/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2023/R/F/MFNl9uRTu9uqqJAmUJKA/52912233462-35784bd4f6-k.jpg)
Marçal, Botafogo — Foto: Vítor Silva/Botafogo
Sai Castro, entra Lage
Se hoje o time do Botafogo vive esse momento especial no Campeonato Brasileiro, muito se deve ao trabalho construído pelo treinador português Luís Castro, que deixou o time no meio da temporada para aceitar proposta do Al-Nassr, colocando o clube em uma posição de incerteza.
Enquanto uma das lideranças do elenco, Marçal ajudou a manter as coisas no lugar ao lado do treinador interino Cláudio Caçapa, mesmo sem atuar por conta de uma lesão no joelho sofrida na partida contra o Athletico-PR, na Copa do Brasil, e conquistar quatro vitórias em quatro jogos.
- [O papel de um líder] É tentar manter o clima no vestiário, no clube, o mais leve possível, o mais positivo possível. Quando um treinador sai, principalmente nessa circunstância, começa muita insegurança. Meu papel era mostrar para o grupo que independente de treinador que chegue ou saia, nosso grupo é forte. A gente conquistou isso trabalhando dentro e fora de campo. A rapaziada tem assimilado bem isso e graças a Deus as coisas estão dando certo - destacou o jogador.
Para o lugar de Castro, chegou o também português Bruno Lage, com quem o lateral-esquerdo trabalhou nos anos em que jogou no Wolverhampton.
- O Bruno chega agora com toda a confiança do John e da direção. O que eu tenho passado para os meus companheiros é que é um excelente treinador, que vem para agregar, para somar, para dar continuação para o trabalho que feito pelo Castro e pelo Caçapa. Tenho certeza que a gente vai ter um ano feliz com ele - concluiu.
Classificado para as oitavas de final da Copa Sul-Americana após empate em 1 a 1 com o Patronato, o Botafogo volta às atenções para o Campeonato Brasileiro. Neste domingo, às 16h, enfrenta o Santos, na Vila Belmiro, pela 16ª rodada do torneio. A partida será transmitida ao vivo pela globo. Confira outras respostas de Marçal:
Secador ligado
- Seria hipocrisia da minha parte dizer que a gente não seca. Obviamente que sim. Espero que eles continuem tropeçando e que a gente possa fazer nosso trabalho bem feito para ir aumentando essa vantagem. A gente não perde tempo assistindo adversário para secar. A gente assiste quando tem que analisar alguma coisa ou simplesmente ver futebol. Mas o secador tá ligado e vai continuar ligado até o final. Que eles possam continuar tropeçando e a gente ampliando a vantagem.
Time que está ganhando, não se mexe?
- Essa máxima do futebol é verdadeira enquanto está ganhando, eu acho que feliz é o treinador e o plantel que conseguem fazer mudanças e continuar ganhando. O Botafogo tem sido esse plantel esse ano. Independente de quem jogue, o time tem tido bons resultados e vencido. Se a gente olhar para o nosso plantel, dos 15 jogos, pelo menos 18 já fizeram cinco ou seis jogos como titular. Você vê que há uma mudança grande.
- Nós temos um grupo forte, acho que essa máxima é verdadeira, mas quando se tem um plantel forte, como a gente tem, essa máxima não tem sido absoluta na nossa realidade. É bom para o clube e para o time. Espero que a gente continue ganhando independente de quem entre ou jogue. O importante é o resultado do time. Hoje, o treinador se sente confortável para trocar qualquer peça do time e o importante é que o time continue ganhando.
+ Leia mais notícias do Botafogo🎧 Ouça o podcast ge Botafogo 🎧
Fonte: GEPor Giba Perez, Jéssica Maldonado e Sergio Santana — Rio de Janeiro