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sábado, 8 de maio de 2021

Escalação do Botafogo: com Warley e Romildo, veja provável time contra o Nova Iguaçu


Fora dos últimos confrontos, o zagueiro Gilvan, o meia Ricardinho e o atacante Rafael Navarro estão à disposição de Chamusca, mas devem começar no banco




Marcelo Chamusca fará mudanças no Botafogo para o jogo contra o Nova Iguaçu. Romildo ganha chance como titular no meio de campo e Warley começa na lateral direita. Fora dos últimos confrontos, o zagueiro Gilvan, o meia Ricardinho e o atacante Rafael Navarro estão à disposição contra o Nova Iguaçu, mas devem começar no banco.


O jogo é válido pela volta da semifinal da Taça Rio, e a bola rola às 18h deste domingo no Estádio Nilton Santos. Na ida, Botafogo e Nova Iguaçu empataram em 0 a 0. O Bota precisa vencer para se classificar. Quem passar vai enfrentar o Vasco na final.



Provável time contra o Nova Iguaçu: Douglas Borges; Warley, Kanu, Sousa (Gilvan), Paulo Victor; Romildo, Matheus Frizzo, Ricardinho; Felipe Ferreira, Marco Antonio e Matheus Nascimento.



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Romildo em Botafogo x Nova Iguaçu; foi o primeiro jogo do volante na temporada — Foto: Vitor Silva/Botafogo



Esta será a primeira oportunidade de Romildo como titular com o técnico Chamusca. O volante de 21 anos havia fraturado a mão na reta final da última temporada e, depois de se recuperar, contraiu Covid-19 em abril. Entrou nos minutos finais do jogo de ida contra o Nova Iguaçu.


Warley vai para o seu 13º jogo nesta temporada. O jogador começou no ataque, perdeu a titularidade e passou a ser utilizado na lateral direita por Chamusca.


Gatito (edema ósseo no joelho), Kayque (lesão na coxa), Luiz Otávio (entorse no tornozelo), Guilherme Santos (fez teste para Covid-19, que acusou negativo) estão fora do time. Recuperado de lesão, o goleiro Diego Cavalieri também não está relacionado.



(https://globoplay.globo.com/v/9499337/)


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Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro — Rio de Janeiro

Nova Iguaçu x Botafogo: prováveis times, onde assistir, desfalques e palpites


Após empate sem gols no primeiro jogo da semifinal da Taça Rio, Nova Iguaçu e Botafogo voltam a se enfrentar para decidir quem vai chegar a final da competição




Primeira partida acabou em 0 a 0, no Estádio Nilton Santos (Foto: Vítor Silva/Botafogo)



Após o empate em 0 a 0 no último fim de semana, Nova Iguaçu e Botafogo voltam a se enfrentar pelo segundo jogo da semifinal da Taça Rio. Em busca de uma vaga na decisão do torneio - que reúne os times que terminaram entre 5º e 8º lugar na Taça Guanabara -, as equipes entram em campo neste domingo, às 18h, novamente no Estádio Nilton Santos, embora o Nova seja o mandante da partida.



> Veja como foram os resultados dos primeiros jogos da semifinal da Taça Rio


Por ter tido uma colocação melhor do que a do Glorioso, uma vez que ficou em sexto lugar na Taça Guanabara, o Nova Iguaçu tem a vantagem do empate para conseguir avançar até a final da Taça Rio. Assim, para o Botafogo, somente a vitória importa para que a equipe de Chamusca consiga chegar a decisão simbólica do torneio. Vale lembrar que não há critério de gol qualificado fora de casa em caso de igualdade no agregado.

Está será a terceira vez que as equipes se enfrentam na temporada. Na fase regular do Carioca, o Botafogo derrotou o Nova Iguaçu por 2 a 1. O duelo foi válido pela 6ª rodada: Ênio e Marco Antônio marcaram nos acréscimos para virar uma partida que parecia perdida para o Alvinegro.

Botafogo e Nova Iguaçu duelaram apenas em 11 ocasiões na história. Com isso, o retrospecto é amplamente favorável ao Glorioso: são seis vitórias e cinco empates, com 20 gols marcados e nove sofridos.


FICHA TÉCNICA
Nova Iguaçu x Botafogo


Data e horário: 09/05/2021, às 18h
Local: Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ)
​Árbitro: Alex Gomes Stefano
Assistentes: Thiago Rosa de Oliveira Espósito e Lilian da Silva Fernandes Bruno
Quarto árbitro: Marco Aurélio Correia Reges
Onde assistir: CariocãoTV, BotafogoTV, pay-per-view e Tempo Real do LANCE!

BOTAFOGO (Técnico: Marcelo Chamusca)
​Douglas Borges; Jonathan, Kanu, Gilvan, Paulo Victor; Ricardinho, Pedro Castro, Matheus Frizzo; Felipe Ferreira, Matheus Nascimento, Marco Antônio.

Desfalques: Gatito Fernández, Kayque e Luiz Otávio (lesionados), e Guilherme Santos (comprometimento das vias respiratórias).

NOVA IGUAÇU (Técnico: Carlos Vitor)
Luís Henrique; Leonardo, André Santos, Mezenga, Rafinha; Abuda, Vandinho, Dieguinho (Canela); Anderson Künzel, Yan, Luã Lúcio.

Desfalques: nenhum.

Palpites: na redação do LANCE!, 60% dos jornalistas apostaram na vitória do Botafogo, 20% no empate e 20% acreditaram que o Nova Iguaçu será o vencedor da partida.



Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

Jorge Braga: após mais de 50 dias no cargo, CEO é respeitado e tenta 'arrumar a casa' no Botafogo


Anunciado na metade de março, executivo tem o respaldo do presidente Durcesio Mello e é uma das figuras mais respeitadas no dia a dia do Alvinegro




Jorge Braga é o CEO do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)



Mais de 50 dias depois de ter sido anunciado como CEO do Botafogo, Jorge Braga começa, aos poucos, a colocar o "próprio dedo" e ter influências nas decisões do clube de General Severiano. O executivo é uma das figuras mais respeitadas do Glorioso no dia a dia nas últimas semanas.


+ Presidente do Botafogo reitera confiança em profissionalização e no CEO Jorge Braga: 'Unidos por este ideal'

Neste sábado marcam exatamente 52 dias que Jorge Braga foi anunciado oficialmente como CEO (Chief Executive Officer, uma espécie de diretor executivo, em tradução livre) do Botafogo.

Jorge Braga participa ativamente de decisões estrategicas e financeiras do clube ao lado de Durcesio Mello, presidente do Alvinegro. O CEO tem acesso a números, documentos e o que for preciso para entender a atual realidade que o Alvinegro se encontra. O mandatário, para permitir tal, confia no executivo.

Internamente, o CEO começa a nutrir um sentimento de respeito por grande parte das pessoas que estão no Botafogo. É a primeira vez, vale lembrar, que o Botafogo possui um profissional contratado para cuidar das questões do clube em todos os âmbitos.


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O executivo, ao terminar as primeiras análises que vem fazendo sobre o Botafogo, também pode indicar nomes para serem contratados às áreas do clube. Jorge Braga tem contato direto com os membros de todas as camadas do Glorioso, do jurídico, por exemplo, ao futebol.


BOA IMPRESSÃO

Na "guerra interna" que vem se formando no Botafogo, com os vice-presidentes tentando, ao máximo, se colocar no circuito das decisões de Durcesio Mello e Jorge Braga, grande parte dos conselheiros do Alvinegro está "ao lado" do CEO.

+ Demissões no Botafogo causam atrito; VP's interferem em decisões da gestão e geram desconforto

Durante a semana, mais de 30 conselheiros assinaram um abaixo-assinado pedindo o fim dos cargos de VPs e dando respaldo ao trabalho de Jorge Braga. O presidente também fez a mesma coisa, em um posicionamento divulgado pelo clube na última sexta-feira.

Jorge Braga tenta "arrumar a casa" do Botafogo. Praticamente todas as decisões do clube, atualmente, passam por ele antes de terem algo definitivo, assim como foi o caso das mais de 90 demissões no corpo de funcionários.



Fonte: LANCE/Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

Pandemia e ações milionárias na Justiça explicam déficit de R$ 139 milhões do Botafogo



Resultado negativo milionário é seis vezes superior ao número de 2019. Receitas sofrem queda de 25%, e só com ação da Odebrecht clube cogita perda de R$ 40 milhões



O balanço financeiro de 2020 divulgado pelo Botafogo na última semana trouxe elementos que explicam a combalida saúde dos cofres do clube, com um dado específico que despertou a atenção: o déficit de R$ 139 milhões. O valor é seis vezes superior ao número de 2019, que foi de quase R$ 22 milhões.


Alguns fatores ajudam a explicar o aumento do prejuízo, como redução das receitas de TV, perda em bilheteira e premiação. Tudo somado à retração da economia em razão da pandemia do novo coronavírus. Só que um termo bastante usado no documento é a principal razão do rombo: "provisão para contingências".


+ Botafogo demite mais de 90 funcionários

Balanço de 2020 aponta déficit de R$ 139 milhões — Foto: Infoesporte



Primeiro, de volta ao básico. Com a crise mundial causada pelo vírus, era esperado que o clube arrecadasse menos receitas do que na temporada anterior, até porque passou grande parte de 2020 com portões fechados para o público. A queda na arrecadação com bilheteria, por exemplo, caiu de R$ 10,6 milhões para pouco mais de R$ 2 milhões de um ano para outro.


As receitas do Botafogo fecharam em R$ 156,5 milhões na última temporada, o que representa uma perda de quase R$ 50 milhões (25%) em relação a 2019, quando arrecadou R$ 202,3 milhões.


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Nas despesas gerais e administrativas, o aumento foi de mais de R$ 10,3 milhões de um ano para o outro. Muito em função do que está denominado como "Custo repasse de direitos federativos/econômicos", que seria a aquisição de direitos de atletas: em 2020, isso custou R$ 16,2 milhões, enquanto em 2019 o valor ficou acima de R$ 1,3 milhão.



Em crise financeira, Botafogo demite 90 funcionários (https://globoplay.globo.com/v/9490055/)



Provisão para contingências


O que pode explicar melhor a diferença de mais de R$ 117 milhões no déficit de um exercício para o outro é a tal provisão para contingências. No balanço, o termo está relacionado a um saldo negativo de R$ 122,8 milhões. Para deixar o torcedor mais tranquilo, isso não significa que o clube necessariamente desembolsou esse valor, mas é referente à possibilidade de penhoras em processos que correm na Justiça.



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Balanço financeiro do Botafogo consta saldo negativo de mais de R$ 122 milhões para provisão para contingências — Foto: Reprodução


Os valores apontados estão de acordo com probabilidade de derrotas nos tribunais. O departamento jurídico e assessores externos analisam e entregam pareceres ao financeiro do clube. Resultados negativos nos processos são classificados como prováveis, possíveis ou remotos. Pelas normas técnicas da contabilidade, o que é classificado como "provável" deve ser separado no orçamento para esse pagamento futuro, mesmo que haja chance de escapar.


A mais significativa das causas que entraram nessa categoria é os cerca de R$ 40 milhões que a Odebrecht cobra do Botafogo. O valor é referente ao empréstimo recebido com a interdição do Nilton Santos, em 2013. Segundo membros da atual gestão, era um valor que deveria constar no balanço há tempos, já que, de acordo com eles, nunca foi uma briga que estivesse perto de ser vencida pelo clube. O Botafogo segue na Justiça para evitar a execução da dívida.


Outro processo que pode gerar uma perda grande para os cofres do Botafogo é o da Fila, que forneceu material esportivo para o clube entre 2009 e 2011. A empresa cobra uma dívida que hoje está em torno dos R$ 16 milhões depois de ter tido o contrato rescindido de forma unilateral. O acordo firmado era até a Copa do Mundo de 2014. Muitos processos trabalhistas, que são aproximadamente 300, também estão entre as prováveis derrotas judiciais.



Para tentar entender um pouco melhor a justificativa para o aumento e como o clube pretende resolver essa questão, o ge enviou duas perguntas ao Botafogo, que respondeu assim:


Quais são os critérios para separar essa provisão?


1 - A entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado: isso significa que processos em que estejam sendo discutidos, sobre litígios que aconteceram no passado e ainda não tiveram decisão condenatória.


2 - Seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação: o grau de classificação de risco (provável, possível e remoto) desses processos são realizados pelos assessores jurídicos externos do clube, que classificam todas as ações judiciais que o clube possui.


3 - Possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação: esse valor é calculado pelos advogados externos e validado internamente e pelos auditores externos, tem como base de partida o valor pedido na petição inicial e atualização dos valores ao longo do tempo.


Se essas condições não estiverem cumulativamente satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.


Como o clube pode pagar essas dívidas?


A estratégia de enfrentamento da dívida é baseada no simples pagamento de juros (serviço da dívida) atrelado a uma gestão meticulosa do caixa, e constante priorização e renegociação com credores. O objetivo de médio/longo prazo é que através da S/A se consiga capturar recursos na forma e quantidade suficiente para enfrentar a totalidade da dívida.



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Por Davi Barros, Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro