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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Bota avança por Régis e faz propostas por volante do Equador e Ricardinho


Pedro Larrea e meias de Sport e Ceará estão na mira. Clube sonda zagueiro Réver, mas salário esfria interesse. Luisinho, Camilo e sul-americanos são outros alvos





Com acesso assegurado, o Botafogo intensifica a busca reforços para 2016. A lista de jogadores é extensa, e o clube estuda a viabilidade de alguns nomes. De olho no mercado sul-americano, a diretoria já apresentou proposta pelo volante equatoriano Pedro Larrea, da LDU de Loja. Além dele, o Alvinegro tem interesse nos meias Ricardinho, do Ceará, e Régis, do Sport.

A situação de Pedro Larrea é a mais encaminhada, e o Botafogo vê com otimismo um desfecho positivo nos próximos dias. Primeiro volante, o equatoriano foi campeão da Libertadores em 2008 com a LDU de Quito, contra o Fluminense, no Maracanã.

Além do título da Libertadores, Larrea, de 29 anos, disputou a decisão do Mundial de Clubes contra o Manchester United em 2008 e conquistou os títulos da Recopa Sul-Americana e Copa Sul-Americana, no ano seguinte. Neste ano, Larrea foi chamado pela primeira vez para a seleção equatoriana, que lidera as eliminatórias da América do Sul com 100% de aproveitamento.

Pedro Larrea, Régis e Ricardinho são alvos do Botafogo para a próxima temporada (Foto: GloboEsporte.com)

A situação de Regis é um pouco mais complicada. Nos últimos dias o clube intensificou os contatos pelo jogador, que faz um bom Campeonato Brasileiro, e avançou nas negociações. No entanto, apesar do interesse, os valores podem ser um impasse, até porque os direitos econômicos do meia são fatiados: 45% dos Sport, 40% do São Paulo e 15% de empresários.

Régis começou no São Paulo e passou por Paulista de Jundiaí, América-RN e Chapecoense. Neste ano, o Sport desembolsou aproximadamente R$ 2,5 milhões para adquirir 45% dos direitos federativos do atleta, que tem contrato até 2019. Daí a dificuldade na negociação, uma vez que o clube pernambucano, por ora, só aceitaria vendê-lo. Régis disputou 25 jogos e marcou três gols no Campeonato Brasileiro. Na briga por uma vaga na Libertadores, o Leão nega a negociação.

Outro nome que parece próximo é o de Ricardinho, do Ceará. O Botafogo já iniciou os contatos e dá a negociação como adiantada. O meia pode ser anunciado após a Série B. Uma eventual queda do Vozão para a Série C facilitaria na negociação. Ricardinho marcou oito gols na Série B.

Para a defesa, o Botafogo buscou informações sobre Rever, hoje na reserva do Inter. Os valores, no entanto, assustaram o clube e, por ora, a negociação está estagnada.

Inspirado pelo sucesso de Álvaro Navarro – artilheiro do time com nove gols na Série B -, o Botafogo vem explorando possibilidade no mercado sul-americano. Além de Pedro Larrea, o clube tenta o meia argentino Emiliano Vecchio e o atacante paraguaio Julián Benítez. Vecchio chegou a estar perto do clube, mas nos últimos dias o meia aumentou a pedida salarial. Outra possibilidade estrangeira para o ataque é Viatri, do Banfield, que foi oferecido.

No Brasil, o Botafogo procurou o meia Camilo, da Chapecoense, mas ainda não houve um acerto salarial. O clube também buscou informações sobre o lateral René, do Sport, mas os valores assustaram. Outro nome de interesse é o de Luisinho, destaque do Santa Cruz. Com 11 assistências, o meia é o principal garçom da Série B.


Por Gustavo Rotstein e Marcelo Baltar Rio de Janeiro/GE

Jefferson se reapresenta, e Neilton sobe a campo em treino descontraído


Novidades da atividade desta quinta-feira ficaram por conta do retorno do goleiro, que estava servindo à seleção brasileira, e do atacante, que treinou na academia na quarta




Jefferson se reapresentou ao Bota nesta
 quinta (Foto: Jessica Mello)
O treino desta quinta-feira, véspera do duelo decidido com o ABC em Brasília, foi marcado pela descontração. Sem indicar o time na atividade, Ricardo Gomes comandou um trabalho de campo reduzido, com os atletas divididos em dois times e Daniel Carvalho sendo utilizado como "coringa". A cada gol marcado, muita vibração e comemoração. Lulinha era um dos mais alegres. Os jogadores também gritaram muito entre si e passaram orientações.


