Bitello? Santi Rodríguez? Rollheiser? Entenda busca (e demora) do Botafogo por um ponta

Ideia do clube é fazer mais duas contratações para o setor ofensivo até o fim da janela

"O Botafogo está expondo os campeões da América ao ridículo", diz Pedro Dep (https://ge.globo.com/video/o-botafogo-esta-expondo-os-campeoes-da-america-ao-ridiculo-diz-pedro-dep-13323921.ghtml)



Faltam três semanas para o fim da primeira janela de transferências no futebol brasileiro, e o Botafogo fez duas contratações para o setor ofensivo até agora: Rwan Cruz e Artur. A ideia do clube é ter mais duas adições para o ataque até o fim do período, mas o Alvinegro acumula tentativas frustradas até aqui.


Rwan Cruz é encarado como uma opção de centroavante, e o plano é trazer mais dois pontas: um que tenha características de meia, trazendo a bola mais para o centro do campo, e outro mais driblador, com facilidade de 1x1 contra defensores adversários.


Nas últimas semanas, três nomes foram tentados: Bitello, Benjamín Rollheiser e Santíago Rodríguez. O primeiro é visto como prioridade máxima, mas o clube esbarra na forma de pagamento pedida pelo Dínamo Moscou, da Rússia.


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John Textor, do Botafogo — Foto: Wagner Meier/Getty Images


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Foi acordado o valor de 18 milhões de euros (R$ 107,2 milhões na cotação atual) para a transferência, mas o Dínamo quer que tudo seja pago em 2025; o Botafogo deseja que as cifras sejam diluídas em parcelas nos próximos três anos. Por isto, o acordo está travado. Nos bastidores do Alvinegro, um final feliz é visto como um desfecho improvável.


No caso de Rollheiser, o Benfica, de Portugal, pede cerca de 11,5 milhões de euros (R$ 68,5 milhões). Para Santiago Rodríguez, a solicitação do New York City foi de 15 milhões de euros (R$ 89,3 milhões). O Botafogo considerou todos os valores altos e não seguiu à frente com estas cifras.


Por que o Alvinegro tem 18 milhões de euros para Bitello, mas considera as pedidas para Rollheiser e Santiago Rodríguez altas? Internamente, membros da diretoria consideram que dificilmente haverá lucro no caso dos dois estrangeiros caso o Botafogo dê sequência com estes valores.


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Bitello em atuação pelo Dínamo — Foto: Mike Kireev / NurPhoto - Getty Images


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A parte esportiva conta, mas o pensamento empresarial também é importante na cabeça da SAF. Por isso, a importância de lucro a médio/longo prazo fala muito alto na hora de decidir fazer um investimento.


No caso de Bitello, a avaliação interna é de um jogador com potencial de chegar à seleção brasileira. O caso de Luiz Henrique, que foi vendido recentemente para o Zenit, da Rússia, por 35 milhões de euros, serviu de inspiração para o Botafogo acreditar que o negócio seria positivo.


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Fonte: Por Bárbara Mendonça e Sergio Santana — Rio de Janeiro