Em reunião em São Paulo, Albirex Niigata estipula preço considerado alto para liberar atacante brasileiro, enquanto Udinese recusa proposta menor do Alvinegro por empréstimo do uruguaio
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A torcida do Botafogo começou a segunda-feira empolgada com a possibilidade real das contratações de Rony e Aguirre para fechar o elenco para a disputa do Campeonato Carioca. Mas termina o dia preocupada. Após muitas negociações, o Alvinegro não conseguiu avançar em nenhum dos dois casos por enquanto.
Rony
O atacante, de 22 anos, foi a São Paulo e teve uma reunião com seu representante e os do Albirex Niigata, do Japão. No encontro, ele demonstrou a sua vontade de ficar no Brasil e defender o Botafogo, mas para isso precisa de um acerto financeiro. O clube japonês informou que aceita liberar o jogador em definitivo, mas estipulou um preço considerado caro pela diretoria.
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Rony tenta se desvincular do Albirex Niigata, onde virou xodó da torcida (Foto: Getty)
Os japoneses querem US$ 500 mil (cerca de R$ 1,5 milhão) para fechar negócio – curiosamente, o mesmo valor do empréstimo de Aguirre. O Botafogo pode envolver o R$ 1 milhão que falta receber do Cruzeiro pela venda de Bruno Silva. Porém, o dinheiro ainda não entrou em caixa, e ainda precisaria mais R$ 500 mil.
Aguirre
Com a ajuda de um investidor, o Botafogo ofereceu aproximadamente metade dos US$ 500 mil (cerca de R$ 1,5 milhão) pedidos pela Udinese para um empréstimo do uruguaio, de 23 anos, por uma temporada. Porém, a oferta foi considerada baixa e recusada pelo clube italiano. Mas a vontade do jogador, expressa nas redes sociais, mobiliza os dois lados.
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Aguirre teve ótima temporada no Nacional-URU emprestado pela Udinese (Foto: REUTERS/Diego Vara)
Seu empresário, o peruano Pablo Betancourt, é próximo do presidente da Udinese e tenta usar sua influência para facilitar o negócio, que nos moldes é considerado muito difícil internamente em General Severiano. Entretanto, há uma forte corrente na diretoria favorável à contratação que segue tentando capitalizar um valor maior com investidores.
As conversas continuam. Mas a realidade é dura com o sonho alvinegro pela dupla.
Fonte: GE/Por Felippe Costa, Fred Gomes e Thiago Lima, Rio de Janeiro