reforço para a posição, mas a diretoria não descarta a possibilidade de fechar com ambos.


André, de apenas 19 anos, teve oportunidades com a camisa do Flu no início do Carioca, mas perdeu espaço com a chegada de outros atletas. Ele foi sondado por mais clubes. Oyama fez um bom Campeonato Paulista pelo Mirassol e é avaliado positivamente pelo Botafogo.





Luis Oyama, do Mirassol, é bem avaliado pelo Botafogo — Foto: Léo Roveroni/Mirassol FC



Atualmente, o Botafogo conta com 10 opções para o meio: Luiz Otavio, Kayque, Romildo, Rickson, Matheus Frizzo, Pedro Castro, Ricardinho, Cesinha, Felipe Ferreira e Marco Antonio.


Além da necessidade de reforçar o setor, o clube pode perder dois volantes antes do início da Série B: Luiz Otavio e Rickson têm contrato até 31 de maio, e suas situações estão em análise. Um meia de criação também será contratado.




Botafogo tem menos de um mês para chegar de cara nova à Série B (https://globoplay.globo.com/v/9474914/)


O Botafogo volta a campo no próximo domingo, às 18h, para enfrentar o Nova Iguaçu pelo jogo de ida da semifinal da Taça Rio, no Nilton Santos.



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Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro — Rio de Janeiro

Botafogo S/A: da salvação à desconfiança


Entenda por que o atual projeto divide opiniões em General Severiano



Infoesporte



PERGUNTAS FREQUENTES
RETROSPECTIVA

Sufocado por uma dívida que ultrapassa R$ 1 bilhão, rebaixado para a Série B, o Botafogo joga desde o ano passado suas fichas na transformação de seu futebol em empresa. O clube tentou um primeiro projeto, que foi abortado antes do lançamento. No momento, outro plano está em discussão, com pressões que evidenciam como a iniciativa está longe de ser unanimidade no clube.

A novela ganhou novos capítulos públicos esta semana. Na segunda-feira, influenciadores movimentaram as redes sociais e sites ligados ao clube com críticas à lentidão do andamento do projeto S/A. Não foi coincidência. Há algum tempo, um conselheiro enviou a mensagem abaixo para diversos influenciadores alvinegros.

“Caro, o projeto da nova SA está há 47 dias na mão do Durcesio para que possa assinar e encaminhar para o conselho deliberativo. Acho que os influenciadores poderiam cobrá-lo por isso. Há investidores interessados e pressão ajuda.”



Também na última segunda-feira, o ex-presidente Carlos Eduardo Pereira, o CEP, publicou no Instagram a frase "O monstro tá saindo da jaula". Ele é um dos maiores entusiastas do projeto atual, liderado pelo economista Gustavo de Almeida Magalhães. Outro aliado importante é o ex-vice de marketing Ricardo Rotenberg.


CEP defende a aprovação do projeto atual - Reprodução/Instagram


O presidente do Botafogo, Durcesio Mello, pediu prudência com o projeto em nota divulgada nesta semana. No fim de março, o clube anunciou a contratação de economista Jorge Braga como CEO (Chief Executive Officer). O executivo, que logo começou a se familiarizar com o projeto, chegou ao clube pouco depois que Gustavo Magalhães apresentou o plano ao presidente.

- Eu entreguei ao Botafogo uma proposta de acordo de investimento para avaliação. Não tive retorno ainda, e o presidente disse na imprensa que estão estudando o documento para submeter ao Conselho Deliberativo. Estou no aguardo. Não participo e não sou especialista em trâmite interno do Botafogo. Se o Botafogo entender que é bom para o clube, estamos prontos para ir em frente - disse Gustavo Magalhães ao ge.

Mesmo antes da aprovação da diretoria e dos conselheiros alvinegros, o site da Áureo Investimentos, que tem o economista como um dos sócios, exibe informações iniciais sobre o fundo Estrela Solitária S/A. Com nome em inglês, "Lone Star", apresenta duas opções de oferta com a promessa: "Em breve". Um vídeo feito para promover o projeto vazou em grupos de WhatsApp. Segundo Magalhães, o material - que foi criticado nas redes - não era uma “versão final”.Fundo de investimentos são anunciados no site da Áureo Investimentos - Reprodução


Se velhos caciques continuam na disputa, outro nome muito influente deixou os holofotes: o ex-presidente Carlos Augusto Montenegro. Antigo porta-voz do projeto da S/A, o dirigente promovia reuniões na própria casa para tratar do assunto. Hoje, com a nova diretoria, se mantém influente e bem informado, mas deixou a liderança das conversas.

Durcesio assumiu o Botafogo em janeiro com esperança de convencer botafoguenses ilustres a investir na segunda tentativa de transformação do clube. A principal diferença é que o novo plano criou um modo de atrair pessoas físicas, permitindo que torcedores "comuns" coloquem dinheiro no projeto. Só que a iniciativa recebe críticas nos bastidores.

O receio principal, ainda sem a presença de uma investidor âncora, é não conseguir captar os recursos necessários para dar partida no processo de renegociação da dívida, exatamente o que inviabilizou o projeto original. Não ajuda o fato de Gustavo Magalhães responder judicialmente a três ações de execução e uma de cobrança - como mostrou o blog da jornalista Gabriela Moreira.




Vídeo vazado apresenta novo projeto do clube-empresa (https://globoplay.globo.com/v/9469713/)


Durcesio tenta ganhar tempo para reconfigurar o projeto de modo a reduzir os riscos. A situação financeira do clube é tão grave que um lançamento fracassado poderia torná-la irreversível. Por isso, o tom político do presidente em sua nota esta semana. A avaliação interna é de que, atualmente, ainda não há garantias jurídicas e financeiras para o clube e para possíveis investidores. É isso o que se tenta alinhar nos próximos passos.

- Está sendo realizada uma análise bastante criteriosa da última versão apresentada, que envolve o CEO Jorge Braga e escritórios de advocacia externos. Esse projeto tem que sair perfeito, até porque tem uma questão regulatória muito importante para que o modelo desperte toda a segurança ao investidor. Já houve diversas tentativas ao longo do último ano e meio de projetos apresentados e não podemos mais errar - afimou em declaração recente.

Jorge Braga foi na mesma linha. O CEO acredita que levar o plano adiante sem as correções necessárias pode "pôr em risco a única chance do Botafogo de sair deste ciclo vicioso em que se encontra".

- O Botafogo tem pressa, mas não pode errar mais.

Jorge Braga assumiu o cargo de CEO do Botafogo no fim de março - Vitor Silva/Botafogo

Nas entrelinhas de ambos, o mesmo recado: o clube não pode se arriscar a lançar um plano que morra na praia. Há confiança de que A S/A vai sair, mas não de que está pronto. Enquanto isso, o Botafogo aguarda também a evolução do projeto de clube-empresa que tramita no Senado, que pode trazer mudanças permitindo uma solução alternativa.

Na última quinta-feira, Durcesio e o vice-presidente Vinícius Assumpção se reuniram com integrantes de torcidas organizadas. A S/A foi um dos assuntos, e o recado foi parecido. "Eu só tenho mais um tiro, e eu tenho que acertar esse tiro", explicou o presidente. Também houve espaço para algum otimismo. Foi citado o interesse de um investidor estrangeiro, que será avaliado internamente. É possível que o projeto seja analisado pelo Conselho Deliberativo ainda no mês de maio.
PERGUNTAS FREQUENTES

1 – Como funcionava o primeiro plano de S/A?

- O projeto A previa a constituição de dois fundos independentes: um Fundo de investimento com Direitos Creditórios (FIDC) e um FIP (fundo de investimento privado). O FIDC negociaria a dívida do clube e a recompra com desconto para ser pago em 20 anos (com carência de cinco). Se 80% da dívida fosse recomprada, o restante do capital seria alocado integralmente na operação da Botafogo S/A através de um Fundo de Investimento em Participações (FIP). Seriam duas entidades jurídicas diferentes com os mesmos investidores. O projeto tinha incentivos para obrigar que o investidor buscasse resultados esportivos, não apenas retorno financeiro. O FIDC se tornaria o principal credor do clube, o que garantiria a necessária segurança para o investidor.

2 – Por que não deu certo?

- O processo de captação de investidores não atingiu o valor que o clube considerava necessário para dar a partida no processo.

3 – Como funciona o segundo plano?

- O Projeto B também constitui dois fundos: um fundo de investimento privado (FIP) e um fundo de investimento em cotas de fundos de investimento de mercado (FIC-FIM). O FIP receberia o aporte de um investidor estratégico que poderia ser majoritário. O FIC-FIM captaria investimento para o FIP e seria aberto para qualquer pessoa física. O objetivo seria atrair torcedores para ajudar na reconstrução do Botafogo.

4 – Qual é o risco desse projeto?

- A remuneração prevista no plano soa otimista e prevê uma série de receitas incertas no médio prazo, como a garantia de retorno do Botafogo à Série A. Além disso, não há certeza de que o modelo será capaz de atrair o montante necessário para equalizar a dívida.

5 – Há alternativa?

Sim. É possível que o clube desenhe um novo modelo. O projeto de lei que cria novas regras para a transformação de clubes em empresas pode ser um caminho, em especial se ele mudar as regras de recuperação judicial.
RETROSPECTIVA


O início do sonho26/7/2019



No primeiro semestre de 2019, os irmãos Walter e João Moreira Salles encomendaram um estudo junto à empresa de auditoria e consultoria Ernst & Young para recuperação administrativa e financeira do Botafogo. O plano consistia na criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), por meio da constituição de uma nova empresa, uma sociedade anônima, que utilizaria todos os ativos do futebol profissional e precisaria, em contrapartida, levantar dinheiro suficiente para arcar com dívidas de curto prazo hoje sob responsabilidade do clube social.

+ Entenda o plano

Os dirigentes do Botafogo embarcaram na ideia, mas contavam com maior participação dos irmãos além do investimento na futura S/A. O que não aconteceu. "O que meu irmão e eu fizemos foi apenas contratar um estudo sobre a situação do clube", explicaram os Moreira Salles. Foi o primeiro baque.


Projeto ganha corpo24/9/2019



Defendida pelos ex-presidentes Nelson Mufarrej e Carlos Augusto Montenegro, a S/A seguiu adiante sem a participação dos empresários botafoguenses. A antiga diretoria contratou o empresário Laércio Paiva para elaborar o plano e, em alguns meses, o projeto do clube-empresa chegou ao conhecimento dos conselheiros.

+ Montenegro detalha projeto

Com previsão para ser apresentado ao Conselho Diretor em outubro de 2019, o plano de negócios da Botafogo S/A atrasou e chegou ao Conselho Deliberativo na primeira quinzena de dezembro daquele ano. Em sessão extraordinária, foi aprovada de forma unânime a migração do futebol alvinegro para o modelo de clube-empresa.

+ Láercio Paiva tira dúvidas sobre Botafogo S/A


Assembleia puxa onda de otimismo27/12/2019



O plano de Laércio Paiva foi muito bem recebido. Em 27 de dezembro de 2019, uma Assembleia Geral Extraordinária em General Severiano ratificou a criação da Botafogo S/A em votação dos sócios que durou mais de 12 horas.

No papel estava tudo certo, e o otimismo tomou conta dos alvinegros. O ano de 2020 passou a ser projetado como um marco na história do Botafogo a partir da profissionalização do seu departamento de futebol: "O Botafogo é pole position. Referência para todos os clubes do Brasil".

Antes mesmo da aprovação do conselho e dos sócios, a diretoria se animava com a proposta. Em novembro de 2019, o ex-presidente Carlos Augusto Montenegro garantiu o modelo de clube-empresa após o Brasileiro: "Vai mudar, o Botafogo não aguenta 2020 nesse formato".


Prazos equivocados e o fim do Projeto 119/3/2020



O balanço financeiro de 2019 mostrou que as receitas estavam estagnadas em um patamar insuficiente para qualquer recuperação financeira, o orçamento novamente havia estourado, e as dívidas pioraram em quantidade e perfil - as maiores do futebol brasileiro.

Os números desesperadores indicaram a urgência de colocar em prática a S/A, vista como última salvação para a situação do clube. A ideia passou a ser explorada pelos dirigentes, mas acabou não passando de ilusão na visão dos torcedores. Não bastassem as dificuldades naturais do mercado financeiro, o Botafogo teve que lidar com a pandemia que afetou a economia mundial logo nos primeiros meses de 2020.

Devido às incertezas do novo cenário, o Botafogo precisou refazer o plano de negócios para o projeto, e as conversas com os investidores se estenderam. Mas os dirigentes não assimilaram os obstáculos e, em julho do ano passado, Montenegro afirmou que o clube já teria R$ 230 milhões para a S/A. Nesse panorama, "só" faltavam R$ 20 milhões: "Estamos no processo final".

Aconteceu o contrário, e o projeto liderado por Laércio Paiva chegou ao final em outubro de 2020. Em nota, o clube informou que os executivos envolvidos na tentativa de captação de recursos encontraram dificuldades geradas pela pandemia, o que impediu a conclusão da S/A "no curto prazo". Dias depois, o líder do plano de negócios se afastou do processo.

O projeto contava com o incentivo dos irmãos Moreira Salles, que voltaram à cena e confiavam na proposta de Laércio. Os botafoguenses entrariam com R$ 126 milhões dos R$ 250 milhões necessários como aporte inicial para a S/A: "No Projeto 1, os investidores majoritários não aceitavam não ser majoritários", disse Montenegro em 28 de outubro do ano passado.


Recuperação judicial22/10/2020



Termo proibido até então nos bastidores do Botafogo, a recuperação judicial passou a ser considerada após o naufrágio do primeiro projeto da S/A. A ferramenta é usada pelo poder público para recuperar empresas quase falidas. O processo, porém, oferece riscos e poderia levar o clube, inclusive, à última divisão do futebol nacional.

+ Entenda a lei e precedentes que podem ajudar o Botafogo


Uma nova tentativa de salvação29/10/2020




Sem Laércio e com a recuperação judicial no horizonte como plano B, o Botafogo passou a estudar outras alternativas, e é aí que entra Gustavo Magalhães. Chamado de "Projeto 2", o plano do economista pintou em General Severiano em outubro passado. Enquanto o primeiro plano tinha já de cara o investimento de R$ 126 milhões dos irmãos, o segundo começou sem investidor, mas os dirigentes defendiam o fato de abrir o leque e aceitar investidores de perfis diferentes e também de fora do país.

A primeira ação de Gustavo foi a contratação de um escritório de advocacia especializado em conversa com credores para entender o que eles pensam sobre negociação da dívida e qual o interesse para fazer um acordo de pagamento à vista.

Com o projeto nas mãos da diretoria, o empresário aguarda a aprovação do clube para seguir com os lançamentos dos fundos de investimento. Gustavo garante que já tem investidores interessados.


Fonte: GE?Por Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras 

quinta-feira, 29 de abril de 2021

Em reunião com organizadas, presidente do Botafogo promete até três reforços até o começo da Série B


Os 14 membros das Organizadas foram recebidas por Durcesio e o clima é tranquilo na sede de General Severiano




A reunião já dura mais de duas horas (Foto: Vítor Silva/Botafogo)



Na noite desta quinta-feira, ocorre uma reunião entre Durcesio Mello, presidente do Botafogo, e 14 representantes de torcidas organizadas do clube, na sede de General Severiano. Segundo a reportagem do LANCE! apurou, o mandatário prometeu até três reforços para a torcida até o começo da Série B: um atacante, um meia e um volante.

> Veja quem entrou em campo pelo Botafogo na temporada



O Botafogo esteve a frente do placar duas vezes, mas o Voltaço buscou o resultado e carimbou o passaporte pra semifinal do Cariocão!

A reunião que se aproxima da reta final já dura mais de duas horas. Ainda segundo o L! apurou, representantes das torcidas organizadas do Botafogo chegaram em General Severiano em um clima de paz. Ele foram recebidos pelo presidente e logo entraram para o início da reunião. O clima é tranquilo na sede do Alvinegro.


O Campeonato Brasileiro Série B está previsto para começar no dia 28 de maio. Contudo, antes do começo da competição, o Botafogo ainda cumpre compromisso na Taça Rio. O Glorioso volta a campo no próximo domingo, às 18h, contra o Nova Iguaçu, no estádio Nilton Santos.



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Fonte: LANCENET/João Alexandre Borges e Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

Pedro Castro retorna aos gramados mais cedo que o esperado, responde bem e vira titular do Botafogo


Meio-campista responde bem aos tratamentos, supera tempo previsto inicial de retorno às quatro linhas e 'vai direto' ao onze inicial de Marcelo Chamusca





Pedro Castro marcou um dos gols do Botafogo na goleada sobre o Macaé (Foto: Vitor Silva/Botafogo)



O último jogo do Botafogo contou com uma novidade: Pedro Castro. O meia retornou aos gramados na goleada por 4 a 0 sobre o Macaé, no domingo, superando uma lesão no joelho esquerdo e os prognósticos iniciais quanto à recuperação da região.


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Pedro Castro se lesionou contra o Bangu, na terceira rodada do Campeonato Carioca, ainda na primeira metade de março. O camisa 33 teve uma subluxação na patela do joelho esquerdo. À época, o Botafogo informou que o jogador teve uma "lesão significativa" no local.

A previsão inicial era que Pedro Castro retornasse apenas quando a Série B, que iniciará no fim de maio. Apesar de não ter precisado de cirurgia, o prognóstico inicial foi um pouco grave. O camisa 33, contudo, respondeu positivamente ao tratamento junto ao Departamento Médico do Alvinegro e retornou antes do esperado.


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- Fico feliz de estar voltando (aos gramados). Não foi uma lesão tão simples assim, até sair o resultado se era cirúrgico ou não a gente estava meio apreensivo, mas graças a Deus não foi. Pude focar na recuperação, agradecer a Deus, minha família e ao DM, que foi importantíssimo - comentou Pedro Castro à "BotafogoTV" após a partida contra o Macaé.

O meio-campista voltou aos gramados praticamente com um mês de "antecedência" em relação à previsão inicial - vale ressaltar que o Botafogo não divulga prazos oficialmente, foram dados apurados pelo LANCE!. Diante do Macaé, atuou por 67 minutos e foi substituído na metade do segundo tempo.

O camisa 33 já voltou sendo escalado como titular do treinador Marcelo Chamusca. Voltou em grande estilo, vale lembrar: marcou um gol com um chute de fora da área - o segundo dele na atual temporada. A tendência é que a minutagem de Pedro Castro aumente na Taça Rio para ele recuperar totalmente o ritmo de jogo.



Fonte: LANCE! Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

Matheus Nascimento dá esperança após primeiro gol, mas Botafogo trabalha com cautela


Aos 17 anos, promessa veste a camisa 9 e cresce no elenco que vai disputar a Série B. Clube pula etapas pela necessidade, mas dá suporte para não queimar a grande joia dos últimos anos




O primeiro gol de Matheus Nascimento pelo Botafogo deu alívio e esperança. Ao jovem atacante, à torcida e ao clube. 20 jogos depois, o garoto desencantou e gerou ainda mais expectativa para o restante do ano. Sentimento que diretoria e comissão técnica tentam administrar com cautela.


Além da evolução de todo o time, a consolidação do garoto é um dos pontos positivos que o clube tenta tirar da participação ruim no Campeonato Carioca. Antes da estreia na Série B do Brasileirão, o grande foco da temporada, o Bota pode fazer até quatro jogos da Taça Rio, que servirão como preparação.


- Ele estava ansioso, porque é um jogador de muita qualidade técnica e a maior virtude dele, ele não estava conseguindo transferir para o jogo. Acredito que com esse gol ele vai ganhar confiança, e a tendência é ele crescer porque é um jogador de muito potencial - disse o técnico Marcelo Chamusca após a goleada sobre o Macaé.




Matheus comemora primeiro gol da carreira — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Os primeiros passos da carreira da promessa são precoces. Matheus completou 17 anos no último mês de março, mas praticamente não jogou pelo sub-20 do clube. Assinou o primeiro contrato profissional em 2020, ao completar 16 anos, e logo subiu para o elenco principal. No final da temporada, ganhou as primeiras chances.



Já são 20 partidas como profissional, sendo 11 na Série A de 2020. Número expressivo para um atleta tão jovem. A carência provocada pela dificuldade financeira faz o Bota pular etapas, o que tenta compensar com suporte tanto mental quanto físico.


Desde que assinou contrato, Matheus passou por uma transição de categorias e teve atenção especial da preparação física e da fisiologia do clube. Apesar da necessidade, também há cautela para não queimar quem é, hoje, o principal ativo do elenco. Por isso, o clube está no mercado para reforçar a posição.


- É um jogador que subiu do sub-17 direto para o profissional. Jogou poucos jogos no sub-20 e está tendo a oportunidade jogar em um momento que estamos trabalhando para encaixar melhor a equipe. Não era o momento ideal, mas na nossa necessidade tivemos que colocar o Matheus - explicou Chamusca.




Botafogo busca centroavante experiente para Série B (https://globoplay.globo.com/v/9459795/)


Com apenas 17 anos, o atacante se tornou uma das principais opções do time com as mudanças que aconteceram no elenco. Tanto que ganhou a camisa 9. Pedro Raul e Matheus Babi saíram, deixando apenas o garoto e outro jovem, Rafael Navarro, aos 21, como opções de centroavante. A diretoria busca um jogador mais experiente para a posição, mas planeja dar muitas chances aos mais novos.



O Botafogo volta a campo no próximo domingo, às 18h (de Brasília), no Nilton Santos, para disputar o jogo de ida da semifinal da Taça Rio, contra o Nova Iguaçu. A partida de volta acontece no dia 9 de maio. Quem passar encara Vasco ou Madureira.





"O Matheus é uma joia bruta que precisa ser lapidada. No ano passado, já começou a se destacar pela qualidade, desenvoltura. Marcou o primeiro gol no último jogo, o que é muito importante, dá confiança. Ele vai ser peça importante do Botafogo nesse ano, nesse recomeço do clube. Tem a percepção para a hora de jogar pelos lados e a hora de entrar na área. Tem qualidade na finalização também. É um atacante com uma característica peculiar. Tem tudo para brilhar.


Mas precisa de suporte, de blindagem. É um garoto de 17 anos que vai começar a ser assediado, a ser cobrado. O clube tem esse dever, precisa ir com cuidado com ele. Espero que o Botafogo consiga segurar esse garoto para prepará-lo o melhor possível, porque tem muita qualidade e muita inteligência de jogo."






"O Matheus Nascimento gera expectativa no mercado pelo seu desempenho na base, desde o sub-15. Para a sequência desse desenvolvimento, o ideal seria o aproveitamento no sub-20, mas como o calendário da base está totalmente comprometido desde o ano passado, a inclusão no elenco profissional faz sentido.


A partir daí, vejo duas interpretações distintas. Pela pouca idade, ele já se prova positivamente por sustentar a exigência do jogo no profissional, inclusive em diferentes funções desde que começou a ser utilizado. A demora em fazer o primeiro gol também influenciou nas atuações, com uma clara ansiedade por parte do jogador. Isso tende a se normalizar a partir de agora.


Por outro lado, o momento que o clube vive obviamente influencia no nível de jogo que o time pode apresentar, o que pode ser limitador para ele. Lembrando que o potencial e o seu valor de mercado são construções provenientes do que foi feito na base, como tantos outros exemplos. Kayky no Fluminense recentemente, Vinicius Jr. no Flamengo, Paulinho no Vasco..."



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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

quarta-feira, 28 de abril de 2021

Botafogo anuncia parceria para reformular programa de sócio-torcedor


Com a ajuda da empresa FENG, meta é fazer com que sócios se tornem "uma das receitas mais importantes" do Botafogo, afirma o CEO Jorge Braga.



O Botafogo anunciou na manhã desta quarta-feira uma parceria com o objetivo de reformular seu programa de sócio-torcedor. A FENG, empresa que atua no mercado esportivo nacional e internacional, foi a escolhida no processo de seleção.


+ Campeões pelo Botafogo querem ir à Fifa pleitear mundiais





Por meio do comunicado publicado em seu site oficial, o Botafogo explicou que promoveu um Request for Proposal (RFP), que consiste em um processo de reunião e avaliação de propostas de diferentes companhias.


"A nova parceria com a FENG atende as novas diretrizes do Botafogo na área comercial e marketing: todos os processos de negócios estão sendo revisitados e redesenhados, exigindo contrapartidas mínimas de performance e adimplência para licenciamento e patrocínio. Esses requisitos são apresentados e exigidos durante a concorrência (RFP) para atração e seleção de parcerias comerciais", diz um trecho do comunicado.




Programa de sócio-torcedor do Botafogo será reformulado — Foto: Vitor Silva/Botafogo



CEO do Botafogo, Jorge Braga disse que, com a reformulação do programa, espera que os sócios se tornem "uma das receitas mais importantes" do clube.


- O novo modelo irá privilegiar o estímulo ao crescimento de receita através do desenvolvimento de novas ofertas e experiências, e não somente em desconto de ingressos. Neste novo cenário, o programa pretende ser uma das receitas mais importantes receitas do Botafogo nos próximos anos, revertendo parte das perdas de sócios registradas recentemente. Vamos, mais do que nunca, precisar do apoio e do engajamento da nossa gloriosa torcida - afirmou o CEO.



Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro


Liderados por PC Caju, campeões querem ir à Fifa pleitear mundiais; Botafogo faz réplicas das taças


Craque sugere tornar embaixadores os jogadores da época para buscar reconhecimento dos títulos junto à entidade máxima do futebol. Gerson, Jairzinho e Roberto compram a ideia






PC Caju propõe ida de ex-jogadores do Botafogo à Fifa para reconhecimento de mundiais (Vídeo: https://globoesporte.globo.com/video/pc-caju-propoe-ida-de-ex-jogadores-do-botafogo-a-fifa-para-reconhecimento-de-mundiais-9469360.ghtml)



Depois de registrar três títulos mundiais no site oficial no ano passado, o Botafogo prometeu ir à Fifa pela oficialização das conquistas da Pequena Taça do Mundo de 1967, 1968 e 1970, torneio triangular sediado em Caracas, na Venezuela. A ideia ainda não foi adiante, mas os campeões se oferecem para representar o clube na entidade máxima do futebol.


A ideia parte de Paulo Cézar Caju, que participou das três conquistas. Em vídeo gravado por Raoni Seixas, pesquisador da história do clube e colecionador de camisas, o ex-ponta esquerda cobra um reconhecimento do Botafogo para os campeões em Caracas. PC sugere que ele e outros ex-jogadores alvinegros que também foram campeões mundiais com a seleção brasileira sejam nomeados para ir à Fifa e pedir o reconhecimento dos títulos a Gianni Infantino, presidente da entidade.


- Na época nós pegamos Barcelona, Peñarol, Santos, todos com jogadores famosos, e conquistamos três vezes o Mundialito de Caracas, mas isso nunca foi oficializado pela Fifa. O Botafogo tem hoje jogadores que foram campeões do mundo e residem no Rio de Janeiro: Gerson, Roberto Miranda, Jairzinho, eu.


- Se tivesse um reconhecimento do que esses jogadores fizeram pelo clube com um título de embaixadores, seria mais fácil. Imagina chegar um Gerson, um Jairzinho, um PC e um Roberto Miranda, acha que o Infantino não iria nos receber? São quatro campeões do mundo. É um dos erros de todos os dirigentes que passaram pelo clube. O Botafogo é tricampeão mundial - diz PC no vídeo.


+ Heróis dos títulos lembram conquistas da Pequena Taça do Mundo
+ Jogador, técnico, dirigente e professor: histórias de um herói em Caracas



O pesquisador Raoni Seixas com PC Caju — Foto: Arquivo pessoal


Na época, o torneio não entregou as taças físicas aos campeões, por isso o Botafogo mandou confeccionar esses troféus exatamente como eram. Eles estão em destaque no Centro de Memória do clube desde janeiro passado, mas a pandemia dificulta a visita dos torcedores ao local. O grande benemérito e curador do espaço Luiz Felipe Carneiro foi quem tomou conta do processo.


- Fizemos os troféus em tamanho maior, mas o design é fiel aos da época. A visitação ao Centro de Memória está sendo retomada agora - comentou ao ge.


+ Jornal da época aponta que troféu de 1968 foi roubado


Em abril do ano passado, uma semana após o clube registrar os títulos como mundiais em seu site oficial, o ge procurou a Fifa, que disse não considerar o Torneio de Caracas como mundial. Passado mais de um ano, a entidade ainda não recebeu nenhuma solicitação oficial do Botafogo.


O clube vê com bons olhos a proposta de PC Caju, que faz parte de uma geração muito valorizada pelos alvinegros, e ainda quer o reconhecimento dos títulos de Caracas.



Botafogo confecciona réplicas das taças do Torneio de Caracas — Foto: Arquivo pessoal/Luiz Felipe Carneiro


A reportagem entrou em contato com os ex-companheiros de PC Caju tanto naquele Botafogo quanto na Seleção que conquistou a Copa do Mundo de 1970. Todos concordaram com a ideia. Roberto Miranda e Gerson também reconhecem os títulos como mundiais e se colocam à disposição do Botafogo para ajudarem no pleito junto à Fifa.


- Eu faria com maior prazer, e isso seria muito bom para o Botafogo. Eu iria com maior carinho. Isso tem que ser reconhecido, fomos campeões mundiais. Eu aceitaria fazer parte, sim - afirmou Roberto.


- A iniciativa é válida. Isso já vem sendo reivindicado há muito tempo pelo Botafogo e é mais do que justo. Acho até que pode juntar mais gente daquele time. Quanto mais gente, melhor - defendeu Gerson.



Gerson foi protagonista em uma das conquistas, em 1968 — Foto: Vitor Silva/Botafogo



Um dos maiores ídolos alvinegros de todos os tempos, Jairzinho concorda com os colegas e pede um maior envolvimento do Botafogo na questão. O Furacão da Copa de 70 lembra com carinho dos torneios vencidos em Caracas.


- Tudo que for em prol de melhorar o Botafogo, eu estou dentro. Agora, tem que ter alguém para investir nessa ideia, o clube tem que ajudar também. Acho muito válido. Comecei a jogar no Botafogo em 1960 e só parei em 1975, sou muito grato e fico muito feliz de ter ajudado esse clube.


- Eu lembro com muita alegria desses campeonatos, foi um momento excepcional de todos que compartilharam daquilo. Ajudou a dar muito mais popularidade ao Botafogo, a fazer o clube ser ainda mais conhecido. Foram conquistas muito importantes - declarou Jairzinho.




Carlos Roberto fala sobre títulos conquistados em Caracas (Vïdeo: https://globoesporte.globo.com/video/boletim-do-bota-alvinegro-registra-tres-titulos-mundiais-e-vai-buscar-reconhecimento-8478295.ghtml)


A copa internacional disputada na capital da Venezuela foi criada logo após o Mundial de 1950, sediado pelo Brasil. O torneio foi disputado até os anos 70 e teve alguns nomes, mas ficou conhecido como Pequena Taça do Mundo. Além de equipes sul-americanas, competiram gigantes de Espanha, Inglaterra, Itália, Portugal e de outros países do Leste Europeu. Também participaram seleções nacionais, como a da Argentina.


Nas três edições que participou, o Botafogo passou por clubes como Barcelona, Benfica e Peñarol, fora as seleções argentina e soviética. Além do time alvinegro, outros brasileiros venceram o torneio: Bangu, Corinthians, Cruzeiro e São Paulo.



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Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

terça-feira, 27 de abril de 2021

De reforço para a base a titular do time profissional: Paulo Victor vive início intenso no Botafogo


Inspirado em Marcelo e Nilton Santos, lateral-esquerdo de 20 anos aproveita oportunidades com Marcelo Chamusca e conquista torcida: "Sonho de criança sendo realizado"



A história de Paulo Victor com o Botafogo ainda é curta, mas já é intensa. Em poucos meses, o jovem lateral-esquerdo passou de reforço para a base a titular do time profissional. Principal nome para a posição a um mês da estreia na Série B, o garoto de 20 anos comemorou o início de temporada, que "não poderia ser melhor".


- Jogar no profissional de um clube gigante como o Botafogo é um sonho de criança sendo realizado. Até chegar aqui, passei por muitas coisas, muitas dificuldades, não é fácil. É uma provação a cada dia - contou ao ge.


- Posso dizer que já cheguei no profissional preparado, porque sempre soube que a oportunidade apareceria a qualquer momento. O garoto, na base, quer chega em cima e mostrar o que sabe. Foi uma sensação muito boa, única mesmo, ainda mais porque a estreia foi logo num clássico contra o Vasco - continuou.


+ CEO diz que "se fosse empresa, Botafogo já teria falido há tempos"
+ Durcesio analisa S/A com cuidado: "Tem que sair perfeito"




Em início no profissional, Paulo Victor vive bom momento com a camisa do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


A estreia de PV no profissional foi quase por acaso, e o jovem virou uma grata surpresa. Antes de fazer o primeiro jogo, contra o Vasco, em 21 de março, nada menos que três opções para a posição tiveram problemas. Hugo e Guilherme estavam no departamento médico, e o zagueiro Sousa foi improvisado até contrair a Covid-19.



Um jogo antes, Chamusca chamou o garoto que havia sido contratado para o sub-20 recentemente, em novembro de 2020. Ficou no banco contra o Bangu e, na rodada seguinte do Campeonato Carioca, já estava em campo. Desde então, só saiu do time em dois jogos para dar lugar a Rafael Carioca. Mas logo retomou a posição no clássico contra o Fluminense.


- Nos primeiros jogos, comecei mais tímido, preocupado em fazer bem a primeira função do lateral, que é defender. Com as partidas, fui me soltando mais e ganhando confiança, chegando mais ao ataque e ajudando muito mais no setor ofensivo. E os meus companheiros me ajudaram muito. Estou bem ambientado, sou muito bem tratado e isso ajuda muito no meu crescimento - disse.


Os oito jogos com o time principal, sendo seis como titular, já renderam a PV uma atenção especial do torcedor, que hoje considera o lateral como titular absoluto da posição. No momento, Chamusca tem Guilherme e Rafael Carioca aptos a jogar e Hugo em fase final de recuperação. A última atuação, com participação em gols da goleada por 4 a 0 sobre o Macaé, aumentaram a moral do jovem.


+ Paulo Victor foi bem em goleada sobre o Macaé


PV já jogou no profissional do Nova Iguaçu, que o emprestou ao Bota. O contrato vai até o final deste ano, com opção de compra, o que já é analisado com carinho pela diretoria. Agora, tenta corresponder no principal desafio do clube na temporada: o retorno à Série A. Para isso e também para ir ainda mais longe na carreira, ele se inspira em grandes nomes da posição do passado e do presente, como Marcelo e Nilton Santos.





Paulo Victor foi bem em goleada cobre o Macaé. Veja os melhores momentos



Bate-bola com PV



Inspirações


- Minhas inspirações são o Marcelo, do Real Madrid, o Renan Lodi e o Nilton Santos. Já vi muito vídeo dele. Impressionante o que fazia, sem falar que é um dos maiores ídolos do Botafogo.


Preparação para Série B


- Alguns jogadores mais experientes do clube e alguns que já disputaram a Série B já me disseram como é o campeonato. É muito disputado, jogos complicados, e esse ano com grandes equipes envolvidas. Estamos nos preparando bem para recolocar o Botafogo no seu lugar.


Carinho da torcida


- Agradeço demais o carinho da torcida, fundamental nesse meu início aqui no Botafogo. E podem esperar sempre o melhor de mim. Nunca faltará vontade nem força para vencer. Tenho isso em mim desde pequeno.


O que pode melhorar?


- Preciso pegar mais experiência. No sub-20 a bola não para, está sempre em movimento. No profissional é tudo mais cadenciado, justamente pelos jogadores terem mais experiência. O Chamusca me deixa bem à vontade para fazer o que eu sei. E é bom ter o aval do treinador. Eu me sinto bem à vontade.



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Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

segunda-feira, 26 de abril de 2021

CEO do Botafogo diz que "se fosse uma empresa, o clube já teria falido há tempos"



Jorge Braga faz diagnóstico após mais de um mês de imersão no Botafogo; alto custo do Estádio Nilton Santos, objetivo do time na Série B e S/A estão entre os temas abordados



O silêncio acabou. Depois de mais de um mês do anúncio de Jorge Braga para o cargo de CEO, o executivo se pronunciou na tarde desta segunda-feira por meio do site oficial do Botafogo. O diagnóstico do economista é negativo, mas ele acredita que o clube está no caminho da mudança.