Dentre os presentes, as novidades ficaram por conta de Jefferson, que se reapresentou ao Botafogo nesta quinta após estar servindo à seleção brasileira nos jogos contra Argentina e Peru, e de Neilton, que não subiu a campo nos últimos dois dias. O atacante esteve na academia realizando trabalhos à parte de condicionamento. Não deve ser problema, porém, para o duelo contra o ABC.

Neílton treinou no campo com os companheiros nesta quinta-feira (Foto: Jessica Mello)


- Com o Neilton dando o ok (sobre situação física), já começa amanhã (sexta) - disse Ricardo Gomes, após o treino.


Assim, o time que atuará no Mané Garrincha será: Jefferson; Luis Ricardo, Renan Fonseca, Roger Carvalho e Diego Giaretta; Rodrigo Lindoso, WIllian Arão, Camacho e Daniel Carvalho; Neilton e Navarro. O jogo é às 21h30, em Brasília.


Por Jessica Mello Rio de Janeiro/GE

A HORA DO TÍTULO


Ricardo não vê a hora da conquista da Série B e espera bom futebol nos jogos finais






A temporada 2016 está quase no fim e o Botafogo, após um ano de muita luta, enfim voltará a respirar os ares da primeira divisão. Mas ainda não acabou e após o acesso o objetivo passou a ser o título da Série B. Basta uma vitória alvinegra diante do ABC, sexta-feira, às 21h30, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, para o Glorioso garantir o título e a volta à elite em grande estilo.

Antes da última viagem do ano - o último jogo será em casa, contra o América(MG) - o treinador Ricardo Gomes concedeu entrevista coletiva no Estádio Nilton Santos e falou da expectativa para a conquista do título antecipado. Ricardo falou que a conquista será importante para coroar o trabalho e servirá de lembrança para que o clube nunca mais dispute a competição.

- Uma coisa é você estar na Séria A com possibilidade de título... Entendo a torcida. Temos que comemorar para nunca mais voltar. Esse é o meu diálogo. Temos que ganhar qualquer jogo quando vestimos a camisa do Botafogo e agora estamos na Série B. Nosso discurso é esse, primeiro foi o acesso e agora é o título. Vamos comemorar e buscar uma maneira de nunca mais passar por isso - disse Ricardo Gomes.

Confira os principais trechos da entrevista coletiva do treinador Ricardo Gomes:

TIME DEFINIDO, MAS...

- O time está confirmado, mas não vou passar para vocês pelo hábito. Tivemos o primeiro treino do Neilton hoje e vou conversar com ele. Se me der o "ok", começa o jogo.

O ABC EM BRASÍLIA


- Eles jogam fora de casa assim como nós e certamente estão querendo mostrar serviço mesmo não tenho mais chances no campeonato. Temos que respeitar bastante.

NA PONTA DOS CASCOS


- A minha ideia é um time mais leve e temos que jogar dessa forma. Encontrar o foco para não termos dificuldades. O último jogo contra o Santa Cruz foi uma derrota que não esperávamos do jeito que aconteceu. Estávamos receosos quanto ao estado físico dos jogadores. Fomos organizados, mas sem aquela força necessária para ganhar qualquer tipo de jogo. Esse grupo oscilou sim, mas isso acontece em qualquer esporte. Sempre vai acontecer uma queda, mas não pode ser muito longa. Estou muito confiante que teremos duas vitórias convincentes nos dois últimos jogos.

JOGOS IMPORTANTES NA CAMINHADA

- Tivemos dois jogos decisivos contra Náutico e Bahia, com os jogadores concentrados e com uma boa parte técnica. Espero que tenhamos um comportamento diferente do jogo contra o Santa Cruz. O jogo tem que ser jogado e os três pontos são disputados. Já vi grandes times serem derrotados e atenção será redobrada.

BALANÇO POSITIVO


- Não em todos os jogos (boa atuação da equipe), mas na média acredito que foi bom. Apresentamos jogos interessantes. Claro que temos que melhorar, mas fico satisfeito. Gostei bastante do comportamento do Botafogo contra o Paraná. Pegamos um time que jogou com se estivesse em casa. Foi marcante.

MANÉ GARRINCHA

- Foi um ídolo não só do Botafogo, mas nacional. Um dos maiores do mundo e carregamos essa importância. Nem sempre as escolhas são erradas em Brasília e pelo menos o nome do estádio foi uma boa escolha. Sabemos que a torcida do Botafogo quer vitórias e temos que pensar primeiro nesse jogo contra o ABC e respeitá-los, depois trabalhar para que o Botafogo esteja na parte de cima da tabela no ano que vem.

NA CABEÇA DOS JOGADORES


- Não somos psicólogos, mas temos uma experiência que nos permite delinear a cabeça dos jogadores no dia a dia. O acesso foi festejado e, consequentemente, no jogo após... Se pegar a entrevista do Grafite no pós-jogo vai ver que ele diz que o Botafogo estava relaxado após o acesso. Estamos nessa expectativa do título e estou muito confiante para que isso aconteça. Se não será mais uma semana... É melhor resolver logo.

COMPORTAMENTO DO TORCEDOR


- É assim mesmo. Você não pode analisar o comportamento de torcida nenhuma. Temos é que jogar bem. Isso é um espetáculo. A grande maioria pagou para estar no estádio e querem comemorar o título. Futebol é paixão e se jogar mal vai ser vaiado. Não tem conversa. Temos que encontrar uma forma de jogar bem.


Fonte: Botafogo Oficial/Marcos Silva

Fanático, botafoguense gasta R$ 500 mil para decorar casa e bar em Minas


Apaixonado pelo Glorioso, Sérgio Coelho investe pesado para deixar tudo com a cara do Fogão em Juiz de Fora. "Não me arrependo do que gasto com o Botafogo", diz



TAL PAI, TAL NORA

Sérgio tatuou o escudo do Botafogo no braço (Foto: Bárbara Almeida)
Escova de dente, quadros, teto, piso, paredes, sauna, relógio, xícara, almofadas, mesa e até uma descarga. Na casa e no bar do mestre de obras Sérgio Coelho Sarte, de 52 anos, tudo é do Botafogo. As cores do alvinegro decoram o ambiente construído por ele no Bairro Vitorino Braga, em Juiz de Fora, no interior de Minas.


O bar de Sérgio é reduto de alvinegros em dia de jogo e não por coincidência leva o nome de uma criatura presente na história do clube: Biriba, o cachorrinho do presidente Carlito Rocha, mascote do título carioca de 1948. Nas paredes, vários artigos remetem ao clube. Orgulhoso, o proprietário mostra a tatuagem do escudo do Glorioso no braço e conta que já gastou R$ 500 mil decorando a casa e o bar com quadros, fotos e objetos nos muitos anos acompanhando o time do coração.


– Não me arrependo do que gasto com o Botafogo. Tenho um cordão em ouro para homenagear o time que custou R$ 20 mil. Eu nem uso, mas tenho guardado comigo. Uma vez, um garoto passava pela rua com uma camisa do time que eu ainda não tinha, então eu o chamei e comprei a camisa que ele vestia. Depois eu dei outra camisa a ele. É um amor sincero, eu não sofro se o time perde, nunca passei mal em jogos. É um gostar sem esperar algo em troca, sabe? – contou.

Teto da casa foi planejado com escudo do alvinegro (Foto: Bárbara Almeida)

Sérgio acredita que o título alvinegro já poderia ter vindo nas rodadas anteriores. Mesmo chateado com a goleada diante para Santa Cruz no Engenhão, o botafoguense enxerga um lado positivo no adiamento da confirmação do título, que pode sair na sexta-feira, às 21h30, contra o ABC, no Mané Garrincha.


– Deus escreve certo por linhas tortas. Vai ser muito justo o time confirmar o título com o Jefferson no gol. Ele foi o único jogador mantido no elenco do rebaixamento, sempre foi grato ao Botafogo e não esteve presente no jogo do acesso por estar na Seleção. Sexta ou depois, se a gente levantar o título com o Jefferson, vai se fazer justiça a quem escolheu permanecer no clube – elogiou.


Nascido no Rio de Janeiro e há 40 anos morando em Juiz de Fora, Sérgio demorou cinco anos para construir a casa e o bar do jeito que pretendia. Sauna, quartos, banheiros, viveiro e teto foram decorados a dedo.


– Aqui em casa tudo tem que ser preto e branco. O Botafogo é o amor da minha vida. Eu planejei essa casa por muitos anos e hoje ela está quase do jeito que eu quero. Falta só colocar o escudo na piscina e pintar a fachada da casa, que hoje é verde – detalhou.

Banheiro e sauna não escapam: tudo na casa de Sérgio leva as cores do clube (Foto: Bárbara Almeida)

Sérgio mora com a esposa, Rosane Nery de Castro Sarte, na residência acima do bar que ele administra em Juiz de Fora. Apesar de não ser torcedora do Botafogo, ela diz que acha a decoração preta e branca de muito bom gosto e que nunca se opôs às vontades do marido. A única coisa que ela não quer é a fachada toda alvinegra.


– Ah, eu fico com o trabalho pesado, que é limpar todos os milhares de objetos do Botafogo que tem aqui em casa. Mas eu gosto, faço com prazer. Acho bonita a decoração preta e branca, eu nunca coloquei empecilho quanto a isso. Só não queria que a fachada fosse preta e branca porque tenho medo do pessoal dos time rivais jogar tomate e ovo nas paredes – disse a dona de casa de 52 anos.


Enquanto passa o tempo no bar, Sérgio aproveita para receber os amigos. O casal também tem um cachorro. O nome? Garrincha.


– O bar é mais um hobby mesmo. Aqui o pessoal vem e assiste comigo a todos os jogos. Já o Garrincha é o meu amor, ele late quando o Botafogo faz gol e é preto e branco também. Ele é filho de um antigo cachorro que eu tinha que chamava Foguinho – lembrou.

Bar recebeu o nome de Biriba em homenagem ao mascote do time (Foto: Bárbara Almeida)
TAL PAI, TAL NORA

O amor pelo Botafogo também passou para o único filho do casa, Victor de Castro Sarte, de 31 anos. Funcionário público, ele também sabe tudo sobre a história do time e se declara fã de Loco Abreu. A paixão é tão grande, que até a esposa Ariela teve que ser convertida antes do casamento.


– Quando ele foi casar, a única coisa que eu pedi foi que a esposa dele, que era flamenguista, torcesse pelo alvinegro. Seria muito ruim se nas reuniões de família e durante os jogos ela ficasse torcendo contra o Botafogo. Ela entendeu e hoje ama o Botafogo também – declarou Sérgio.


Ariela Rocha Sarte confirma a versão do sogro e afirma que, quando decidiu virar a casaca, deixou o pai chateado.


– Quando eu conheci o Victor, eu era Flamengo. Na verdade, a minha família inteira era e eu também torcia, tinha camisa e tudo. Foi aí que eu conheci o Victor e a família dele me influenciou. O seu Sérgio me disse que para entrar para a família, teria que virar botafoguense. Acabou que eu virei. Na época, meu pai não gostou muito, mas acabou aceitando (risos) – brincou Ariela.


Quem se deu bem com tudo isso foi Victor, que conseguiu uma esposa botafoguense para a família. A criação junto do pai e o fanatismo pelo Botafogo trazem boas recordações ao alvinegro, que destaca um momento e um ídolo especial na história do Glorioso.


– Aqui em casa todos nós amamos o Botafogo. Tenho muito orgulho de ter nascido em um lar botafoguense. Eu nasci vendo e ouvindo as histórias do meu pai com o time. Sei toda história do clube, e o jogador que passou pelo time que mais gosto é o Louco Abreu. A cavadinha dele é inesquecível – lembrou.

Anjo das pernas tortas: foto fica na área de lazer da casa (Foto: Bárbara Almeida)

Victor aprendeu a amar Botafogo com o pai (Foto: Bárbara Almeida)

Para casar, noiva de Victor teve que se converter ao Botafogo (Foto: Bárbara Almeida)

Escova de dente também é em homenagem ao time (Foto: Bárbara Almeida)


Torcedor fanático perdeu as contas de quantas camisas tem do clube (Foto: Bárbara Almeida)


Por Bárbara Almeida e Bruno Ribeiro Juiz de Fora, MG/GE

Garçom da Série B, Luisinho, do Santa Cruz, entra no radar do Botafogo


Um dos destaques de jogo do último sábado, no Estádio Nilton Santos, meia de 24 anos impressiona comissão técnica alvinegra






Luisinho pode ser novidade do Botafogo na próxima
 temporada (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
O Botafogo observa com atenção nomes pouco conhecidos em clubes da América do Sul para reforçar sua equipe em 2016. Mas, ao mesmo tempo, analisa talentos que se destacam na Série B deste ano. Um deles é o meia Luisinho, do Santa Cruz, que está na mira do Alvinegro para a próxima temporada.


O jogador tem 24 anos e é uma das revelações do Campeonato Brasileiro. Luisinho lidera o ranking de assistências na competição, brigando com o alvinegro Daniel Carvalho. Foram 11 no total, sendo que a última delas foi para o segundo gol do Santa Cruz na vitória sobre o Botafogo, no último sábado, no Estádio Nilton Santos(assista ao vídeo abaixo). Luisinho, aliás, não fica atrás quando se trata de fazer os gols. Ele marcou sete na Série B – o mesmo número do centroavante Grafite – e fica atrás apenas de Anderson Aquino, com 10.




A atuação de Luisinho no sábado chamou ainda mais a atenção da comissão técnica do Botafogo, que já vinha observando o jogador com carinho. Ele tem contrato com o Santa Cruz até dezembro, o que possibilita uma transferência sem custos para o clube em 2016. Os primeiros contatos foram feitos com os representantes do atleta, mas, por ora, a diretoria alvinegra não confirma e não se pronuncia sobre o assunto. No entanto, no clube comenta-se a possibilidade do envio de uma proposta oficial na próxima semana.


Nascido em Curitiba, Luisinho atuou na base do Goiás e estreou como profissional no Paraná Clube, pelo qual atuou até o ano passado. Em seguida foi emprestado ao Bragantino, e, no primeiro semestre de 2015 defendeu o Atlético-GO antes de ser contratado pelo Santa Cruz.


A lista de possíveis reforços do Botafogo conta com o meia argentino Emiliano Vecchio e com o atacante paraguaio Julián Benítez. Outra possibilidade estrangeira para o ataque é Viatri, do Banfield, que foi oferecido. O meia Camilo, da Chapecoense, foi procurado pelo clube, mas ainda não houve um acerto salarial.


Por Gustavo Rotstein e Marcelo Baltar Rio de Janeiro/GE

À procura de volantes, Botafogo pode contratar equatoriano


Pedro Larrea, típico camisa 5, interessa ao Glorioso e pode fechar acordo



Pedro Larrea em ação pela Liga de Loja (Conmebol)
Pedro Larrea em ação pela Liga de Loja (Conmebol)


O Botafogo está à procura de um típico camisa 5 para o próximo ano e já encontrou um candidato: Pedro Larrea. O equatoriano de 29 anos, que defende a LDU de Loja (Equador) e também a seleção daquele país interessa ao Glorioso e pode vestir a camisa alvinegra em 2016. A informação foi divulgada inicialmente pela Rádio Tupi e confirmada pelo Lance!.


Pedro Larrea se enquadra no perfil que o Alvinegro está interessado: um jogador de marcação, experiente e com perfil de liderança. Ele recebe um salário considerado dentro dos padrões do clube e tem boas chances de acertar com o Botafogo.


O cabeça de área foi campeão da Libertadores em 2008, pela LDU de Quito, em pleno Maracanã, em vitória nos pênaltis, sobre o Fluminense.


Como já deu para perceber nas primeiras negociações, o Botafogo investiu forte na busca por jogadores sul-americanos para 2016. O sucesso de Navarro e os salários mais baixos do que os padrões brasileiros pesaram nesta decisão.


Neste ano, o Botafogo contratou o uruguaio Bazallo para a posição de volante marcador, mas o técnico Ricardo Gomes não aproveitou o atleta nos jogos.

Fonte:Lancenet