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sábado, 25 de abril de 2020

Rafael, do Lyon, revela desejo de jogar no Botafogo: 'Se chegar a proposta, nem penso'


Botafoguense assumido, lateral-direito afirma que carrega vontade de defender o clube do coração no futuro e quer voltar a atuar com Fábio, seu irmão gêmeo



Rafael em ação pelo Lyon (Foto: Fred Tanneau/AFP)


Rafael, do Lyon, voltou a falar abertamente sobre o desejo de defender o Botafogo um dia. Torcedor assumido do clube de General Severiano, o lateral-direito do Lyon-FRA afirmou, em entrevista ao "Canal do TF", afirmou que a possibilidade de atuar no Alvinegro é alta e que isto poderia acontecer ainda em junho de 2021.


- A chance (de atuar no Botafogo) é de 70% a 80%, fácil. Isso talvez não aconteça só se o Botafogo não fizer uma proposta ou se tiver uma proposta irrecusável da Europa. A chance é muito grande. É claro que se o Lyon não quiser ficar comigo agora, me mandar embora para outro clube, as coisas podem mudar. Mas se eu estiver aqui ainda e pensar em voltar, o Botafogo é prioridade. Se chegar a proposta, nem penso - afirmou.


O contrato de Rafael com o Lyon termina justamente na metade de 2021. O lateral-direito afirmou que deseja terminar a carreira no clube de General Severiano, mas que, antes de tudo, é preciso que a diretoria do Alvinegro faça contato com ele.


- Eu quero terminar minha carreira no Botafogo, mas primeiro precisa ter uma proposta. Não adianta só eu querer, o Botafogo precisa querer também. Se eu tivesse como opções o Botafogo e outro clube no Brasil, eu escolheria o Botafogo sem dúvida nenhuma - confessou.


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No ano passado, inclusive, Rafael recusou uma proposta do Flamengo. O defensor de 29 anos fez questão de dizer que não desrespeitou o Rubro-Negro em momento algum, mas considerou que trairia o Alvinegro se tivesse aceitado jogar no clube da Gávea.


- Teve contato, proposta oficial e tudo. Muita gente fala, mas não desrespeitei o Flamengo. Agradeci por gostarem do meu futebol, mas sou botafoguense e, para mim, seria uma traição. Os únicos clubes que não jogaria no Rio de Janeiro são Flamengo e Vasco. Não foi aquela vez, não vai ser pra frente que vou fazer - lembrou.


Fábio, irmão gêmeo de Rafael, também é botafoguense. Os dois conversam com frequência sobre, um dia, voltar a jogar juntos - como aconteceu no Fluminense, nas categorias de base, e no Manchester United. O lateral-esquerdo atualmente defende o Nantes-FRA.


- Rola muito esse papo entre a gente. Nosso sonho é terminar a carreira juntos, é jogarmos juntos novamente. Os dois contratos terminam no mesmo tempo. Imagina como ia ser maravilhoso jogar junto num time que a gente torce desde criancinha? Ia ser um sonho inexplicável para a gente - finalizou.



Fonte: LANCE! Lyon (FRA)

Jornalista analisa contratação de Honda: 'O Botafogo ficou bem mais conhecido no Japão'


Em entrevista ao LANCE!, Hiroaki Sawada, nipônico que vive no Brasil, afirma que o Alvinegro virou assunto recorrente na terra do Sol Nascente após a chegada do meia



Keisuke Honda na apresentação pelo Botafogo (Foto: Vitor Silva/Botafogo)


A contratação de Keisuke Honda criou um vínculo entre o Botafogo e o Japão. Principal reforço do Alvinegro para a atual temporada, o meio-campista traz consigo a expectativa de trazer frutos dentro e fora de campo. Até agora, o trabalho longe das quatro linhas vem sendo cumprido com êxito. O LANCE! entrevistou Hiroaki Sawada, um jornalista japonês que mora no Brasil, que falou sobre a chegada do jogador de 33 anos.


- Trabalho para várias revistas, jornais e mídias do Japão de forma freelancer. Um jornal, o "The Hochi Shimbun", e uma revista, a "Number", me pediram para cobrir a chegada do Honda e eu fui lá para o Rio de Janeiro. Moro em São Paulo desde 1986. Já viajei o Brasil todo atrás de futebol, já fui ao Rio mais de cem vezes, foi um prazer estar no aeroporto para esperar o Keisuke  -  afirmou Hiroaki à reportagem.


A chegada de um nome com impacto mundial causa esse impacto midiático e o Botafogo, ao estudar a contratação, pensou em tais consequências. Não à toa, o Alvinegro  - e o próprio jogador  -  lucra com qualquer ação de marketing envolvendo Keisuke Honda. A relação dentro de campo ainda pode ser pequena, mas fora de campo o Alvinegro está cada vez mais conhecido - principalmente no outro lado do planeta. 


 -  A repercussão no Japão foi muito grande. O Botafogo é um dos quatro maiores clubes do Rio de Janeiro e está no G12 do país. No Japão, muitas pessoas acompanham o futebol carioca por conta do Zico. Com a chegada do Honda o nome do Botafogo ficou bem mais conhecido no Japão, com certeza. Saiu em vários lugares. Para nós é muito bom poder divulgar o futebol brasileiro a partir do Honda  -  completou o jornalista.



Se o Botafogo ficou mais conhecido na terra do Sol Nascente, muito disto se dá pelo tamanho de Keisuke Honda e idolatria do jogador no país. Hiroaki Sawada afirma que o meio-campista de 33 anos é idolatrado por ser um jogador "fora da curva" do que geralmente o atleta japonês é.


 -  Na minha opinião, é um dos maiores jogadores da história do Japão. Ele jogou muito bem na seleção. Honda sempre jogou mais na Seleção do que em clubes. Ele se aposentou da seleção mas continua tendo muita popularidade pelo carisma dele. Não é o tipico jogador japonês, fala muito. Não é problemático, é muito disciplinado. Diferentemente do comum, não tem medo de falar as coisas. Talvez por isso que adorem ele. Agora ele diz que a meta é jogar as Olimpíadas. Pode ser difícil, mas ele já conquistou diversas coisas complicadas e calou a boca de muitos na carreira. Por isso que as mídias japonesas compram ele  -  finalizou.


O camisa 4, até agora, só entrou em campo uma vez pelo Botafogo - muito por conta pela paralisação das competições diante da pandemia do coronavírus - mas só a presença de Keisuke Honda já trouxe novos olhos para o ambiente do clube de General Severiano.



Fonte: LANCE! Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)