Para alterar a situação do clube com dívida superior a um bilhão de reais, o CEO prioriza quatro etapas: "parar a hemorragia do caixa; reestruturar o modelo de negócio (custos vs. receitas) que é historicamente deficitário; captar novos recursos em quantidade e forma suficientes para podermos, por último, enfrentar e reestruturar a dívida bilionária".


- A situação do clube é desafiadora em todos os sentidos. Do caixa ao futebol, temos tudo para fazer. Não basta saber o quê mas também o como. Se fosse uma empresa, o Botafogo já teria falido há tempos. Devem existir poucos clubes no mundo com uma relação dívida/receita igual à nossa que ainda estejam vivos - disse.


Um dos assuntos abordados por Jorge Braga foi o alto custo de manutenção do Nilton Santos. Ele reconhece a importância do estádio para o clube e a torcida, mas frisa que o prejuízo diário chega a R$ 20 mil, o que agrava com o período sem jogos e a falta de bilheteria.


Quanto ao desempenho esportivo e as metas do time na temporada, Jorge deixou claro que o "único objetivo realista é perseguir o 4º Lugar" na Série B visando recuperar as receitas que o clube terá direito quando voltar à primeira divisão. Por isso, ele diz que será iniciado um "trabalho de reestruturação da parte de análise de mercado dos atletas" para melhorar o processo de negociações.


+ Análise: goleada sobre o Macaé não apaga campanha ruim do Botafogo no Campeonato Carioca





Jorge Braga, CEO do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo



O executivo deixou de lado os planos e optou por destacar as ações que foram realizadas desde a sua chegada ao Botafogo, na segunda quinzena de março:


Fizemos uma força-tarefa para cumprir o prazo das demonstrações financeiras, garantindo a transparência e qualidade dos números que lá estão;

Alteramos o Código de Ética de todos os funcionários incluindo gestão de informações confidenciais, conflitos de interesse, partes relacionadas etc.;

Revisitamos e redesenhamos todos os processos de negócio exigindo contrapartidas mínimas de performance e adimplência para licenciamento e patrocínio;

Instituímos a exigência de concorrência (RFP) para atração e seleção de parcerias comerciais;
Criamos novos controles de gestão de ativos imobilizados;

Mudamos toda a parte administrativa para uma única grande sala de reunião no estádio Nilton Santos, colocando todos os gestores juntos, quebrando silos e paredes, melhorando a comunicação e o tempo de decisão e liberando espaço nobre na sede;

Iniciamos um mapeamento do real perfil da dívida, incluindo ônus reais sobre imóveis e contencioso jurídico.



Entre as realizações, está a criação do "Comitê de Caixa" para identificar quais dívidas são possíveis de serem quitadas no momento e como negociar com os credores. Para cortar gastos, o CEO propôs a análise de contratos, fornecedores, prestadores de serviço e colaboradores.


Tema que mexe com o torcedor, a S/A também foi citada pelo executivo. O CEO destacou quatro pilares fundamentais para o sucesso do modelo e afirmou que, enquanto os requisitos não forem atendidos, é um risco colocar o projeto em prática.


- Para funcionar, ele precisa ter quatro pilares fundamentais que não podem ser descuidados: Credibilidade de quem o conduz; Segurança jurídica e financeira para ambos investidores e Clube; Destinação específica e clara de recursos para o futebol (profissional e base) e retorno atraente para investidores profissionais e individuais. Não atender de forma eficaz a qualquer destes requisitos é por em risco a única chance do BFR de sair deste ciclo vicioso em que se encontra. O Botafogo tem pressa, mas não pode errar mais. Ou o balanço de consequências será inevitável - concluiu.




Melhores momentos: Botafogo 4 x 0 Macaé pelo Campeonato Carioca 2021



Leia a carta na íntegra:

"Após mergulhar em todas as áreas e conversar com integrantes do universo do Botafogo, incluindo conselheiros, beneméritos, diretores, sócios e torcedores, e após 30 dias de total imersão, me sinto em condições de me manifestar.


A situação do clube é desafiadora em todos os sentidos. Do caixa ao futebol, temos tudo para fazer. Não basta saber o quê mas também o como. Se fosse uma empresa, o BFR já teria falido há tempos. Devem existir poucos clubes no mundo com uma relação dívida/receita igual à nossa que ainda estejam vivos.


Porém, a parte mais importante desta transformação é a visão e a convicção da mudança radical de práticas amadoras, que já aconteceu com a nova gestão liderada pelo Presidente Durcesio Mello. Mudar uma cultura centenária requer primeiro coragem e convicção, e isto, com a sua liderança, este time tem de sobra.


Segundo a minha visão de CEO, o projeto possível para o Botafogo tem quatro etapas que precisam ser executadas com urgência e precisão: parar a hemorragia do caixa; reestruturar o modelo de negócio (custos vs. receitas) que é historicamente deficitário; captar novos recursos em quantidade e forma suficientes para podermos, por último, enfrentar e reestruturar a dívida bilionária.



Mas para tanto é necessário primeiro estabelecer uma fundação de governança, transparência e credibilidade. Tudo fácil de falar e difícil de fazer!


Meu estilo é falar menos de planos e mais de realizações. Mas considero importante contar o que acredito ser o caminho daqui pra frente, junto com o que fizemos nos últimos 30 dias, desde a minha chegada:


Em Governança:


a) Fizemos uma força-tarefa para cumprir o prazo das demonstrações financeiras, garantindo a transparência e qualidade dos números que lá estão;


b) Alteramos o Código de Ética de todos os funcionários incluindo gestão de informações confidenciais, conflitos de interesse, partes relacionadas, etc.;


c) Revisitamos e redesenhamos todos os processos de negócio exigindo contrapartidas mínimas de performance e adimplência para licenciamento e patrocínio;


d) Instituímos a exigência de concorrência (RFP) para atração e seleção de parcerias comerciais;


e) Criamos novos controles de gestão de ativos imobilizados;


f) Mudamos toda a parte administrativa para uma única grande sala de reunião no estádio Nilton Santos, colocando todos os gestores juntos, quebrando silos e paredes, melhorando a comunicação e o tempo de decisão e liberando espaço nobre na sede;


g) Iniciamos um mapeamento do real perfil da dívida, incluindo ônus reais sobre imóveis e contencioso jurídico.


Na Gestão do Caixa, reestruturamos e centralizamos todos os processos críticos de fornecedores, compras, e pagamentos e criamos um “Comitê de Caixa” liderado pelo Vinícius Assumpção, nosso VP Geral e Financeiro, que se reúne diariamente para entender e decidir o que se pode e/ou o que se consegue pagar. E como negociar com os credores.


Para mudar o historicamente deficitário modelo de negócios, revisitamos todos os principais custos, desafiando-os individualmente, passando por uma criteriosa análise de contratos, fornecedores, prestadores de serviço e colaboradores, sob a ótica da nova realidade de receitas que é estar na Série B. E fica muito claro que teremos que fazer duros e necessários cortes que passarão necessariamente por enxugar quadros, serviços, estruturas e repensar esportes e negócios que sejam deficitários. Mas sempre com responsabilidade e zelo por nossos sócios, funcionários e atletas.



Ainda falando em realidade, toda vez que acesso o Nilton Santos me impressiono com a grandeza das dimensões, da beleza do estádio, da importância que ele tem para nossa torcida e do prejuízo diário que chega a R$ 20 mil reais, que precisamos resolver em meio a esta pandemia, sem jogos e bilheteria.


Na dimensão das receitas de médio/curto prazo, nada se compara àquelas que receberemos ao voltar à Série A do Campeonato Brasileiro. Serão mais de R$ 100 milhões quando se somam as receitas de transmissão (abertas e pay-per-view) com a valorização das propriedades de marca e patrocínios.


Entendo e respeito profundamente o desejo da torcida por títulos mas, frente à nossa dura realidade, nosso único objetivo realista é perseguir o 4º Lugar no Campeonato que começa agora no fim de maio, e voltarmos para a Série A, de onde nunca deveríamos ter saído. Qualquer coisa diferente disso é pedir para fracassar.


E, também por isso, teremos que acelerar a transformação do time que já começou. Precisamos selecionar, atrair e contratar alguns reforços com a máxima assertividade. E para tanto faremos um sacrifício financeiro desproporcional à realidade do clube, mas fundamental para termos chance de subir.


Vale ressaltar que, apoiados por uma consultoria externa, começaremos um trabalho de reestruturação da parte de análise de mercado dos atletas, reunindo competências numa nova área que se reportará a mim e à Presidência, prestando melhores serviços ao Eduardo Freeland, nosso Diretor de Futebol, liberando seu tempo para focar em performance, e garantindo melhores negociações e valorização (valuation) do nosso maior ativo que são os direitos econômicos federativos.


Quanto à reestruturação da dívida, é evidente que não existe uma solução simples. Se alguém disser o contrário está muito equivocado. Tenho muita esperança no novo marco regulatório que está sendo discutido no Congresso, assim como a natural evolução das alternativas legais disponíveis (p.ex: recuperação judicial) que estão em curso, dado que o cenário é parecido para todos os times do Brasil, mas nada disto ainda é um fato.



Por último, quero falar do projeto da S/A ou qualquer outro modelo que permita captar recursos para enfrentarmos esta dívida bilionária. Para funcionar, ele precisa ter quatro pilares fundamentais que não podem ser descuidados: Credibilidade de quem o conduz; Segurança jurídica e financeira para ambos investidores e Clube; Destinação específica e clara de recursos para o futebol (profissional e base) e retorno atraente para investidores profissionais e individuais. Não atender de forma eficaz a qualquer destes requisitos é por em risco a única chance do BFR de sair deste ciclo vicioso em que se encontra.


O Botafogo tem pressa, mas não pode errar mais. Ou o balanço de consequências será inevitável.


Encerro pedindo à gloriosa torcida que não nos abandone agora. Precisamos de sua paixão e de seu apoio, incondicionais. Não tenho ilusões de que alguém conseguirá mudar essa realidade sozinho, mas vocês podem contar comigo neste enorme desafio".



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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Chamusca diz que Botafogo cumpriu obrigação de vencer com autoridade: "Muita coisa positiva"


Treinador fica satisfeito com produção diante do Macaé e avalia trabalho de olho na Série B






Melhores momentos: Botafogo 4 x 0 Macaé pelo Campeonato Carioca 2021



Marcelo Chamusca ficou satisfeito com a vitória do Botafogo sobre o Macaé por 4 a 0, neste domingo, na despedida da Taça Guanabara. Em entrevista coletiva, o treinador afirmou que a equipe cumpriu a obrigação de vencer com autoridade o lanterna do Carioca.


- Acho que a mecânica que foi trabalhada ao longo da semana foi muito boa. Os jogadores, inclusive, tiveram uma fidelidade muito grande. E nós tivemos no primeiro tempo um controle muito bom do jogo. O adversário pouco nos atacou, pressionamos muito. Conseguimos recuperar muito a bola no campo deles. E o goleiro deles trabalhou muito bem. Foi um jogo em que fizemos muitas finalizações, sendo que acertamos algumas vezes e fizemos quatro gols. A obrigação do Botafogo era vencer o jogo e vencer com autoridade. Independente da fragilidade ou não do adversário. E foi isso que nós fizemos.


- Fizemos um jogo só que em um momento do segundo tempo, quando fizemos as substituições, perdemos o controle pelas substituições que acabaram entrando, mas depois voltamos a controlar. Terminamos o jogo jogando muito bem. O trabalho na semana foi para que tivéssemos imposição. E tivemos 62% de posse de bola, 20 finalizações e para que pudéssemos terminar vencendo. Uma vitória que para nós é importante. E vencemos com autoridade. Teve muita coisa positiva - avaliou o comandante.



Fora das semifinais do estadual, o Botafogo disputará a Taça Rio - enfrentará o Nova Iguaçu. Em maio, começará a disputa da Série B. Na avaliação do treinador, o Botafogo precisa evoluir para voltar à Série A:


- Se tem uma coisa positiva ao longo deste período é que jogamos bastante contra adversários com características diferentes. Jogos com mais pressão e menos pressão. Pegamos adversários de bloco baixo, adversários que pressionaram a gente. Rodamos bastante. Hoje eu tenho um conhecimento, que é o lado mais positivo. Hoje eu tenho conhecimento dos nossos atletas. E isso nos dá uma condição de construção, que fizemos na última semana e vínhamos tentando com certeza dificuldade pelo tempo que não tivemos de treinos. Mas, com conhecimento maior da característica dos atletas, ter um conhecimento maior do clube, dos encaixes.


- O futebol na verdade é você conseguir encaixar os jogadores dentro de uma mecânica que você possa ter equilíbrio e atacar. Com mais tempo de treino, hoje já conseguimos apresentar um volume maior. Mas precisamos evoluir em vários aspectos. Hoje melhoramos nossa efetividade, nossas finalizações e gols marcados. Hoje evoluímos, mas precisamos ainda evoluir, porque vamos ter jogos em que não teremos oportunidade igual contra o Macaé. Temos que crescer na consistência defensiva. Já apresentamos no jogo contra o Fluminense uma consistência maior. E quando tivermos fazendo nossas construções, melhorar nas construções pós-perda. Mas isso só se consegue com semana cheia para treinar.



Marcelo Chamusca, técnico do Botafogo, na goleada sobre o Macaé — Foto: Jorge Rodrigues/AGIF



Mais respostas de Chamusca


Jogadores que saíram


- Todos os atletas que saíram ao longo da competição, quando iniciamos o trabalho, eram jogadores que tinham contrato com o Botafogo e não tinham nenhuma proposta oficial para eles. Era natural que a gente utilizasse. Não existia nenhum indicativo. Tinha algumas especulações, como no caso do Babi, no caso do Nazário, do próprio Benevenuto. Mas a proposta oficial não tinha. O próprio Zé Welison também foi um processo parecido. Utilizamos porque entendemos que os jogadores já tinham uma mecânica e um entrosamento interessante e iam abreviar um pouco a nossa construção e entrosamento da equipe por termos jogadores que se conheciam um pouco mais. Apesar de entendermos que existia uma questão de desgaste para eles. Acabaram surgindo propostas que foram interessantes para eles e para o clube. E a vida de cada um segue.


Rickson


- Em relação ao Rickson, ele é um jogador que tem contrato, vem evoluindo nos jogos. Não é porque ele fez um gol hoje. Ele fez um gol por mérito. Mas ele fez um jogo muito bom hoje. No jogo do Fluminense ele também fez um jogo muito consistente. E aqui trabalhamos na perspectiva de análise permanente de performance. Em todas as semanas, em todos jogos, vamos continuar analisando e mantendo o nosso trabalho, a organização da equipe.


- A implementação da mecânica não está atrelada a jogador A ou B. Independente do jogador que vai fazer a função, nós vamos e já estamos tentando estabelecer. É dessa forma que vamos continuar trabalhando. Caso tenhamos a opção de outro jogador, e isso pode acontecer, para o lugar do Rickson, ele vai entrar para exercer basicamente a mesma função que o Rickson. Estamos buscando uma mecânica, estamos aprimorando essa mecânica nessas semanas cheias que tivemos. E o ideal é que continuemos analisando os jogadores que estão performando melhor.



PV é titular?


Em relação ao PV, ele é um jogador que tem essa virtude, essa qualidade, de ter uma visão muito boa nessa última bola, naquele espaço. E como nós temos jogadores mais com características de atacar com bola rápida... Por exemplo, quando tínhamos o Babi, optamos pela opção de fazer o jogo aéreo com o Babi. Com Nascimento, com Ronald, com Ênio, com Marcinho, com Felipe e com o próprio Marco Antônio, temos a opção de bola rápida. Com o PV treinamos a opção de bola rápida. E uma parte do treino foi isso de jogo que chamamos de combinação com posicionamento de bola rápida, por conta da característica dos nossos jogadores.


- E o PV vem evoluindo, vem maturando, porque é um jogador jovem que vem tendo as primeiras oportunidades no profissional. Não temos neste momento nenhuma intenção de irmos ao mercado buscarmos lateral-esquerdo. Temos na posição quatro jogadores. Além do Guilherme e do PV, temos o Rafael Carioca e o Hugo, que está voltando de lesão. Então, estamos muito bem servidos na posição.


Warley


O Warley é lateral de origem, então, não é nenhuma improvisação. Ele consegue bem fazer bem o corredor. Principalmente na recomposição defensiva e pode ser usado tranquilamente. Mas também temos a intenção, independente da atuação do Warley, de trazer um jogador para disputar posição com o Jonathan. É só questão de tempo e acharmos no mercado. Mas está muito difícil neste momento achar um jogador com a característica que vai nos ajudar na montagem do elenco para a Série B


Pedro Castro


O Pedro Castro encaixou muito bem, desde o primeiro jogo, se eu não me engano, fez a estreia contra o Resende. Ele fez um jogo bem consistente, é um jogador que tem um bom controle. Um jogador que joga por dentro. E dá muita opção de saída para a linha defensiva e consegue ter ações bem interessantes no último terço do campo. Como o chute de fora da área, ele rifa bem a bola. É um jogador que nos primeiros jogos encaixou muito bem na mecânica da equipe. E eu concordo que quando ele machucou, tivemos muita dificuldade dentro do nosso elenco para substituí-lo e acharmos um jogador com suas características.



- Não só características posição-função como falamos. É um jogador maduro, muito experiente, que jogou em várias equipes. E isso traz um diferencial para o Botafogo. E eu não acho que é coincidência, não. E à medida que formos entrosando a equipe, a tendência é que ele até jogue melhor e evolua. Ele ficou mais de um mês sem jogar e fez um bom jogo. Fez o primeiro gol e isso deu uma aliviada. Estávamos muito ansiosos. É um jogador muito importante para nós e vamos continuar com uma ideia onde ele possa trabalhar em alguns momentos como volante e até mais adiantado também.


Orientações na parada técnica


Na parada técnica quando eu cobrei dos jogadores diminuir a inversão com bola longa, porque a característica do adversário, eles montavam uma linha de seis jogadores. E quando tentamos fazer a inversão em bola longa, eles balançavam e fechavam bem os espaços. Trabalhamos ao longo da semana esta última linha, esta linha de seis, mas atacar com a bola no chão, como fizemos no segundo tempo. E foi isso que cobrei dos jogadores.


- Acho que nós tivemos muito controle no primeiro tempo, tivemos quatro ou cinco oportunidades de abrir, mas o time estava muito ansioso nessa última bola. Mas a partir do momento que fizemos o primeiro gol, aí deu um pouco mais de confiança, de forma mais natural, sem controlar as ações. E crescemos. Depois do segundo gol e das substituições, até perdemos um pouco de controle ao longo de cinco minutos. Mas depois o time se ajustou e em um trabalho de pé em pé conseguimos criar boas oportunidades. Então, o que eu cobrava da equipe era um ataque maior nas linhas adversárias e atacar mais nos corredores com bola no chão.


Matheus Nascimento


É um jogador muito jovem. Se você for analisar o histórico dele. É um jogador que subiu do sub-17 direto para o profissional. Jogou poucos jogos no sub-20 e está tendo a oportunidade jogar em um momento que estamos trabalhando para encaixar melhor a equipe. Não era o momento ideal, mas na nossa necessidade tivemos que colocar o Matheus. Ele estava ansioso, porque é um jogador de muita qualidade técnica e a maior virtude dele, ele não estava conseguindo transferir para o jogo. Hoje ele conseguiu. Acredito que com esse gol ele vai ganhar confiança e a tendência é ele crescer porque é um jogador de muito potencial.



Planejamento para a Taça Rio


Na verdade, a nossa ideia é utilizar a nossa equipe principal para iniciar a competição (Taça Rio). O que vai acontecer durante a competição vai depender do calendário proposto pela federação do Carioca. Então, agora no vestiário, eu já conversei com Freeland, que vai conversar com a Federação sobre as datas. E vamos semana a semana, com calma, em cima das datas, fazer o nosso planejamento, tentando melhorar a nossa equipe. Mas o Botafogo quando entra em qualquer competição tem que jogar para vencer. Tem jogar para ter resultado. Eu vim aqui para buscar os três pontos, não vim aqui para empatar. Vim aqui para buscar os objetivos.


Importância da vitória


A vitória é muito importante pelo momento. Vínhamos de uma sequência de empates. Empatamos demais alguns jogos que tivemos condições de vencer. E isso causa um desgaste para todos, não só para o treinador. E sentimos nos jogadores as dificuldades. As vitórias são importantes dentro do nosso cenário, do imediatismo que é o nosso futuro. O que te garante continuidade e crescimento são os resultados. Deveria ser o inverso. E não é só ganhar. Poderíamos ter vindo aqui, ter ganhado, muitos adversários ganharam do Macaé, mas ganhamos com autoridade, construindo, fizemos gols com construção de jogadas. E isso nos dá um alento que a equipe está começando a assimilar e ter uma mecânica de jogar.



Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro — Rio de Janeiro

domingo, 25 de abril de 2021

Pedro Castro faz golaço, Matheus Nascimento desencanta, e Botafogo goleia o Macaé pela Taça Guanabara


Com o resultado, o Botafogo encara o Nova Iguaçu na Taça Rio, enquanto o Macaé está rebaixado para a segunda divisão do futebol carioca





Pedro Castro acertou um lindo chute de fora da área (Foto: Divulgação/Botafogo)



Acabou a sina. De volta ao estádio Nilton Santos, o Botafogo goleou o Macaé por 4 a 0, em partida válida pela última rodada da Taça Guanabara, na noite deste domingo. Após um primeiro tempo sem gols, Pedro Castro, Rickson, Sousa e a joia Matheus Nascimento marcaram os gols do Glorioso. Com a vitória, o Alvinegro conseguiu a primeira vitória no Campeonato Carioca desde o dia 28 de março.


> Veja quem entrou em campo pelo Botafogo na temporada 2021

Com o resultado, o Botafogo encara o Nova Iguaçu na fase semifinal da Taça Rio. O Macaé, por sua vez, está rebaixado para a segunda divisão do futebol carioca, com apenas um ponto conquistado.



EFEITO PEDRO CASTRO

Recuperado de uma subluxação na patela do joelho esquerdo, Pedro Castro voltou ao time do Botafogo após ficar oito jogos de fora. Dentro de campo, ele mostrou porque a equipe sentiu sua falta. Logo aos sete minutos de jogo, o camisa 33 enfiou uma linda bola para Marco Antônio, que dentro da área, cortou a marcação e chutou rente à trave.

Participativo, Pedro Castro foi o melhor jogador do Botafogo durante o primeiro tempo. Aos 31 minutos, Marco Antônio tentava jogada na entrada da área, mas a zaga do Macaé cortou. No entanto, a bola caiu no pé do camisa 33, que bateu forte e obrigou Ricardo a fazer grande defesa.

NA TRAVE

O Botafogo tentou aproveitar a falta de atenção da última linha de defesa do Macaé para criar mais uma jogada de perigo. Um minuto depois da parada técnica, Ricardinho enfiou boa bola para Marco Antônio, que ajeitou o corpo e bateu com força na trave. A bola ainda bateu no goleiro do Macaé, mas a bola não voltou ao gol.

SUSPENSE

Apesar de algumas boas chances criadas, o Botafogo não conseguiu convertê-las em gol. Além disso, o Macaé, mesmo sem criar chances claras, chegou a ter mais posse de bola em determinado momento do primeiro tempo. Sem conseguir dominar o pior time do campeonato, o Alvinegro foi aos vestiários com a necessidade de melhorar.

GOL DE PLACA

O Botafogo voltou ligado do intervalo e logo conseguiu o gol. Aos seis minutos, PV recebeu lançamento pela esquerda, passou pela marcação com facilidade e tocou para Pedro Castro. O meia, de fora da área, soltou uma bomba no ângulo do goleiro Ricardo para abrir o placar

SAI ZICA

O Botafogo chegou ao segundo gol com um jogador que vinha sendo criticado pela torcida e que tem contrato apenas até o dia 31 de maio deste ano. Após boa construção de jogada ofensiva, PV encontrou Rickson dentro da área. O volante domina, ajeita e bate rasteiro e no canto, sem chances para Ricardo.

BOTAFOGO RELAXA, E MACAÉ TENTA

Depois do segundo gol, o Botafogo relaxou um pouco na partida e não imprimiu o mesmo ritmo que apresentou no começo do segundo tempo. Dessa forma, o Macaé não foi bobo e se lançou ao ataque. No entanto, apesar de chegar até área do Alvinegro, os visitantes não conseguiram levar perigo ao gol de Douglas Borges.

BOTAFOGO MATA O JOGO

Aos 41 minutos, o Botafogo botou um ponto final na partida. Depois de cobrança de escanteio curto, Matheus Nascimento desviou de cabeça e Kanu, da entrada da pequena área, conseguiu a finalização. Sousa apareceu debaixo da linha para fazer o terceiro do Alvinegro.

TEVE TEMPO PARA O GOL DA JOIA

Finalmente saiu o gol de Matheus Nascimento pelo Botafogo. Ênio fez boa jogada individual, passou pela marcação com facilidade e tocou para Matheus Nascimento, que de frente pro gol, escolheu o canto esquerdo de Ricardo e guardou.



FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO X MACAÉ

Data/Hora: 25/04/2021, às 18h
Local: Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Alexandre Vargas Tavares de Jesus
Assistentes: Rachel de Mattos Bento e Thayse Marques Fonseca
Quarto árbitro: Andrew Ferreira de Mello

> Veja a tabela do Campeonato Carioca

Cartões amarelos: Ryckelmy, Helton (MAC)
Cartões vermelhos: -
Gols: Pedro Castro (1-0) (05'/2ºT) Rickson (2-0) (17'/2ºT) Sousa (3-0) (41'/2ºT) Matheus Nascimento (4-0) (44´/2ºT)

BOTAFOGO (Técnico: Marcelo Chamusca)
Douglas Borges; Jonathan (Warley 19'/2ºT), Kanu, Sousa e Paulo Victor; Luiz Otávio, Ricardinho (Marcinho 01'/2ºT) e Pedro Castro (Matheus Frizzo 22'/2ºT); Felipe Ferreira (Ênio 35'/2ºT), Marco Antônio (Ronald 19'/2ºT) e Matheus Nascimento.

MACAÉ (Técnico: Luciano Lamóglia)
Ricardo; Rossales, Helton Matheus, Álvaro e Taira; Antônio (Dudu 19'/2ºT)), Ronan, Ryckelmy (Maicon 22'/2ºT) e Wallacer; Edy (Patrick 38'/2ºT).



Fonte: GE/João Alexandre Borges/Rio de Janeiro (RJ)


Matheus Nascimento e David Sousa marcam primeiro gol profissional pelo Botafogo


Joia alvinegra acredita que gol vai trazer mais tranquilidade para a sequência, enquanto o zagueiro afirma que equipe usará Taça Rio como preparação para "chegar voando" na Série B



O Botafogo encerrou sua participação na Taça Guanabara eliminado da fase decisiva do Carioca, mas com uma goleada sobre o Macaé po 4 a 0, com direito a primeiro gol da joia da base Matheus Nascimento e também do zagueiro David Sousa.


O atacante Matheus Nascimento marcou o terceiro da equipe e afirmou que a partir de agora espera ter mais tranquilidade para balançar a rede outras vezes.


- Graças a Deus consegui fazer o primeiro gol como profissional. Agradecer minha família e a Deus. Agora vou estar mais tranquilo para fazer os próximos gols.



Matheus Nascimento comemora primeiro gol como profissional do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Motivado com o primeiro gol, o zagueiro David Sousa acredita que a Taça Rio servirá de preparação para a Série B do Brasileiro. O Botafogo encara o Nova Iguaçu na semifinal do torneio para as equipes que não se classificaram para a semifinal estadual. O Vasco, na outra chave, pega o Madureira.



- Muito feliz de ter abraçado essa oportunidade, feliz também com o gol. O gol foi meu, o Kanu tentou jogar um papo fora, mas o gol foi meu e depois pago um jantar para ele. Vamos usar a Taça Rio como forma de preparação para chegar voando na Série B. Esse é o nosso objetivo.



Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeir

Botafogo x Macaé: veja escalações, desfalques e arbitragem



Tudo o que você precisa saber sobre o confronto da 11ª rodada do Campeonato Carioca






— Foto: Infoesporte



Botafogo e Macaé se enfrentam às 18h (de Brasília) deste domingo, no Estádio Nilton Santos, pela última rodada da primeira fase do Campeonato Carioca. Ambos já estão eliminados da Taça Guanabara.


+ Acompanhe em TEMPO REAL


Lanterna, o Macaé entra em campo rebaixado para a segunda divisão do Estadual. Com apenas um ponto em 10 jogos, a equipe macaense vive momento delicado e deve quatro meses de salários aos jogadores, que fizeram protesto na última partida, quando foi derrotado pelo Madureira.


O Botafogo, por sua vez, tem 12 pontos e entra em campo com vaga garantida na Taça Rio, que será disputada entre o 5º e o 8º colocados da primeira fase. Isso porque Resende e Boavista, equipes que estão logo atrás do Glorioso na tabela, perderam no sábado. O Bota já tem o 8º lugar assegurado.


+ Veja a tabela do Campeonato Carioca


A partida será transmitida pela Botafogo TV e pelo PPV oficial da Ferj.






Botafogo - técnico Marcelo Chamusca



O Botafogo terá algumas mudanças para enfrentar o Macaé. Recuperado de lesão no joelho, o volante Pedro Castro deve retornar ao time no lugar de Luiz Otavio, enquanto o jovem zagueiro Sousa substitui Gilvan, que sentiu problema muscular.


No banco de reservas, o lateral-esquerdo Guilherme Santos e o volante Matheus Frizzo voltam a ser opções para o técnico Marcelo Chamusca.




Provável time do Botafogo contra o Macaé — Foto: ge



Quem está fora: Diego Cavalieri (lesão no tornozelo direito), Gatito (edema ósseo no joelho), Hugo (lesão na coxa esquerda), Romildo (Covid-19), Rafael Navarro (lesão na coxa), Kayque (lesão no tendão adutor da perna direita), Gilvan (problema muscular).
Pendurados: Gilvan, Paulo Victor e Marco Antonio.



Macaé - técnico Luciano Lamóglia



Luciano Lamóglia é o quarto treinador do Macaé na competição e assumiu o time na última rodada, na derrota para o Madureira. Já rebaixada, a equipe entra em campo para cumprir tabela.



Provável escalação do Macaé: Ricardo; Rossales, Dante, Álvaro Acevedo e Patrick; Helton, Ronan, Edy e Junior Araújo; Alemão e Romário.



Pendurado: Rossales





Árbitro: Alexandre Vargas Tavares de Jesus
Assistente 1: Rachel de Mattos Bento
Assistente 2: Thayse Marques Fonseca
Quarto árbitro: Andrew Ferreira de Mello


Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

sábado, 24 de abril de 2021

Escalação do Botafogo: com Sousa e Pedro Castro, veja provável time contra o Macaé


Titular na zaga, Gilvan sentiu problema muscular e desfalca o time neste domingo




O Botafogo terá algumas mudanças para enfrentar o Macaé, às 18h do próximo domingo, no Nilton Santos, pela última rodada da Taça Guanabara. Recuperado de lesão no joelho, o volante Pedro Castro deve retornar ao time no lugar de Luiz Otavio, enquanto o zagueiro Sousa substitui Gilvan, que sentiu problema muscular.


Provável time do Botafogo contra o Macaé: Douglas Borges; Jonathan, Kanu, Sousa, Paulo Victor; Rickson, Pedro Castro, Ricardinho; Felipe Ferreira, Marco Antonio e Matheus Nascimento.




Pedro Castro deve voltar ao time do Botafogo contra o Macaé — Foto: Vitor Silva/Botafogo



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Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro — Rio de Janeiro

Botafogo ganha confiança com Gilvan e aumenta média de idade da defesa


Ao lado do zagueiro de 31 anos, o jovem Kanu também desponta para ser referência do clube



Se em 2020 o Botafogo passou boa parte da temporada com a dupla de zaga mais jovem entre os 20 clubes do Campeonato Brasileiro, em 2021 o time alvinegro aumentou a média de idade do setor e ganhou confiança com a chegada de Gilvan, de 31 anos.


Mais do que experiência e segurança, o defensor assumiu papel de líder mesmo com pouco tempo de clube e aparece como referência para o elenco dentro e fora de campo. Dentro das quatro linhas, Gilvan já vestiu a braçadeira de capitão, enquanto, nos bastidores, o zagueiro usou a palavra para motivar os colegas antes e durante os jogos.


A liderança é bem-vinda após uma temporada em que o Botafogo sofreu com a falta de referências no vestiário. O currículo de Gilvan também pode ser fundamental para o principal objetivo da temporada, o acesso à Série A do Brasileirão. O defensor já disputou cinco edições da Série B e conseguiu dois acessos, com Ponte Preta e Atlético-GO.


O zagueiro entrou na mira do clube bem antes da chegada do técnico Marcelo Chamusca. Ele havia trabalhado com Eduardo Barroca, ex-treinador do Bota, e tinha boa recomendação do antigo professor.


+ Bota insere volante de 16 anos no dia a dia dos profissionais



Gilvan tem oito jogos e um gol pelo Botafogo em 2021 — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Agora, Gilvan divide a zaga com outro jogador que desponta como referência do Botafogo, apesar de sete anos mais jovem. Aos 24 anos, Kanu é titular absoluto e um dos principais ativos do clube. Além de exemplo para os garotos que buscam espaço na equipe, o zagueiro chama a responsabilidade nas entrevistas e também na relação com os torcedores quando necessário.


O jovem viveu história de superação no Botafogo para ultrapassar o próprio amigo e atleta da mesma geração, Marcelo Benevenuto. Depois de participar de um jogo pelo profissional em 2018, Kanu foi emprestado à Cabofriense na temporada seguinte para a disputa do Campeonato Carioca, mas não atuou em nenhum confronto. Em 2019, disputou apenas três partidas com a camisa alvinegra e mudou radicalmente os hábitos para ser protagonista em 2020.


Terminou a temporada em alta, como uma das poucas boas notícias do time rebaixado para a segunda divisão nacional. Do outro lado, Marcelo cometeu erros fora de campo, apresentou queda de rendimento, e o Bota entendeu que o melhor para o parceiro de Kanu era procurar novos ares. Ele foi para o Fortaleza após sete jogos pelo clube de General Severiano nesta temporada.


Kanu só ficou fora de um jogo do Botafogo em 2021: o zagueiro cumpriu suspensão diante do Nova Iguaçu depois de ter sido expulso no clássico contra o Flamengo. Gilvan foi titular nas últimas seis partidas.



+ Mais dúvidas do que garantias: as impressões dos 12 reforços





Com gol no último minuto, Gilvan tentou evitar eliminação do Botafogo na Copa do Brasil para o ABC



Os zagueiros do Botafogo em 2021:

Kanu: 11 jogos (todos como titular)
Gilvan: oito jogos (seis como titular) e um gol
Marcelo Benevenuto: sete jogos (todos como titular)
David Sousa: três jogos (dois como titular)
Joel Carli: ainda aguarda chance com Chamusca



A dupla Gilvan e Kanu engrenou nos últimos confrontos do Botafogo e está no caminho do total entrosamento, mas não é certo que a parceria dure até o fim da Série B. O jovem, cria da base alvinegra, já teve duas propostas para deixar o Rio: uma do Cruz Azul-MEX e outra do São Paulo. As negociações não avançaram, mas o Bota deixou claro que por um valor maior pode liberar o defensor.


Até por isso, o clube não descarta a contratação de um zagueiro em caso de uma boa oportunidade no mercado. Na reserva, Marcelo Chamusca tem atualmente David Sousa e Joel Carli como opções. O jovem de 19 anos é bem avaliado internamente e já ganhou chances na temporada, atuando até mesmo fora da posição como lateral-esquerdo, enquanto o argentino tem história com o Bota, agrega experiência ao elenco e aguarda a primeira oportunidade com o técnico.



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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro