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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Barroca vê resultado insuficiente em casa, mas afirma que Botafogo criou várias chances de gol


Empate deixa o Alvinegro com 23 pontos, e time segue em nono lugar no Campeonato Brasileiro



Melhores momentos de Botafogo 0x0 Chapecoense pela 16ª rodada do Brasileirão



Eduardo Barroca não escondeu a decepção com o empate por 0 a 0 com a Chapecoense no Nilton Santos, nesta segunda-feira. Chegou à sala de imprensa com um semblante preocupado, mas identificou fatores positivos, como a criação de chances reais de gols, sobretudo no segundo tempo.


- A gente enfrentou equipe que jogou com duas linhas de quatro bem compactadas e que não abriu as costas em nenhum momento. Você precisa de soluções próximas ao gol ou geralmente quando está pressionado. O Botafogo, mesmo com dificuldade, criou várias chances. No primeiro tempo, um pouco menos, mas mesmo assim tivemos cabeçada do Diego Souza e um cruzamento do Luiz Fernando. Tivemos dificuldades no meio das duas linhas de quatro, faltou ordem para atacar a última linha com maior clareza.



Eduardo Barroca durante entrevista coletiva — Foto: Fred Gomes


- No segundo tempo, tivemos chances mais claras. Tivemos a bola na trave do Alex, outra dele no fim do jogo e duas do Diego Souza, uma em que ele chutou por baixo, e a outra no fim. Mas foi insuficiente. O resultado não nos agrada. Cabe a gente tentar se desenvolver, porque faltam três jogos nesse final de ciclo (até o final do primeiro turno). Dentro das metas que colocamos, a pontuação que colocamos é factível de atingir. o Botafogo está fazendo campeonato digno, mas temos que virar a chave e se preparar para enfrentar o Inter.


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Chape em crescimento


- Nos últimos quatro jogos, a Chapecoense só tinha perdido um jogo. Tiveram melhora grande após Emerson Cris assumir o time, mas precisávamos dos três pontos para alcançar o G-6.


Segundo ciclo (até o fim do turno)

- Ainda faltam três jogos para esse ciclo, e eu trabalho jogo a jogo. O único foco é no Inter. Ajustar o que não foi positivo e reforçar o que foi bom. Tentar fazer o melhor que pudermos contra o Inter para atingir a meta que estabelecemos.


Queda após a parada e perda de jogadores


- Desde que cheguei, perdemos Kieza, Ferrareis, Erik, Biro Biro e agora o Jonathan. Diante desse cenário, é preciso ser realista. A gente tenta buscar as soluções da maneira que estamos tentando, que é tentar em casa. Diante do cenário do clube, é difícil buscar fora do Botafogo.


- Não cabe fazer reclamação. Tanto direção quanto jogadores encaram a situação de frente. Buscamos com empenho dos jogadores e de toda a comissão que aqui já estava. É bom exaltar todo o corpo técnico que aqui já estava.


- Temos uma das equipes que menos se machuca. Se a gente tirar o jogo com o Palmeiras, em que a gente teve aquele pênalti e levou 10 amarelos, o Botafogo é uma das duas ou três mais disciplinadas. Teve só um vermelho, que foi o do Gilson. Publicamente falado que foi um cartão vermelho equivocado. Todos estão cientes da nossas dificuldades.


Atuação de Diego Souza


- Sobre o Diego, já falei anteriormente que é um cara importante pra gente. Tem história na competição, dá peso à nossa equipe. Pode fazer outra função. No fim do jogo, voltou um pouco mais para o Rangel ficar adiantado. Teve duas oportunidades e finalizou mesmo diante de muita dificuldade. Goleiro esperava bola por cima, e o Gum foi muito feliz de conferir. Diego chegou quase dividindo com o goleiro e conseguiu finalizar por baixo.


- Jogador importante do nosso grupo, foi decisivo em diversas partidas, contra o Vasco, contra o Athletico-PR, foi decisivo contra o Fortaleza, com passe pro Alex; foi decisivo contra o CSA, onde deu o passe para o Cícero; e a gente ganhou todos esses jogos.


- A gente precisa ter convicção no que vem fazendo. Não estamos satisfeitos com o resultado, que é o ponto de partida para seguir melhorando. E aproveitar o segundo ciclo para conseguir a pontuação que estabelecemos.


Faltou acelerar mais o jogo?

- No primeiro tempo, faltou trocar passe mais rápido. Quando falo em trocar passe mais rápido, não é característica de correr em campo. Faltou trocar passe mais rápido. No primeiro tempo, botei Alex Santana e João Paulo no meio das duas linhas deles. Pedi para que os dois não viessem buscar a bola com os zagueiros e com o Gustavo. Queria que recebessem em boas condições para darem o passe final.


- No primeiro tempo, a gente teve um pouquinho de dificuldade para circular a bola mais rapidamente para que ela chegasse em condições de João Paulo e Alex para pifarem nossos atacantes. Quando a gente demorava, a Chapecoense fechava as duas linhas. Demorou a se ajustar, mas na segunda metade do primeiro tempo, a gente melhorou. E, no segundo tempo, melhorou ainda mais nessa questão.



Metas para o segundo ciclo de jogos

- Estabeleci que no segundo ciclo a nossa meta excelente seria igualar os 15 pontos do primeiro ciclo. A meta de excelência seria igualar, chegar a 30 pontos. Nível de excelência máxima. Hoje estamos com oito pontos, então faltariam sete para chegar a esse nível. Trabalhamos também com proximidade da zona de Libertadores e distanciamento de zona do rebaixamento.



Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro, Fred Gomes e João Guerra — Rio de Janeiro

Botafogo consegue junto à Prefeitura prorrogação da concessão do Nilton Santos até abril de 2031


Presidente Nelson Mufarrej afirma que assinatura da extensão será feita em evento nesta semana, a data depende da agenda de Marcelo Crivella


Antes de a bola rolar para o jogo com a Chapecoense, o Botafogo conseguiu importante vitória nos bastidores. O presidente Nelson Mufarrej afirmou que conseguiu junto à Prefeitura do Rio a ampliação do contrato de concessão do Nilton Santos ao clube até abril de 2031.


Vencia em 2027 (20 anos), mas em função da cessão do estádio para os Jogos Olímpicos de 2016, o Botafogo pouco utilizou o Niltão de março de 2013 até 2017, quando pôde voltar a jogar no estádio com capacidade máxima - em 2015, atuou com apenas os setores inferiores liberados.


O pleito do Botafogo não deu-se apenas devido à cessão do estádio para o Comitê Olímpico Internacional (COI), mas também pela interdição de 23 meses, entre março de 2013 e fevereiro de 2015. O estádio foi fechado para reforma estrutural e para acertos na cobertura.


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Ao lado de seu assessor especial Gentil Ferreira, Nelson Mufarrej conversa com o GloboEsporte.com — Foto: Fred Gomes


- Quando assumimos, tivemos juntamente com o jurídico tentando tratar com a Prefeitura a prorrogação da concessão, tendo em vista que pouco utilizamos o estádio de 26 de março de 2013 a 2017. Só voltamos a ter o estádio a partir de 2017. Então pleiteamos esses anos que deixamos de vir para o Nilton Santos. Levamos um ofício à secretaria de patrimônio, mostramos ao prefeito que precisávamos efetivamente de uma forma justa esse período que não utilizamos. Já que existe uma concessão para o Botafogo.


- Ele, sempre muito atento, ouviu nossas ponderações. Já vínhamos tentando desde o final do governo do Paes, mas não conseguimos. Quando o prefeito Crivella assumiu, começamos a conversar efetivamente. Há um ano e meio que tentávamos o acerto. Agora realmente saiu a prorrogação da concessão de três anos e oito meses.


Mufarrej ainda afirmou que a assinatura da prorrogação da concessão deve acontecer ainda nesta semana em evento sem local e data definidos. Tais detalhes dependem da agenda do prefeito Marcelo Crivella.


- Vamos fazer um ato de assinatura da prorrogação ainda nesta semana. Dependemos de agenda do prefeito. Não sabemos se será no Palácio da Cidade ou aqui no Nilton Santos ou em General Severiano.


Fonte: GEPor Fred Gomes — Rio de Janeiro

Atuações do Botafogo: em noite ruim, time não aproveita bons lançamentos de Bochecha


Volante dá boas bolas, mas atacantes titulares e reservas não conseguem finalizar com perigo; Alex Santana volta, chega perto do gol, mas não mostra a volúpia habitual


Durão


João Paulo


Melhor do Botafogo no primeiro tempo, foi o líder de roubadas de bola até deixar o campo e conseguiu bons lançamentos. Fez boa partida, mas não manteve a pegada no segundo tempo. Nota: 6,0


Lucas Campos


No primeiro jogo como titular, não conseguiu sobressair com sua velocidade nem teve sucesso na tentativa de dribles. Não se omitiu, porém, pediu a bola e tentou. De positivo, uma jogada individual no primeiro tempo com finalização por cima do gol. Nota: 5,5


Alex Santana

Na volta após dois jogos de ausência, voltou a ser o maior finalizador do time (com quatro) e botou uma bola na trave. No último lance do jogo, quase fez um golaço de voleio. Não conseguiu, porém, levar a equipe para frente. Nota: 6,0


Gustavo Bochecha

Foi o melhor do time. Deu ótimos lançamentos, mas seus companheiros não aproveitaram. No mais incisivo deles, Diego Souza por pouco não marcou, mas Gum salvou providencialmente. Nota: 6,5


Notas:

Gatito [GOL] - 6,0

Marcinho [LAD] - 6,0

Carli [ZAG] - 6,5

Gabriel [ZAG] - 6,0

Gilson [LAE] - 5,5

Bochecha [VOL] - 6,5

Alex Santana [VOL] - 6,0

João Paulo [MEI] - 6,0 

(Marcos Vinícius [MEI]) - 5,5

Luiz Fernando [ATA] - 5,0

(Rhuan [ATA]) - 5,5

Lucas Campos [ATA] - 5,5 

(Victor Rangel [ATA]) - 5,5

Diego Souza [ATA] - 5,0


Fonte: GE/Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro

Botafogo x Chapecoense: tudo que você precisa saber sobre o jogo da rodada #16


Veja escalações, desfalques, pendurados, arbitragem e transmissão do jogo





Botafogo x Chapecoense — Foto: Editoria de arte/GloboEsporte.com



Botafogo e Chapecoense entram em campo nesta segunda-feira, às 20h, no Nilton Santos, pela 16ª rodada do Brasileiro. O Alvinegro está na 10ª colocação, com 22 pontos, enquanto os catarinenses seguem na zona de rebaixamento (17º lugar), com 13 somados.


Após ter a série de duas vitórias consecutivas interrompida pelo Corinthians, o time de Eduardo Barroca aposta no Nilton Santos, onde perdeu apenas dois jogos no Brasileiro. A Chape vem de triunfo importante. Bateu o Avaí no clássico local pela vantagem mínima.


Transmissão: SporTV menos RJ, Premiere e PFCI (com Gustavo Villani, Ana Thais Matos e Raphael Rezende). O GloboEsporte.com acompanha a partida em Tempo Real a partir das 18h30.





Botafogo - Técnico: Eduardo Barroca


Barroca deve ter o retorno de dois jogadores importantes contra a Chapecoense. Carli e Alex Santana treinaram bem durante a semana e estão praticamente confirmados. O desfalque de peso é Cícero, artilheiro da equipe desde que Barroca assumiu, em abril.


Rodrigo Pimpão não se recuperou de desconforto muscular, e Lucas Campos é seu provável substituto.


Quem está fora: Cícero, suspenso, e Rodrigo Pimpão, machucado.


Pendurados: Gilson, Bochecha, Valencia e Rodrigo Pimpão.



Confira o provável Botafogo que enfrenta a Chape — Foto: GloboEsporte.com


Chapecoense - Técnico: Emerson Cris


Depois da vitória sobre o Avaí, o treinador interino não vê motivos para mexer no time. Assim, Arthur Gomes permanece ao lado de Everaldo no comando do ataque. As novidades ficam no banco de reservas. Recuperados, o zagueiro Rafael Pereira e o volante Elicarlos voltam a fazer parte dos relacionados. Durante a semana, a Chape perdeu o lateral Alan Ruschel, emprestado ao Goiás.


Quem está fora: Ernandes (suspenso); Renato, Vagner, Yann Rolim, Douglas e Thiago Santos (lesionados).


Pendurados: Aylon, Bruno Pacheco, Bryan, Douglas e Márcio Araújo.



Provável Chapecoense para enfrentar o Botafogo — Foto: GloboEsporte.com




A árbitra Edina Alves Batista (Fifa-SP) apita o jogo. Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP) e Ivan Carlos Bohn (PR) são seus auxiliares.



Fonte: GE/Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro