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quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Luís Castro diz que Botafogo vai achar forma em cinco ou seis semanas: "Não estamos prontos"



No Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, Botafogo vence com gols de Marçal e Victor Cuesta; Lelê marca para o time da casa



O Botafogo venceu sua primeira partida na temporada, nesta quinta-feira, no Estádio Raulino de Oliveira, contra o Volta Redonda. O lateral Marçal e o zagueiro Victor Cuesta marcaram para o Glorioso, enquanto Lelê descontou para o time mandante. Após a partida, o técnico Luis Castro falou sobre as dificuldades do duelo.


- Jogo difícil, uma equipe com o ritmo muito forte, nós como estamos no início do trabalho desta temporada tivemos muita dificuldade de controlar o jogo. Tivemos que ter uma entrega muito forte e um cuidado para sairmos com a vitória. Podíamos ter feito melhor no último terço do jogo. Parabéns ao Rogério (Corrêa, técnico do Volta Redonda), pela forma que montou seu time. Estivemos na maior parte do jogo organizados, mas o jogo foi bem difícil - afirmou.


O Botafogo passou por um contratempo envolvendo o Estadual. O planejamento inicial era que o time viajasse para os Estados Unidos, algo que inicialmente aconteceria, mas as coisas mudaram de última hora e o elenco permaneceu, mudando tudo. O português afirmou que a equipe ainda precisa de tempo.





Luís Castro em Volta Redonda x Botafogo — Foto: Vítor Silva/Botafogo



- O que é normal no mundo do futebol é encontrar a melhor forma durante a quinta ou sexta semana da temporada, e não poucos dias como estamos neste momento. Nós podemos estar prontos daqui algumas semanas, mas ainda não estamos hoje. Nós não estamos prontos hoje para competir, mas tivemos que competir porque somos obrigados. Temos tido uma reação àquilo que estamos treinando, mas vamos continuar ajustando a equipe para o nosso melhor estado - analisou.


- Temos a intenção de no Estadual irmos nos adequando para depois tentar algo maior. Nós vamos estar prontos para jogar, às vezes bem, às vezes mal, às vezes melhor fisicamente, outras vezes pior fisicamente. Estamos sem o Segovia, sem o Carlos Eduardo, sem o Jeffinho... O time está muito modificado. Eu queria agradecer a nossa equipe que nos apoiou muito durante o jogo para nos conseguirmos os três pontos - completou.


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+ Atuações do Botafogo: Cuesta é destaque no ataque e na defesa


Com a vitória, o Botafogo saltou para o quarto lugar na tabela, com três pontos. Antes da partida de hoje, o time havia perdido para o Audax por 1 a 0, no Nilton Santos. O Volta Redonda, por sua vez, segue com apenas um ponto do empate contra o Nova Iguaçu, e ocupa o décimo lugar.




Melhores momentos: Volta Redonda 1 x 2 Botafogo, pela 2ª rodada do Campeonato Carioca




Mais declarações de Luís Castro

Manter a base do elenco

- Vou primeiro falar das vantagens. Para mim, a vantagem é clara: eu conheço os jogadores. Sei exatamente o quanto eles valem. Sei o que posso esperar deles. Nós formamos uma grande família, junto à torcida e staff. Sei quais são os componentes dessa família. Isso é um valor muito grande para mim enquanto treinador. Agora, ainda não nos conhecemos em termos de ritmo de jogo, porque o ritmo é através do tempo. Porém, em termos de organização, eu sei o que quero. Estamos em um trabalho intenso. A vantagem deles é me conhecer, saberem que eu quero que eles se entreguem. Essas são as vantagens dos dois lados.


Substituições

- Não, não vejo o Carlos Alberto como um jogador jogando centralizado para substituir o Tiquinho. Ele é um jogador corredor. Como não temos mais ninguém para desempenhar a função, e pensei que fosse pesar muito para o Tiquinho nos outros dias... Não é um jogo como o Brasileirão, é um jogo que exige equilíbrio. É nesse equilíbrio que vamos jogar nas próximas semanas. Dar a oportunidade dos jogadores atuarem. Uma coisa é o Brasileirão, e outra coisa é o estadual, temos que achar um equilíbrio, senão "mato" os jogadores. Não posso olhar só o presente, tenho que ver a longo prazo.


Lucas Perri

- O Perri tem a consciência de que veio para um time grande do Brasil. Portanto, tem que dar o melhor dele. Ele foi escolhido para representar esta instituição. Tem que fazer a sua obrigação para o melhor dele. O Gatito quando voltar vai concorrer com ele. É meritocracia. O prêmio mais importante para um treinador é entregar os lugares para quem tem mérito para ocupar. Neste momento, o Perri não está ali, porque entendemos que era uma outra abordagem de jogo. Temos que dar oportunidade a todos. Estamos na pré-temporada, todos terão a sua oportunidade.


Agenda dos times

O Botafogo volta a campo na próxima quinta-feira, contra o Madureira, às 19h30. A partida é válida pela quarta rodada do Carioca, já que o clássico contra o Vasco foi adiado para o dia 16/02. Já o Volta Redonda seguirá a tabela normal, e enfrenta o Audax, no próximo domingo, às 16h, no Estádio Raulino de Oliveira.


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Fonte: GE/Por Fred Huber — Volta Redonda

Atuações do Botafogo: Cuesta é destaque no ataque e na defesa



Zagueiro faz um gol e evita o empate do Volta Redonda no fim, garantido a vitória por 2 a 1



Lucas Perri (GOL): fez boas defesas, principalmente no primeiro tempo, em chute de Luciano Naninho de cara para o gol, e na finalização de Ricardo Sena, já perto do fim da partida. Nota: 7,0





Melhores momentos: Volta Redonda 1 x 2 Botafogo, pela 2ª rodada do Campeonato Carioca


Daniel Borges (LAD): sua principal contribuição foi o escanteio para o segundo gol, marcado por Cuesta. Não apareceu muito no ataque, mas se virou bem na defesa. Nota: 5,5


Philipe Sampaio (ZAG): teve algumas dificuldades na marcação, em especial para neutralizar o atacante Lelê. Nota: 5,0





Víctor Cuesta em Volta Redonda x Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo



Cuesta (ZAG): mostrou qualidade na saída de bola e marcou um gol de cabeça. Já perto do fim da partida, salvou um gol em cima da linha. Nota: 7,5


Marçal (LAE): fez um gol de centroavante e ajudou bastante na marcação e na transição ofensiva. Nota: 6,5


Tchê Tchê (VOL): foi quem na maioria das vezes ficou mais recuado na proteção da defesa. Cumpriu seu papel e teve um percentual alto de acerto de passes. Nota: 6,0


Marlon Freitas (VOL): o estreante teve uma participação discreta, ainda com indícios de pouco entrosamento com os companheiros. De positivo, muito espírito de luta até o minuto final. Nota: 6,0


Patrick de Paula (VOL): seus lançamentos foram uma arma importante do Botafogo na partida. Em uma delas, ele encontrou Sauer, que tocou de cabeça para Marçal fazer o gol. Teve uma queda no segundo tempo, mas, no geral, iniciou bem a temporada. Nota: 7,0


Gustavo Sauer (ATA): a assistência para Marçal foi seu momento de brilho no jogo, mas no geral ficou bastante preso na marcação e deu sinais de falta de ritmo. Nota: 6,0


Victor Sá (ATA): foi pouco notado em campo e, nas vezes em que teve a chance de usar sua velocidade para criar chances, não conseguiu dar sequência nas jogadas com eficiência. Nota: 4,5


Tiquinho Soares (ATA): bem marcado, precisou recuar em alguns momentos para tentar criar jogadas. Não teve chances claras de marcar. Faltou uma melhor afinação na combinação de jogadas com Victor Sá e Sauer. Nota: 5,5


Entraram:


Piazon (MEI): entrou aos 17 do segundo tempo. Jogou mais aberto pela direita e não conseguiu ser produtivo. Nota: 5,0


Luis Henrique (ATA): entrou aos 17 do segundo tempo. Não conseguiu ajudar o time a segurar a bola na frente e diminuir a pressão do Volta Redonda. Deu impressão de que ainda precisa ganhar mais mobilidade. Nota: 5,0


Danilo Barbosa (VOL): entrou aos 29 do segundo tempo. Entrou para tentar controlar o jogo e protegeu bem a defesa no pouco tempo em que ficou em campo. Nota: 6,0


Carlos Alberto (ATA): entrou aos 29 do segundo tempo. Não teve chances de mostrar sua principal qualidade, a velocidade. Nota: 5,5


Rafael (LAD): entrou aos 36 do segundo tempo. Sem nota


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Carli em três atos: 'Capitán' destaca momentos marcantes no Botafogo



De gol de título à saída conturbada, zagueiro viverá últimos meses da carreira no clube que "aprendeu a amar"



Joel Carli viverá os últimos seis meses da carreira de jogador no Botafogo, clube que chegou em 2016 e desde então se identificou e, como o próprio disse, aprendeu a amar. O zagueiro assinou um vínculo até junho, vai pendurar as chuteiras e assumirá um cargo administrativo após este período.


Durante sete anos, o camisa 3 vivenciou praticamente tudo. De gol de título carioca a uma saída 'forçada' em 2020, Carli retornou no ano seguinte para ter participação importante no título da Série B do Campeonato Brasileiro.





Carrossel Joel Carli — Foto: Infoesporte


Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, o argentino falou sobre três momentos que lhe marcaram neste tempo no Botafogo.


O gol

Carli chegou ao Botafogo em 2016. À época, o clube, recém-promovido à primeira divisão e sem dinheiro para transferências, apostava em jogadores de clubes menores da América do Sul. O zagueiro, que estava no Quilmes, chegou em um modelo que também trouxe nomes como Damián Lizio e Gervásio Nuñez.


O camisa 3 foi o único que ficou no ano seguinte, quando o Botafogo conseguiu uma improvável classificação para a Libertadores. Com a lesão de Jefferson, o argentino assumiu a braçadeira de capitão.





Em 2018, Carli foi herói no título carioca do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Mas o momento de destaque veio em 2018. Era a final do Carioca contra o Vasco e o rival estava sendo campeão com um empate sem gols até os 50 minutos do segundo tempo, até que, após uma confusão dentro da área, Carli pegou um rebote e empurrou a bola para o fundo das redes. Nos pênaltis, o Botafogo se sagrou campeão.


- O gol é uma coisa que cada vez que encontro um torcedor na rua eles me fazem lembrar com alguma história. Foi um momento muito marcante na minha carreira. Foi meu terceiro ano (no Botafogo), foi realmente muito emocionante pela forma que foi.


A despedida

O defensor ganhou ainda mais moral dentro e fora de campo depois do Estadual. Virou titular absoluto e se colocou como uma figura de liderança com qualquer treinador que assumisse o comando da equipe.


A história de identificação com o Botafogo, porém, teve uma pausa. Em 2020, a diretoria tentou fazer acordos para a saída do zagueiro, que não aceitou. Em junho, o clube anunciou a rescisão do vínculo do argentino, quando ele estava com 154 jogos pelo clube.


- Foi o momento mais triste da minha carreira, porque foi algo que não esperava, eu não entendi. Me levou um tempo para passar essa dor, não foi fácil para mim e para minha família, mas eu sabia que voltaria (para o Botafogo). Sentia que não podia ser diferente. Eu sofri muito.


A marca

A distância não durou muito. Carli voltou em março de 2021, mas em um contexto bem pior. O Botafogo estava novamente na Série B, mas com uma diretoria nova. Em uma negociação visando o pagamento de dívidas, o zagueiro provou a importância também dentro de campo.



Joel Carli - Botafogo x Ceilândia — Foto: André Durão


Reserva com Marcelo Chamusca, o capitão assumiu a titularidade com a chegada de Enderson Moreira e não saiu mais do time, sendo um dos mais importantes no título da Série B.


Carli ficou em 2022 e entrou, de fato, para a história do Botafogo: contra o Ceilândia, pela Copa do Brasil, se tornou o atleta estrangeiro com mais jogos pelo clube.


- O momento que atingi a marca foi quando vi um pouco do que atingi pelo clube. Sempre trabalhei muito para poder ficar aqui. No terceiro ano (de Botafogo) comecei a perguntar quem era o estrangeiro com mais jogos aqui, peguei informações e vi que era possível. Quando atingi foi algo muito satisfatório. Depois o Gatito atrapalhou, mas tudo bem (risos).


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Fonte: GE/Por Giba Perez — Rio de Janeiro

Volta Redonda x Botafogo: veja onde assistir, escalações, desfalques e arbitragem



Tudo o que você precisa saber sobre o jogo da segunda rodada dos times do Campeonato Carioca



O Volta Redonda recebe o Botafogo em jogo válido pela 2ª rodada do Campeonato Carioca de 2023 no estádio Raulino de Oliveira, nesta quinta-feira (19), às 19h30. Os mandantes têm um ponto somado até aqui no estadual após empate com o Nova Iguaçu, enquanto os visitantes estão zerados após perder para o Audax.


O torcedor do Glorioso tem bons motivos para assistir a partida: será a estreia do time principal na temporada 2023. Seguindo o planejamento do clube, a primeira partida foi feita pela equipe B comandada por Lucio Flavio para dar margem de preparação aos comandados de Lucio Flavio.





Volta Redonda x Botafogo — Foto: Infoesporte



O Alvinegro vai manter a alternância entre os times, com reservas jogando no final de semana e os titulares nas partidas de meio de semana. O clássico com o Vasco, porém, foi adiado para fevereiro para evitar um confronto entre times alternativos.


Transmissão: A Bandsports transmite a partida. O ge acompanha a partida com fotos (clique aqui).



Como joga: conheça as características de Carlos Alberto, do Botafogo (https://ge.globo.com/video/como-joga-conheca-as-caracteristicas-de-carlos-alberto-do-botafogo-11282405.ghtml)



Escalações prováveis

Volta Redonda - técnico: Rogério Corrêa

Depois de empatar em 0 a 0 com o Nova Iguaçu na primeira rodada, o Voltaço não deve ter grandes alterações para o duelo contra o Glorioso. O veterano Luciano Naninho deve ser o responsável pela armação das jogadas e Lelê a referência na área.


Provável escalação: Jefferson; Wellington Silva, Alix Vinicius, Sandro Silva e Gilson; Bruno Barra, Dudu e Luciano Naninho; Berguinho, Luizinho e Lelê



Botafogo - técnico: Luis Castro


A primeira partida da temporada será de muitos desfalques para Luís Castro. O treinador português não poderá contar com oito atletas no total, entre desfalques por lesão, transição na recuperação e atraso na documentação para inscrição no campeonato, caso do zagueiro Segovia.


Provável escalação: Lucas Perri; Rafael, Philipe Sampaio, Cuesta, Marçal; Gabriel Pires (Marlon Freitas), Tchê Tchê, Patrick de Paula; Lucas Piazon (Gustavo Sauer), Tiquinho Soares, Victor Sá




Campinho Volta Redonda x Botafogo — Foto: Infoesporte


Quem está fora: Gatito Fernández, Adryelson, Joel Carli, Luis Segovia, Kayque, Lucas Fernandes, Eduardo, Jeffinho


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Arbitragem

Árbitro: Mauricio Machado Coelho Junior
Assistentes: Carlos Henrique Alves de Lima Filho e Michael Correia
Quarto árbitro: Philip Georg Bennett



Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro