Jefferson garante que grupo foi bem blindado depois da derrota para
Ponte Preta e está pronto para superar todos os obstáculos no jogo com o Bahia
A provocação
de Souza, a crítica de Fahel aos dirigentes do clube, a festa para a chegada de Seedorf e a
necessidade de vencer depois de uma derrota em casa para a Ponte Preta. O
Botafogo se arma para uma série de dificuldades que enfrentará sábado, contra o
Bahia, no Engenhão, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro.
Um dos líderes do grupo, o goleiro Jeferson garantiu que o time
está preparado para superar qualquer obstáculo nesse jogo. Nesta quarta-feira,
o técnico Oswaldo de Oliveira passou mais de uma hora reunido com o grupo antes
de iniciar o treinamento no Engenhão justamente para fazer o alerta.
- Estamos preparados. Fomos bem blindados depois do último jogo que
fizemos em casa - disse Jefferson
Jefferson
mostra confiança na recuperação do Botafogo (Foto: Thales Soares /
Globoesporte.com)
Na semana turbulenta antes da derrota para a Ponte Preta, o grupo
precisou conviver com negociações envolvendo Maicosuel, Herrera e Elkeson. Além
disso, Loco Abreu havia se manifestado sobre o fato de não se encaixar no
sistema de jogo de Oswaldo de Oliveira e colocou a sua saída do clube como uma opção.
O Fahel é um amigo. Essa declaração, a gente deixa para diretoria. Não
sei se é verdade ou não, mas nossa diretoria vem mostrando profissionalismo até
com aqueles que saíram, quitando tudo"
Jefferson
- Mas agora a situação é mais tranquila. Pensamos apenas no Bahia. O
Seedorf é uma grande contratação e precisará de tempo para se adaptar. Acho que
as saídas de jogadores são mais complicadas. Com quem está chegando, fica mais
fácil manter a concentração. Quando há uma possibilidade de saída, não se sabe
se o jogador vai treinar ou jogar - explicou Jefferson.
Além de administrar a questão relacionada a Seedorf, o Botafogo sofre
com polêmicas vindas do adversário. Depois de Souza prometer repetir o chororô
se for provocado, o volante Fahel criticou a diretoria, dizendo que ainda tem
três meses a receber.
- O Fahel é um amigo. Essa declaração, a gente deixa para diretoria. Não
sei se é verdade ou não, mas nossa diretoria vem mostrando profissionalismo até
com aqueles que saíram, quitando tudo. Quero dar parabéns ao Anderson (Barros,
gerente de futebol) e ao presidente (Maurício Assumpção) por isso - afirmou
Jefferson.
Por Rafael Cavalieri e Thales SoaresRio de
Janeiro