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terça-feira, 4 de outubro de 2022

Escalação do Botafogo: Castro terá voltas de Marçal e Cuesta contra o Avaí



Defensores devem retornar ao time titular após cumprirem suspensão na derrota para o Palmeiras




O Botafogo deve ter pelo menos duas novidades para o jogo contra o Avaí, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro, na próxima quinta-feira, às . Titulares indiscutíveis da equipe de Luís Castro, Marçal e Cuesta retornam de suspensão pelo terceiro cartão amarelo. A tendência é que eles voltem ao time titular no lugar de Hugo (suspenso) e Kanu.


Com isso, o provável Botafogo para enfrentar o Avaí, tem: Gatito Fernández; Saravia, Adryelson, Cuesta e Marçal; Tchê Tchê, Gabriel Pires (Sauer/Lucas Piazon) e Eduardo; Jeffinho (Victor Sá), Júnior Santos e Tiquinho Soares.


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Marçal deve voltar ao time titular do Botafogo contra o Avaí — Foto: Vitor Silva/BFR


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Luís Castro deve definir o time que irá a campo na quarta-feira, já que é o último dia antes da partida e normalmente quando o técnico organiza a equipe no treino pré-jogo. O argentino Saravia, que saiu com dores contra o Palmeiras, não tem nada grave e deve continuar no time principal.


No meio de campo, Gabriel Pires tem a vaga ameaçada por não ter ido bem nos últimos jogos em que atuou como titular. Caso seja substituído, Eduardo pode fazer a função de segundo homem do meio de campo e adiantar o substituto de Gabriel. Vale lembrar que Del Piage, suspenso, não pode jogar em Florianópolis.


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Na frente, a tendência é que Tiquinho e Júnior Santos continuem com a titularidade. Victor Sá e Jeffinho disputam a vaga pelo lado esquerdo, tendo cada um começado as duas últimas partidas.


O Botafogo é o 10º colocado do Campeonato Brasileiro, com 37 pontos e está a cinco do América-MG, que é o oitavo. O time de Luís Castro enfrenta o Avaí, na Ressacada, nesta quinta-feira, às 20h (de Brasília), pela 30ª rodada do Brasileirão.


Análise: três motivos que explicam a derrota do Botafogo para o Palmeiras



Resultado interrompe série alvinegra de quatro partidas sem perder




A derrota do Botafogo para o Palmeiras por 3 a 1 no Nilton Santos passa por, pelo menos, três principais justificativas. A primeira e mais incontestável delas é a superioridade do time de Abel Ferreira, líder do Brasileirão com 10 pontos de folga sobre o vice, com relação ao de Luís Castro. Para fazer frente aos paulistas, os cariocas teriam de realizar um jogo, sobretudo, sem erros. E não foi o que aconteceu.


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A segunda razão é a que mais teve impacto na atuação alvinegra: Víctor Cuesta e Marçal, suspensos, fizeram muita falta ao Botafogo. As vagas foram ocupadas por Kanu, na zaga, e Hugo, na lateral-esquerda. Mas a dinâmica do time foi inteiramente afetada pelos desfalques da dupla e também de Lucas Fernandes, fora desde a partida passada por lesão não informada pelo Botafogo.





Kanu em Botafogo x Palmeiras — Foto: Alexandre Durão/ge


O terceiro motivo passa por estratégias de Luís Castro antes e durante a partida. O técnico alvinegro, em alguns momentos, pareceu não ter calculado o quanto precisaria se defender e foi punido por isso. Além disso, no decorrer do jogo, o Botafogo teve duas situações em que ficou em vantagem, mas também não conseguiu aproveitar.


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Na primeira delas, a vantagem foi no placar, quando Tiquinho Soares fez um golaço aos 20 minutos do primeiro tempo e colocou o Botafogo na frente. A segunda, foi a vantagem numérica, quando Zé Rafael foi expulso aos 24 da etapa final - e nem com um a mais a equipe alvinegra foi capaz de oferecer perigo ao gol de Weverton.


Lado esquerdo comprometido sem Víctor Cuesta e Marçal

Suspensos, Víctor Cuesta e Marçal ficaram fora da partida desta segunda à noite, no Nilton Santos. Em situações normais, jogar com um zagueiro e um lateral-esquerdo reservas não deveria ter grandes repercussões. Porém, contra o Palmeiras, ficou nítida a discrepância na qualidade entre as peças titulares e suas opções no banco de reservas.


Kanu e Hugo foram escolhidos para substituir a dupla suspensa e passaram trabalho o jogo inteiro. O corredor direito de ataque do Palmeiras virou uma área de subida fácil para os paulistas, já que foi o setor em que o Botafogo mais se complicou.


Com as baixas alvinegras, a dinâmica do meio de campo também teve de mudar, para que a marcação fosse reforçada no frágil lado canhoto alvinegro. Com mais responsabilidade defensiva, Eduardo não conseguiu dar a mobilidade habitual ao time, pois acumulou a responsabilidade de fechar o lado esquerdo, que ficava frequentemente descoberto.





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Gabriel Pires, que também estava incumbido de ajudar os companheiros no lado esquerdo, cometeu erros individuais que comprometeram diretamente o resultado. O primeiro originou o gol de empate palmeirense - o volante deu um toque com a mão para desviar a bola dentro da área, e o pênalti foi marcado. O segundo foi na origem da jogada do terceiro gol alviverde, quando ele perdeu a posse de bola no campo de defesa.

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A ausência de Lucas Fernandes, que trata lesão não informada pelo Botafogo, teve impacto direto na atuação de Jeffinho. O garoto fica pouco abastecido quando não tem o meia em campo. Assim, os desequilibrantes dribles do jovem deram espaço a um jogador mais apático nesta segunda.


Estratégias de Luís Casto

Luís Castro, um defensor da "arte de defender", talvez não tenha adotado a melhor estratégia para encarar um time tão poderoso ofensivamente como é o Palmeiras. Não que o técnico tenha menosprezado o adversário. Mas a impressão é que o treinador alvinegro montou o time para jogar com qualquer oponente no Brasileirão e "esqueceu" que o embate era com um consistente líder.


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Mesmo tendo parecido avaliar mal a estratégia para a equipe, Luís Castro teve um momento para recalcular a rota e não o fez. Depois de sair à frente com Tiquinho Soares aos 20 minutos do primeiro tempo, quando o Palmeiras era o melhor na partida, a equipe alvinegra poderia, por exemplo, tentar se resguardar para manter o resultado.




“Adversário difícil”, reconhece Pedro Dep | A Voz da Torcida (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/adversario-dificil-reconhece-pedro-dep-a-voz-da-torcida-10994186.ghtml)


Mas não foi isso que aconteceu, e logo o Palmeiras empatou o placar em pênalti cobrado por Gustavo Scarpa. Tudo igual no placar e dentro de campo também, visto que o Botafogo parecia não ter força de reagir e foi envolvido pelo adversário.


Por fim, Castro ficou devendo repertório para oferecer período de forma mais contundente ao gol adversário a partir dos 20 minutos do segundo tempo, quando o Palmeiras teve Zé Rafael expulso. A realidade, no entanto, foi outra, já que o time sequer deu trabalho a Weverton.