Clube define metas esportivas e de gestão a serem cumpridas por possíveis investidores, sob risco de tomar de volta a empresa. Entre elas, a conquista de um título importante em 10 anos
Para entregar o futebol a possíveis investidores, o Botafogo definiu metas, esportivas e financeiras, que precisam ser cumpridas em troca da imagem, dos ativos e da estrutura do clube. Entre elas, está a "proibição" de rebaixamentos e boas campanhas em torneios nacionais e internacionais, de preferência com títulos.
Para pegar o futebol de volta, a nova gestão da S/A teria que levar o time a ser rebaixado ou que fique em uma divisão inferior à que pegou o clube por duas vezes no período de cinco anos consecutivos. Sobre títulos, o desejo é uma conquista nacional ou internacional no período de 10 anos. Ou, ao menos, com campanhas consideradas competitivas, como vice-campeonatos e presença no G-4.
No aspecto financeiro e de governança, o clube exige a criação de conselhos fiscal, de administração e de ética. Obriga, ainda, o pagamento de royalties ao menos para honrar o Profut e o Ato Trabalhista e a quitação sem atraso de outras pendências. A S/A não poderia acumular mais de R$ 25 milhões em dívidas vencidas. Em termos de imagem, é obrigatória a utilização das marcas do Botafogo.
+ Blog do Capelo: as premissas da nova tentativa de S/A
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— Foto: Infoesporte
O clube pode comprar todas as ações da S/A por R$ 1 se qualquer cláusula for quebrada. Acompanhados de uma carta do presidente Durcesio Mello, os termos foram enviados nesta terça-feira aos conselheiros do clube, que votam no próximo dia 27 se a nova tentativa de transformar o clube em empresa vai ou não para frente.
A proposta em debate não é um projeto finalizado para a S/A, e sim diretrizes para a captação de investidores pelos próximos seis meses. Entre elas, a arrecadação de R$ 400 a R$ 550 milhões e a expectativa de quitar 80% das dívidas, como informou o ge. O clube também quer manter um comitê com cinco membros para fiscalizar os trabalhos da nova empresa.
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Fonte: GE/Por Davi Barros, Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro