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sexta-feira, 17 de maio de 2024

Análise: classificação antecipada do Botafogo na Libertadores é marcada por superação a si mesmo



Time de Artur Jorge deixou início de duas derrotas em dois jogos para trás



Quem falasse que o Botafogo estaria classificado às oitavas de final da Conmebol Libertadores após o começo de duas derrotas em dois jogos seria taxado de louco. Com razão, talvez. Mas o velho clichê das coisas que só acontecem com o Botafogo apareceu de forma positiva desta vez. Com três vitórias seguidas - a última sobre o Universitario, nesta quinta-feira, por 1 a 0 - foram suficientes para garantir a vaga ainda com um jogo a ser feito.




Universitário 0 x 1 Botafogo | Melhores momentos | 5ª rodada | CONMEBOL Libertadores


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Também é clichê falar que esses tipos de classificações são feitas na base da superação. Mas neste caso se encaixa perfeitamente para o Alvinegro.


Não apenas por ter saído zerado após duas rodadas, mas por todo o contexto que antecede a participação do time na competição. Ter que participar da fase preliminar após a perda caótica de um título que parecia certo e encarar trocas de treinadores neste período.


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Quando todos os fatores negativos pareciam estar em evidência, o Botafogo superou consequentes adversidades, rivais pelo caminho e, o mais importante, a si mesmo. Qual o próximo passo? Apenas o tempo pode responder.


Até mesmo a partida contra o Universitario teve pedras pelo caminho. Dias antes, Diego Hernández e Óscar Romero, que até tinha chances de ser titular, foram afastados por problema de indisciplina. Artur Jorge teve que redesenhar a equipe e Tchê Tchê recebeu chance no onze inicial, já que Eduardo não tinha plenas condições físicas de iniciar.





Universitario x Botafogo — Foto: Vítor Silva/Botafogo



O jogo no Peru passou longe de ser excepcional. Pelo contrário. O primeiro tempo foi de um time de pouca criatividade com bola no pé e que mais correu para tentar parar os ataques do Universitario. O time peruano parou na maior parte do tempo nos cortes de Bastos, um dos melhores jogadores em campo.


John, por exemplo, não fez nenhuma defesa difícil, o que prova que o esforço defensivo alvinegro foi exemplar para evitar uma chance clara do Universitario, que teve a bola mas pouco fazia - a frase, porém, também se aplica para o Botafogo. Nas vezes em que conseguia roubar a posse, o time de Artur Jorge não emplacava contra-ataques.


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O gol de Jeffinho veio em um momento que o Alvinegro não era superior na partida. O time soube aproveitar uma falha da defesa, Savarino foi inteligente para acionar o camisa 47 em velocidade e o atacante deslocou o goleiro em boa finalização.


Em jogos com tamanha tensão, o resultado se sobressai. Existem erros, claro, mas, neste contexto, existe mais fatores positivos para serem destacados do que reforçar os defeitos.


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Fonte: Por Sergio Santana — Rio de Janeiro