Victor Cuesta aceita mudança para o Botafogo, e clube tenta acordo com o Internacional

Zagueiro dá sinal verde para mudança de clube, mas Botafogo ainda não se entendeu com o Internacional por empréstimo do argentino

Cuesta é zagueiro do Internacional (Foto: Ricardo Duarte / Internacional)



O Botafogo deu o primeiro passo para ter Victor Cuesta, mas ainda não mexeu a segunda perna. O zagueiro deu sinal verde pela possível mudança ao Rio de Janeiro, mas o Alvinegro ainda não chegou a um acordo com o Internacional, clube do zagueiro.


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O Glorioso tem interesse em Cuesta e enviou uma proposta ao Colorado na última segunda-feira. A intenção dos cariocas é um empréstimo sem custos até o fim de 2022 arcando todos os salários. O argentino já aceitou atuar no Botafogo, mas ainda há indefinição com o clube gaúcho.

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O Internacional, contudo, quer um retorno financeiro para a liberação do zagueiro. O Alvinegro não esconde que não quer dar dinheiro pelo empréstimo de um jogador que já tem 33 anos e perdeu status de titular.

Há o impasse e os clubes tentam resolver os detalhes. O fato é que a janela fecha em seis dias e o Botafogo está no mercado em busca de um zagueiro canhoto, característica que nenhum dos defensores do elenco possui. O ponteiro está passando e o Alvinegro corre contra o tempo.

Victor Cuesta perdeu espaço no Colorado e sequer foi relacionado para a estreia da equipe na Copa Sul-Americana contra o 9 de Octubre-EQU nesta quarta-feira.

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Fonte: LANCE/Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

Botafogo negocia novo contrato de quatro anos com zagueiro Kanu

Clube e defensor debatem novo salário e luvas para renovação do vínculo do jogador, que é um dos líderes do elenco e já foi elogiado por John Textor



O Botafogo negocia a renovação do contrato do zagueiro Kanu. O clube conversa com representantes do jogador de 25 anos para estender o vínculo que iria até dezembro. As partes debatem um novo acordo, que seria válido por quatro anos.


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Kanu é um dos destaques do Botafogo — Foto: André Durão


As tratativas avançam bem, mas não estão fechadas. O contato inicial foi positivo, e as partes caminham para se entender nos termos financeiros. A permanência do zagueiro de 25 anos é desejo de John Textor, que já elogiou o atleta publicamente e recusou propostas nos últimos meses. Se antes a sensação era de fim de ciclo, agora há otimismo pela continuidade.



- Ele (Kanu) foi a primeira decisão que eu tomei aqui no futebol aqui no Botafogo. Eu fiz o acordo pela compra da SAF e um dia recebi uma ligação me oferecendo muito dinheiro para vendê-lo - disse Textor na recente apresentação do técnico português Luís Castro.


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Até a mudança para a Sociedade Anônima do Futebol (SAF), a história de Kanu no Botafogo caminhava para o fim. Em duas janelas, o clube recusou propostas de São Paulo e Corinthians para levar o defensor, além de outros contatos do exterior. O zagueiro nunca forçou a saída, mas deixou claro que gostaria de ser valorizado pelo bom rendimento com a camisa alvinegra.


Por um lado, o Botafogo não aceitou receber pouco por um dos principais ativos do elenco. Ao mesmo tempo, não tinha condições de dar um novo contrato condizente com a importância do atleta no elenco. O jogo virou com a chegada de Textor, que faz investimentos não só no elenco, mas no departamento de futebol por completo.

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Fonte: GE/Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Treinos táticos, redução do grupo e "cartilha disciplinar": a primeira semana de Luís Castro no Botafogo

Apresentado na semana passada, técnico português começa a implementar mudanças no grupo principal



Uma semana de intertemporada foi suficiente para Luís Castro começar a imprimir sua cara no Botafogo. Ainda se ambientando à estrutura, que vem recebendo melhorias gradativamente, o português propôs novos hábitos e alterou a rotina do grupo principal em apenas sete dias - contados a partir da apresentação do treinador e do primeiro treino comandado por ele, em 29 de março.


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As mudanças começaram pela quantidade de pessoas envolvidas no dia a dia do clube. Além do corte significativo no número de jogadores no grupo, que baixou de 43 para 30 - algo que ele mesmo antecipou em sua entrevista coletiva -, incluindo a saída de Ronald para o Novorizontino, o acesso de profissionais alvinegros aos treinamentos foi restringido.

Luís Castro em treino do Botafogo — Foto: Vitor Silva/BFR



A equipe de trabalho trazida por Luís Castro de Portugal é um dos fatores que colaboram para o acesso estar mais fechado, já que o português desembarcou no Rio de Janeiro com comissão técnica completa. Assim, quem já trabalhava no clube foi perdendo espaço. A começar por Lúcio Flávio, auxiliar técnico da comissão permanente, que assumiu o comando interino do time desde a demissão de Enderson Moreira e foi convidado a treinar o time B com a chegada de Castro. Na última terça-feira (6), foi a vez do clube anunciar a saída do preparador de goleiros Flavio Tenius.


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- Não é surpresa para vocês que um treinador tenha acompanhamento da sua comissão técnica. Também não é surpresa que quando você viaja a família tem um elemento de fora que talvez não se encaixe. Tenho minha comissão e se alguém não se sentir bem ou o contrário não tem problema. Não é questão de caráter ou necessariamente por ser profissional ruim. Eu não abdico de ninguém da minha comissão. Somos um time. Se não estivermos coordenados, acho que teremos dificuldades - explicou Luís Castro na apresentação ao Botafogo.

Botafogo estreia no Brasileirão contra o Corinthians neste domingo (https://ge.globo.com/video/botafogo-estreia-no-brasileirao-contra-o-corinthians-neste-domingo-10454711.ghtml)



Cartilha de disciplina

Castro diminuiu a quantidade de treinamentos no período da tarde e marcou as atividades para a manhã. E há cobrança firme com relação aos horários: os jogadores têm de se apresentar com 1h30 de antecedência e podem ser multados em caso de atraso.


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Outra orientação do treinador é que todos comam no refeitório, sem divisões. A medida começou a ser implementada pelo próprio técnico, que logo no primeiro dia almoçou com funcionários do clube, conforme relatou o ge.



Tática e mais tática

Os jogadores do Botafogo estão passando por uma imersão nas ideias táticas de Luís Castro. O português coloca o grupo diariamente em contato com conteúdo sobre o assunto e cobra, na prática, que os movimentos sejam executados durante os treinos.


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A metodologia nova vem surpreendendo positivamente os jogadores. A intensidade também é um ponto destacado e foi tema na entrevista de apresentação de Oyama, que retornou ao Botafogo e falou com a imprensa na terça (6):


– O volante é uma posição que tem muita responsabilidade por ser o coração do time no meio-campo. Já estamos pegando as ideias do Luís, de intensidade, jogar com a bola... A questão é aperfeiçoar o nível e entregar o meu melhor para o Luís. Já sabemos a metodologia dele. Ele gosta de volantes apoiando. Patrick (de Paula) é um jogador de muita qualidade, podemos ter alternância nas funções de cinco ou de oito


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A estrutura de treino do Botafogo está longe da ideal - situação admitida inclusive por John Textor, que prioriza o tema. Mesmo informado sobre a questão, Castro e sua comissão técnica se surpreenderam negativamente. O clube busca soluções e abastece com novos equipamentos para melhorar o nível dos treinos.


Depois de trabalhar desde o início da semana no Espaço Lonier, o time irá para o Nilton Santos nesta quarta (6). O gramado do estádio está sendo preservado para a estreia no Brasileirão, contra o Corinthians, no domingo, às 16h.



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Fonte: GE/Por Davi Barros, Renata de Medeiros e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro