Páginas

terça-feira, 2 de julho de 2013

Há quase um mês sem jogo, Oswaldo tenta controlar ansiedade

Técnico do Botafogo espera que o tempo sem entrar em campo não faça mal aos jogadores, que enfrentam o Figueirense nesta quarta-feira


oswaldo de oliveira botafogo treino Moça bonita (Foto: Satiro Sodré / SSPress)
Oswaldo teve de pedir para elenco pegar leve em
treinamento (Foto: Satiro Sodré / SSPress)
A última vez que o time do Botafogo entrou em campo para um jogo oficial foi no dia 8 de junho, na vitória sobre a Ponte Preta, em Campinas. Quase um mês depois, os jogadores vão matar a saudade da torcida nesta quarta-feira, em Volta Redonda, no duelo com o Figueirense pela Copa do Brasil. A ansiedade bateu até no técnico Oswaldo de Oliveira.

Com uma sala de entrevistas lotada novamente, o comandante alvinegro comentou sobre a expectativa para este jogo. Ele espera que o tempo parado não faça mal ao time.

- Estou feliz de voltar a esta rotina, confesso que estou até um pouco ansioso. A motivação do elenco está muito grande, tivemos até que chamar a atenção no treino de segunda-feira, estavam com uma intensidade de jogo. Fiquei feliz. Será nosso terceiro reinício no ano e o time tem reagido bem, vamos ver se conseguimos dar continuidade.

Dois dos jogadores do Bota permaneceram em clima de competição, o goleiro Jefferson, campeão da Copa das Confederações, e o meia uruguaio Lodeiro, que participou do torneio. Oswaldo acredita que os dois retornaram com uma motivação extra.

A motivação do elenco está muito grande, tivemos até que chamar a atenção no treino de segunda-feira, estavam com uma intensidade de jogo"
Oswaldo de Oliveira
- Os dois chegaram muito bem. Não poderia esperar destes dois alguma coisa diferente. Conversei com eles separadamente e depois em grupo. Parabenizamos os dois. O semblante mostra que estão felizes de voltar e vão trazer este astral vitorioso para nós.

A preocupação do treinador é saber como o Botafogo vai se portar neste confronto com o Figueirense. Será a primeira vez nesta edição na Copa do Brasil que o time decidirá a vaga fora de casa.

- Fica sempre a dúvida se é melhor decidir em casa ou não. Temos que levar em consideração os dois lados e aproveitar da melhor maneira. Para este jogo, estamos pensando bastante nisso. A equipe está orientada. Espero que reaja bem para estarmos em boas condições na partida decisiva.,

Por Fred HuberRio de Janeiro

Em treino, Oswaldo confirma Vitinho na vaga de Fellype Gabriel

Treinador opta pelo camisa 31 na vaga do ex-jogador, vendido para o futebol árabe

 
 
Vitinho - Treino do Botafogo (Foto: Alvaro Rosa/LANCE!Press)
Vitinho será titular contra o Figueira
(Foto: Alvaro Rosa/LANCE!Press)
No treino desta terça-feira no gramado anexo do Engenhão, o treinador Oswaldo de Oliveira armou o time titular com Vitinho na vaga de Fellype Gabriel, vendido para o futebol árabe. Assim, a equipe que vai enfrentar o Figueirense no jogo dessa quarta, às 21h50, em Volta Redonda, será: Jefferson; Lucas, Dória, Bolívar e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel, Lodeiro, Seedorf e Vitinho; Rafael Marques.

As atividades desta tarde começaram com um exercícios de toque de bola. Depois, os jogadores se dividiram em duas equipes e fizeram um mini rachão na metade do campo, em que cada atleta tinha que dar apenas dois toque. Após isso, Oswaldo treinou jogadas aéreas e cruzamentos com os jogadores. Bruno Mendes trabalhou à parte, junto aos que subiram das divisões de base.

E MAIS
>Com saídas de jogadores do meio de campo, Gegê ganha chance
>Especial Seedorf: os cuidados com o corpo
>Elias se coloca à disposição para vaga de Fellype Gabriel


O alvinegro viaja na manhã de quarta-feira para a cidade do sul-fluminense e retorna na manhã de quinta, com treino marcado para as 15h, novamente no Engenhão, já visando ao duelo contra o Fluminense, pelo Campeonato Brasileiro, no domingo, na Arena Pernambuco.

Leia mais no LANCENET! 

Jadson já treina em seu novo clube



Jadson e Juliana no Engenhão
O volante Jadson, ex-Botafogo, já se apresentou à Udinese e participou do primeiro treinamento junto com seus novos companheiros de clube.

O jogador embarcou no domingo para a Itália conforme registrou em um comunicado postado nas redes sociais.

Na despedida, o jogador agradeceu o apoio recebido dos companheiros e comissão técnica do Botafogo enquanto defendeu a camisa Alvinegra e ressaltou a importância de cada um deles para a realização do sonho de jogar num time europeu, onde espera desenvolver um trabalho de sucesso como fez no clube carioca.

Sua esposa Juliana, que permaneceu no Rio, divulgou fotos do primeiro treinamento do marido em terras italianas.

- Tudo aconteceu muito rápido tanto na minha vida pessoal quanto profissional, mas acredito que este é o ano da minha vida. Tomara que a alegria fora de campo se estenda para o futebol e eu seja tão feliz na Itália quanto sou pelo Botafogo - afirmou o volante em reportagem recente.

Aos 19 anos, ele foi vendido por R$ 6,5 milhões mas, segundo consta, o Botafogo recebeu apenas R$ 2 milhões até o momento.

Na despedida o jogador ainda fez uma promessa à torcida alvinegra:

- Seja daqui a 5 ou 10 anos, espero poder voltar pra essa torcida maravilhosa na qual fui muito bem recebido, disse o jogador na despedida.

Veja as fotos do treinamento de ontem:





Boa sorte Jadson e até breve!


Jefferson traz lições da Seleção para passar aos companheiros no Bota


Goleiro chega a comparar determinação apresentada por jogadores como Neymar e Fred ao que é pedido pelo técnico Oswaldo de Oliveira



Jefferson treina em sua volta ao Botafogo
(Foto: Thales soares)
A experiência de conquistar um título pela seleção brasileira costuma ser inesquecível, mesmo que a participação efetiva em campo não tenha sido tanta. Jefferson ficou no banco de Julio Cesar durante toda a campanha, mas conseguiu tirar lições importantes de uma convivência com jogadores de alto calibre, que se juntaram em um momento de desconfiança para vencerem a melhor seleção do mundo.

Agora, de volta ao Botafogo, Jefferson trouxe as lições aprendidas nesse um mês a serviço da seleção brasileira na bagagem. Na preparação para enfrentar o Figueirense, quarta-feira, pela Copa do Brasil, em Volta Redonda, ele espera conseguir passar um pouco de sua experiência para os companheiros de clube.

- Fiquei muito emocionado. Quero passar algumas experiências que tive ali dentro do grupo. Não joguei, mas mesmo assim estava ali motivado comemorando gol como se tivesse pego um pênalti. O grupo no Botafogo está fechado, unido e se estiver com o mesmo espírito da seleção vai chegar longe - disse Jefferson.

Eu e Cavalieri acordávamos para malhar, correr e treinar. Quando cheguei, disseram que voltei até mais magro"
Jefferson

Durante os jogos do Brasil na Copa das Confederações, o goleiro viu em campo um time com a mesma vontade que tem acompanhado no Botafogo. Este ano, já conquistou o título carioca, está na terceira fase da Copa do Brasil e ocupa o terceiro lugar no Campeonato Brasileiro depois de cinco rodadas.

- Lembrei muito do Botafogo. A determinação que vi em alguns jogadores, como Fred, Neymar, Hulk e Oscar, pegando, ajudando todo mundo é a mesma coisa que o Oswaldo de Oliveira pede. É um exemplo para a gente aqui - afirmou Jefferson.

Durante o tempo em que ficou a serviço da seleção brasileira, Jefferson não deixou de se preparar para a volta ao Botafogo. Ele e Diego Cavalieri treinavam juntos para não perder a forma, já que estavam na reserva de Julio Cesar.

- É preciso estar preparado para tudo quando a oportunidade aparecer. A gente sabia que acabando ali iria se apresentar ao clube novamente. Eu e Cavalieri acordávamos para malhar, correr e treinar. Quando cheguei, disseram que voltei até mais magro - brincou Jefferson.

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Botafogo prioriza relação com Paes e evita batalha judicial por Engenhão


Com problemas na cobertura, o Engenhão só será reaberto em novembro de 2014




Mesmo com o prejuízo pela interdição do Engenhão estimado pelo próprio clube em R$ 30 milhões anuais, o Botafogo tem evitado bater de frente com a Prefeitura do Rio de Janeiro por uma indenização. A diretoria do clube avalia que é melhor manter a boa relação com a administração de Eduardo Paes que partir para uma desgastante – e arrastada – batalha judicial. O estádio permanecerá fechado para reforma na cobertura até novembro de 2014.

A Justiça é vista pelo Botafogo como uma saída com grandes chances de vitória, mas demorada demais para as necessidades alvinegras. O clube luta para manter as contas em dia e tem efetuado frequentes cortes de gastos. A situação faz com que a disputa nos tribunais seja considerada a opção mais distante.

Torcedores do Botafogo protestam contra o fechamento do Engenhão até 2015 (08/06/2013) Bernardo Gentile/ UOL
Desde a interdição do estádio no dia 26 de março, a diretoria alvinegra tem optado pelo silêncio em público sobre o assunto. O presidente Maurício Assumpção chegou a dar declarações cobrando ressarcimento pelos prejuízos, mas adotou uma postura mais discreta posteriormente para evitar o desgaste com o poder público e possibilitar um acordo nos bastidores.

A análise que a diretoria faz da situação é que um embate público com a Prefeitura diminuiria as chances de um acordo amigável. O município foi aliado em outras empreitadas, como na cessão por 50 anos do terreno de 58 mil m² em Vargem Grande, onde o Botafogo poderá construir o centro de treinamento para seu time profissional.

CONFIRA O CRONOGRAMA DAS OBRAS NA COBERTURA DO ENGENHÃO



Além disso, o Estado do Rio de Janeiro teve papel fundamental na viabilização do projeto do CT para a base em Marechal Hermes. O governador Sérgio Cabral é do mesmo partido de Eduardo Paes – PMDB – e tem o prefeito como um de seus mais importantes aliados. Um desgaste, portanto, atingiria as duas esferas do poder público local e poderia causar perdas nos bastidores.

O fato do clube só ter relação contratual com a Prefeitura dificulta que o Botafogo possa processar as empresas construtoras do Engenhão para reaver os recursos perdidos. Essa prerrogativa, no caso, caberia ao próprio município, que apontou a Alfa – empresa responsável pelo projeto da cobertura – como culpada dos erros de cálculo, mas repassou o direito à indenização ao consórcio formado por Odebrecht e OAS, que arcará inicialmente com os custos da reforma.

Bernardo Gentile e Rodrigo Paradella
Do UOL, no Rio de Janeiro