Marcelo foi titular no jogo contra o Sport, mas esteve de fora da partida contra o Grêmio — Foto: Vitor Silva/Botafogo
Prestes a chegar ao jogo de número 120 com a camisa do Botafogo, Marcelo quer ainda mais. Em busca de fazer história com a camisa 14, o zagueiro, que estreou com essa camisa na Libertadores de 2017, diz que almeja mais do que dobrar o número atual e ter seu rosto pintado nas paredes de General Severiano e conquistar o inédito título da Copa do Brasil ao clube.
- Fico feliz (com a marca). Espero fazer 200, 300 jogos com a camisa do Botafogo, ficar marcado na história do clube, ter meu rosto estampado também lá em General Severiano. Minha meta também é ajudar o Botafogo a conquistar títulos, especialmente a Copa do Brasil, porque quero ficar marcado no clube. Este ano, se Deus quiser, a gente vai chegar longe na Copa do Brasil e, se possível, levar ela.
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Muro de General Severiano tem nomes históricos do Botafogo pintados e Marcelo busca um dia se juntar a eles — Foto: Divulgação
Ausente do jogo contra o Grêmio por causa do terceiro cartão amarelo, Marcelo Benevenuto vai poder voltar a campo na próxima partida do Botafogo. O time entra em campo pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro contra o Goiás na próxima segunda-feira, às 20h (de Brasília), no Nilton Santos.
Confira outros tópicos da entrevista coletiva de Marcelo
Esquema com três zagueiros dificulta entrosamento?- Acho que é opção de cada treinador. O Paulo optava por colocar o Forster como terceiro zagueiro. Teve jogo também que ele colocou o Forster mais pra frente da linha (de zaga). Acho que isso não atrapalha. Claro que eu e Kanu temos entrosamento desde a base. O Forster jogando mais adiantado ajuda o Honda e o Caio, que estão chegando mais na área.
- Não atrapalha em nada, é opção de cada treinador. Paulo preferia jogar com três e o Lazaroni prefere fazer com uma proteção e a defesa tendo a linha de quatro jogadores, fazendo com que o Honda e o Caio joguem mais próximos do gol adversário.
Significado de marca de 120 jogos pelo Botafogo- Fico feliz de estar batendo em 120 jogos com a camisa do Glorioso. Parece até que foi ontem que renovei meu contrato. Lembro que foi em General Severiano que eu estava conversando com o Manoel Renha (membro do Comitê Gestor do Futebol e ex-VP da base) e ele deu até a ideia de eu continuar com a camisa 14 porque ninguém fez história com a camisa 14. Estreei com ela na Libertadores e fui bem na maioria dos jogos.
- Fico feliz. Espero fazer 200, 300 jogos com a camisa do Botafogo, ficar marcado na história do clube, ter meu rosto estampado também lá em General Severiano. Minha meta também é ajudar o Botafogo a conquistar títulos, especialmente a Copa do Brasil, porque quero ficar marcado no clube. Este ano, se Deus quiser, a gente vai chegar longe na Copa do Brasil e, se possível, levar ela.
Botafogo sofre poucos contra-ataque e toma muitos gols com a área povoada. Como mudar?- É corrigir trabalhando. A área fica um pouco povoada, mesmo, mas às vezes é desatenção individual de algum jogador que faz com que o adversário finalize. Vamos analisar pelos vídeos que o Lazaroni passa para a gente, já que a gente não tem tempo de treinar, né. Vamos ver o que está errado para corrigir e não cometer o erro nos próximos jogos.
Inovações nos treinos e calendário intenso- Essa pandemia ninguém esperava, é inédito no mundo todo. Ter que jogar de três em três dias, acho que o time sentiu também o desgaste de viagens. Nunca tinha passado por isso. A gente vai procurar trabalhar para sair dessa situação o mais rápido possível.
Pelo o que o Botafogo briga?- O Campeonato Brasileiro está bem disputado, quando você ganha dois jogos está lá em cima, quando perde já está na zona que não é legal. Primeiro a gente tenta se distanciar o mais rápido possível da zona da degola. Quanto à Copa do Brasil, a gente pretende chegar longe e buscar o título, pelo menos é minha meta particular. No Brasileiro também a gente procura colocar o Botafogo numa zona confortável e, se possível, buscar classificação para a Libertadores.
- A gente procura primeiro se distanciar da zona de baixo e, como o primeiro turno está acabando, acredito que a gente possa embalar nos próximos jogos e buscar as vitórias para ficar mais tranquilos. Ganhar do Goiás e Ceará é fundamental para subirmos na tabela.
Como estão as aulas de inglês e a comunicação com o Honda?- Já tem uma semana que eu não faço, professor deve estar doido comigo, mas vou voltar a fazer porque a semana foi difícil. A gente está interagindo bem com o Honda, ele está se sentindo em casa, não quer nem mais ir embora pro Japão (risos). Nunca tive vontade de aprender outra língua, e ele me ensinou muitas coisas boas. Não basta ser jogador, mas fora de campo temos que buscar o conhecimento porque não seremos jogadores para sempre. Ele me incentivou e abriu meus olhos.
Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro