O castigo foi duro para o Santos, que foi superior em boa parte dos 90 minutos e tinha a vitória nas mãos, mas ficou bem claro mais uma vez a dificuldade que tem de segurar os resultados, mesmo quando encaixa uma partida mais organizada.
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Vítor Silva / Botafogo
Escalações
Paulo Turra promoveu a estreia de Jean Lucas. O novo camisa 8 da Vila formou a faixa central com Rodrigo Fernández e Dodi. Lucas Lima foi um ''falso ponta' pela direita. Fechava o setor com João Lucas quando o time era atacado. E com a bola tinha liberdade de circulação pelo meio. Sandry e Lucas Braga foram para o banco.
Já Bruno Lage preferiu encorpar mais o meio com a ausência de Eduardo. Danilo Barbosa entrou, e Tchê Tchê e Marlon Freitas ganharam um pouco mais de liberdade. Cuesta foi o desfalque na zaga e Philipe Sampaio entrou no setor.
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Como Santos e Botafogo iniciaram o confronto válido pela 16ª rodada do Brasileirão 2023 — Foto: Rodrigo Coutinho
O jogo
Nos minutos iniciais de bola rolando na vazia Vila Belmiro já foi possível perceber a primeira diferença do Botafogo sob o comando de Bruno Lage. Era um time que, principalmente fora de casa, raramente adiantava o bloco de marcação para inibir os primeiros passes rivais. Alterou esse comportamento logo de cara, com um bom resultado diga-se de passagem.
O Santos parecia sem saída. Fazia ligações diretas, não ganhava a ''segunda bola'', e via o Botafogo trocar passes dentro de seu campo. Tiquinho, como de praxe, carimbava com qualidade a pelota na intermediária, encaixava bons passes e se aproximava de Tchê Tchê e Marlon Freitas para controlar as ações, mas faltava algo.
Esse ''algo'' atende pelo nome de Eduardo. O meia compensa as flutuações do centroavante com corridas na direção da área. Faz o time não perder volume nos últimos metros do campo e empurra a última linha adversária para trás. Tchê Tchê não faz isso com tanta precisão. Junior Santos e Luis Henrique até tentaram, mas não atacaram a grande área no tempo certo.
O domínio do Glorioso era estéril, e o jogo começou a mudar de cara em um contra-ataque puxado por Jean Lucas pela esquerda. João Paulo acionou o meia, e ele teve liberdade para achar Marcos Leonardo em profundidade. O gol do centroavante santista contou com erros de Danilo Barbosa, Philipe Sampaio e Adryelson.
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Marcos Leonardo comemora o gol santista com Jean Lucas e Lucas Lima. — Foto: Abner Dourado/AGIF
Em desvantagem, o Botafogo viu sua confiança levemente abalada, e o Peixe se inflou do outro lado. Intensificou ainda mais os encaixes de marcação. Seguiu controlando a profundidade adversária de forma inteligente. Joaquim e Messias não largavam a linha de defesa nos movimentos de recuo de Tiquinho. Desta forma os espaços perto da meta estavam protegidos.
Com a bola, ganhou duelos no meio-campo. Acionou Lucas Lima com maior frequência. Teve Dodi, Mendoza e Marcos Leonardo participativos. Os laterais também subiram de produção. Já era outra partida.
Lage já havia perdido Luis Henrique por lesão na 1ª etapa. Victor Sá entrou. Mas o treinador resolveu mexer na outra ponta também. Matías Segovia entrou no lugar de Junior Santos no intervalo. O Botafogo adiantou o posicionamento com a bola. Os laterais povoaram uma faixa de campo mais adiantada, os pontas circularam para o centro, e Tiquinho automaticamente ocupou a área.
Victor Sá e ''Segovinha'' entraram bem! Melhoraram as decisões e aumentaram a precisão do time perto da meta adversária. Janderson substituiu Danilo Barbosa aos 20 minutos e os cariocas ganharam mais um atacante pelo centro do campo. Teriam mais volume na área.
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Santos x Botafogo — Foto: Abner Dourado/AGIF
A ansiedade, porém, atrapalhou o Botafogo, que começou a errar bastante novamente e dar contragolpes a um Santos com fôlego novo após duas substituições. Marcos Leonardo fez o segundo gol em contra-ataque muito bem montado por Rodrigo Fernández, Mendoza e Lucas Lima, mas o líder do campeonato não se entregou.
Marçal se recuperou das falhas cometidas ao longo do jogo e iniciou as jogadas dos dois gols. Tiquinho Soares e Adryelson, expoentes alvinegros na brilhante campanha tiraram da boca do Peixe o gosto da vitória e da recuperação. Na base da superação e da entrega o Botafogo se negou a perder mais uma vez!
O melhor e o pior em campo
Marcos Leonardo sai do gramado como o jogador mais importante da partida. Recebeu poucas bolas ao longo do tempo em que esteve em campo, mas mostrou muito oportunismo e capacidade de vencer duelos dos defensores rivais. O título de pior em campo vai para o zagueiro santista Alex. Entrou frio, aos 40 minutos da 2ª etapa, e foi batido por Adryelson no gol de empate do Botafogo. Esteve inseguro nos demais lances e ainda levou um cartão amarelo.
Fonte: GE/Por Rodrigo Coutinho — Rio de Janeiro/RJ
Escalações
Paulo Turra promoveu a estreia de Jean Lucas. O novo camisa 8 da Vila formou a faixa central com Rodrigo Fernández e Dodi. Lucas Lima foi um ''falso ponta' pela direita. Fechava o setor com João Lucas quando o time era atacado. E com a bola tinha liberdade de circulação pelo meio. Sandry e Lucas Braga foram para o banco.
Já Bruno Lage preferiu encorpar mais o meio com a ausência de Eduardo. Danilo Barbosa entrou, e Tchê Tchê e Marlon Freitas ganharam um pouco mais de liberdade. Cuesta foi o desfalque na zaga e Philipe Sampaio entrou no setor.
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Como Santos e Botafogo iniciaram o confronto válido pela 16ª rodada do Brasileirão 2023 — Foto: Rodrigo Coutinho
O jogo
Nos minutos iniciais de bola rolando na vazia Vila Belmiro já foi possível perceber a primeira diferença do Botafogo sob o comando de Bruno Lage. Era um time que, principalmente fora de casa, raramente adiantava o bloco de marcação para inibir os primeiros passes rivais. Alterou esse comportamento logo de cara, com um bom resultado diga-se de passagem.
O Santos parecia sem saída. Fazia ligações diretas, não ganhava a ''segunda bola'', e via o Botafogo trocar passes dentro de seu campo. Tiquinho, como de praxe, carimbava com qualidade a pelota na intermediária, encaixava bons passes e se aproximava de Tchê Tchê e Marlon Freitas para controlar as ações, mas faltava algo.
Esse ''algo'' atende pelo nome de Eduardo. O meia compensa as flutuações do centroavante com corridas na direção da área. Faz o time não perder volume nos últimos metros do campo e empurra a última linha adversária para trás. Tchê Tchê não faz isso com tanta precisão. Junior Santos e Luis Henrique até tentaram, mas não atacaram a grande área no tempo certo.
O domínio do Glorioso era estéril, e o jogo começou a mudar de cara em um contra-ataque puxado por Jean Lucas pela esquerda. João Paulo acionou o meia, e ele teve liberdade para achar Marcos Leonardo em profundidade. O gol do centroavante santista contou com erros de Danilo Barbosa, Philipe Sampaio e Adryelson.
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Marcos Leonardo comemora o gol santista com Jean Lucas e Lucas Lima. — Foto: Abner Dourado/AGIF
Em desvantagem, o Botafogo viu sua confiança levemente abalada, e o Peixe se inflou do outro lado. Intensificou ainda mais os encaixes de marcação. Seguiu controlando a profundidade adversária de forma inteligente. Joaquim e Messias não largavam a linha de defesa nos movimentos de recuo de Tiquinho. Desta forma os espaços perto da meta estavam protegidos.
Com a bola, ganhou duelos no meio-campo. Acionou Lucas Lima com maior frequência. Teve Dodi, Mendoza e Marcos Leonardo participativos. Os laterais também subiram de produção. Já era outra partida.
Lage já havia perdido Luis Henrique por lesão na 1ª etapa. Victor Sá entrou. Mas o treinador resolveu mexer na outra ponta também. Matías Segovia entrou no lugar de Junior Santos no intervalo. O Botafogo adiantou o posicionamento com a bola. Os laterais povoaram uma faixa de campo mais adiantada, os pontas circularam para o centro, e Tiquinho automaticamente ocupou a área.
Victor Sá e ''Segovinha'' entraram bem! Melhoraram as decisões e aumentaram a precisão do time perto da meta adversária. Janderson substituiu Danilo Barbosa aos 20 minutos e os cariocas ganharam mais um atacante pelo centro do campo. Teriam mais volume na área.
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Santos x Botafogo — Foto: Abner Dourado/AGIF
A ansiedade, porém, atrapalhou o Botafogo, que começou a errar bastante novamente e dar contragolpes a um Santos com fôlego novo após duas substituições. Marcos Leonardo fez o segundo gol em contra-ataque muito bem montado por Rodrigo Fernández, Mendoza e Lucas Lima, mas o líder do campeonato não se entregou.
Marçal se recuperou das falhas cometidas ao longo do jogo e iniciou as jogadas dos dois gols. Tiquinho Soares e Adryelson, expoentes alvinegros na brilhante campanha tiraram da boca do Peixe o gosto da vitória e da recuperação. Na base da superação e da entrega o Botafogo se negou a perder mais uma vez!
O melhor e o pior em campo
Marcos Leonardo sai do gramado como o jogador mais importante da partida. Recebeu poucas bolas ao longo do tempo em que esteve em campo, mas mostrou muito oportunismo e capacidade de vencer duelos dos defensores rivais. O título de pior em campo vai para o zagueiro santista Alex. Entrou frio, aos 40 minutos da 2ª etapa, e foi batido por Adryelson no gol de empate do Botafogo. Esteve inseguro nos demais lances e ainda levou um cartão amarelo.
Fonte: GE/Por Rodrigo Coutinho — Rio de Janeiro/RJ