Henrique é escalado no ataque em treino tático no Engenhão

Oswaldo usa nove jogadores de cada lado na preparação para pegar o Fla. Gabriel treina entre reservas, e Lodeiro e Gegê ficam na academia

Henrique é testado por Oswaldo no ataque
(Foto: globoesporte.com)

Depois de poupar a maioria de seus titulares no empate por 2 a 2 com o Vasco, no domingo, o Botafogo voltou a trabalhar nesta segunda-feira de olho no clássico com o Flamengo, quarta-feira, que decide um semifinalista da Copa do Brasil. A novidade foi a presença de Henrique no ataque.

O técnico Oswaldo de Oliveira trabalhou com nove jogadores de cada lado em um treinamento tático. Lodeiro e Gegê ficaram na academia, já que atuaram contra o Vasco.

Ao trabalhar a defesa, Oswaldo sacou Henrique e ficou com apenas oito jogadores de cada lado. O treinador paralisou a atividade várias vezes para passar orientações.
O provável time para pegar o Fla: Jefferson, Gilberto, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Renato, Lodeiro, Gegê (Henrique) e Seedorf; Rafael Marques

Entre os reservas, a novidade foi a participação do volante Gabriel. Recuperado de uma lesão na coxa direita, ele está à disposição para o jogo com o Flamengo, mas deve ficar no banco, com Renato mantido na posição.

O time segue desfalcado do atacante Elias, com uma lesão na coxa esquerda, Lucas e Cidinho, que se recuperam de cirurgias. Outro desfalque para esse jogo é o lateral-direito Edílson, suspenso.
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O provável time para o clássico seria formado por Jefferson, Gilberto, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Renato, Lodeiro, Gegê (Henrique) e Seedorf; Rafael Marques.

Por Fred Huber e Thales Soares Rio de Janeiro

Na estreia no profissional, Daniel agrada e pode ter mais chances

Meia, que ainda está na equipe de juniores, precisou de poucos minutos em campo no clássico para agradar ao técnico Oswaldo de Oliveira

Uma das surpresas do time do Botafogo no empate por 2 a 2 com o Vasco, domingo, no Maracanã, foi o meia-atacante Daniel, da equipe de juniores. O próprio jogador, que chegou do Cruzeiro no início do ano, só soube no sábado que seria relacionado para sua primeira partida como profissional. Ele entrou já perto do fim do jogo, aos 41 minutos, no lugar de Hyuri, mas foi o suficiente para fazer uma boa jogada e agradar Oswaldo de Oliveira.

O técnico disse que Daniel pode ter mais oportunidades. Depois da partida, o meia não escondeu a felicidade.

- Quando me ligaram no sábado para me apresentar, nem acreditei. Não havia nem treinado com o profissional. Havia treinado antes, mas não dessa vez. Foi um dia maravilhoso. Estou sem acreditar até agora (risos).

Daniel viaja já nesta segunda-feira com a equipe de juniores para o Rio Grande do Sul, onde o Botafogo joga contra o Grêmio a partida de volta da Copa do Brasil da categoria. O placar do confronto foi 1 a 1.

- Temos que ficar atentos porque o Grêmio é uma equipe forte. É concentração total para sairmos classificados. O grupo acredita que pode passar de fase e vamos em busca desse objetivo - finalizou o jogador.

Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro

Com centroavantes em branco, Oswaldo abre concorrência no Bota

Após lesão de Elias, técnico busca jogador para comandar o ataque e faz testes. Henrique, Bruno Mendes e Sassá ainda não marcaram gol

Oswaldo de Oliveira na partida contra o Vasco
(Foto: Dhavid Normando//Agência Estado)

No clássico contra o Vasco, domingo, no Maracanã, o técnico Oswaldo de Oliveira fez mais um teste para tentar encontrar o centroavante titular do Botafogo. Desta vez, quem recebeu a oportunidade foi o jovemSassá, que jogou até os 33 minutos do segundo tempo e não conseguiu fazer gol. O treinador deu a entender que a concorrência pela vaga está em aberto.

Depois que Rafael Marques passou a jogar mais recuado, função que Oswaldo acredita que o jogador rende melhor, quem mais tem se destacado é Elias, o único que conseguiu balançar as redes - foram sete gols em 18 partidas. O atacante, no entanto, machucou a coxa esquerda na vitória sobre o Náutico por 3 a 1 e ainda está em tratamento.

CENTROAVANTE  JOGOS  GOLS

Elias                      18       7
Henrique                11       0
Bruno Mendes           3       0
Sassá                      3       0


- Eu quero ver é bola dentro. O Sassá está treinando para caramba, todos tiveram chance menos ele - afirmou Oswaldo de Oliveira depois do 2 a 2 com o Vasco.

Depois de Elias, quem mais teve oportunidades foi Henrique, que atuou em 11 jogos e não fez gol. Bruno Mendes e Sassá entraram em três partidas e também não conseguiram balançar a rede.

Para o jogo contra o Flamengo, quarta-feira, pelas quartas de final da Copa do Brasil, Oswaldo de Oliveira terá que eleger mais um responsável por comandar o ataque. Na primeira partida, houve empate em 1 a 1.

Por Fred Huber Rio de Janeiro

Oswaldo agiu bem, mas Botafogo não tem o que comemorar

Bruno Voloch

Coerente a decisão de Oswaldo de Oliveira.

A decisão de escalar um time recheado de reservas para enfrentar o Vasco foi surpreendente, mas plenamente compreensível. O adversário não era lá essas coisas, fraco tecnicamente e o jogo do meio de semana contra o Flamengo pela Copa do Brasil é uma autêntica decisão.

Alguns jogadores estão esgotados fisicamente, casos de Seedorf, Marcelo Mattos, Rafael Marques e Júlio Cesar. O time jogou quinta passada em Salvador e teve pouco tempo de descanso.

Os 2 a 0 de cara deram a falsa impressão de que o Botafogo poderia conseguir uma goleada histórica diante de um Vasco fragilizado emocionalmente. O time correu poucos riscos no primeiro tempo e poderia ter feito mais gols se tivesse tido mais precisão.

A entrada de Juninho no segundo tempo mudou o Vasco. O jogador transformou o modo do Vasco jogar, deu personalidade aos companheiros e o Botafogo acusou o golpe. 1, 2 gols e Juninho no fim quase virou a partida se não fosse Jefferson. É bem verdade que Daniel e Gegê também tiveram suas oportunidades.

No fim, apesar dos riscos previstos e da aposta num time de misto, o Botafogo teve pouco que comemorar. Ganhando de 2 a 0 e permitindo o empate do Vasco, o time deixou o campo com a sensação de derrota e resultado amargo.

O Goiás se aproxima perigosamente e a vantagem que já foi de 9 pontos, hoje é de apenas 4.

Só o tempo e o jogo contra o Flamengo vão poder dizer de Oswaldo fez a escolha certa. Aparentemente sim.