Após manifestação pública feita
por um amigo na página BotafogoDePrimeira, no Facebook, que aqui agradeço,
resolvi responder e parece que me alonguei demais nos argumentos.
Para que o
debate não se perca nas teias da rede, resolvi postá-la aqui no blog para que
os demais amigos se manifestem sobre o tema ou mesmo proponham outros que quiserem.
Essa é uma oportunidade de
divulgar a página do Face que estamos inaugurando e debater com os amigos,
sempre em alto nível.
Aí vai o texto. Vejam e
comentem...
Marcelo Mariano Carvalho BotafogoDePrimeira
·
Me desculpe meu ponto de vista mais um time que ressuscitar
e abre as portas e traz do Japão um incompetente fdp e burro para treinar o
time faz por merecer o que tem passado e merece todas as desgraças possível, se
não tivesse mandado Caio Jr a algumas rdd do fim do nacional passado teria uma
melhor consistência vlw.
BotafogoDePrimeira
Tá
desculpado amigo Marcelo, mas suas colocações merecem uma reflexão. É muito
difícil fazer um juízo de valor sobre o trabalho de um técnico estando longe
dos acontecimentos como nós dois estamos se não for pelos resultados que ele
alcança ao fim de um projeto.
É
preciso levar em conta nessa análise, sempre, o material humano, a estrutura e
o ambiente em que ele desenvolve esse trabalho.
O
Caio Jr. teve uma parcela significativa no fracasso do final de campanha do
Botafogo no Brasileirão passado, por se mostrar inseguro em tomar as decisões
que se faziam necessárias, tipo barrar jogadores que já davam sinais emocionais
de fadiga e baixo rendimento em campo, principalmente no início da fatídica
sequência de derrotas que nos tirou, em poucos jogos, a chance de conquistar
uma vaga na Libertadores depois de figurarmos quase toda a campanha nas
posições superiores da tabela.
Não éramos
pelo elenco e ambiente que tínhamos inferiores a quem ascendeu a essa
colocação. O time caiu como um todo, por ele não ter eliminado as peças já
gastas pela disputa paralela da Sulamericana no tempo certo e nem variado o
esquema de jogo que já não funcionava a contento e bastante estudado pelos técnicos
adversários.
O
Caio, vendo assim de longe, parece um cara egocêntrico e depressivo, e essa
imagem contaminou a torcida e também aos comandados, tanto que ele próprio não
resistiu à pressão do momento, pedindo pra sair. Em outra chance de se redimir
do fracasso, não se sustentou dois meses no poderoso Grêmio que começava a
montar um super-elenco para a temporada 2012. Hoje o Grêmio, comandado pelo
“Professor” Luxemburgo, apesar das contusões que lhe atormentam, já começa a
dar resultados avançando na Copa do Brasil.
Quanto
ao Oswaldo de Oliveira, ainda é cedo pra dizer alguma coisa. Apenas, que tenho
esperanças de que ele, nesse pouco tempo de trabalho no clube e já colecionando
algumas derrotas marcantes, como as que aconteceram contra o Fluminense e Vitória, nas quais teve parcela significativa de culpa por não ter enxergado o momento do jogo e substituído o pilhado lateral Lucas no tempo certo, possa demonstrar mais atitude e se impor de vez frente ao grupo e ao adversários.
Essas derrotas em pleno Engenhão, após longo período de invencibilidade, diante de sua torcida, que custou a conquista do Campeonato Carioca e a vaga para a sequência da Copa do Brasil tão sonhada tem que ser um marco para a mudança de postura. Menos discurso e mais ação é o que pedimos. É sabido que no Botafogo as coisas, que aos outros times parecem corriqueiras, são muito mais dramáticas e emocionais e ele precisa aprender rápido.
É preciso ter comando e agilidade no pensar, sem medo de fazer os ajustes necessários quando preciso for, como ocorreu na estreia no Brasileirão contra o poderoso São Paulo, substituindo El Loco por Herrera ainda no intervalo. O time se ajustou e as coisas fluíram com bela atuação de Herrera, Renato e Vitor Junior, que já havia barrado o marrento Elkeson no período de treinamento, em Saquarema. A semana seguinte à convincente vitória por 4 a 2, apesar da Loco ter sido sacado do time no intervalo, foi de calmaria e trabalho sério para o próximo compromisso contra o Coxa, no Couto Pereira.
Essas derrotas em pleno Engenhão, após longo período de invencibilidade, diante de sua torcida, que custou a conquista do Campeonato Carioca e a vaga para a sequência da Copa do Brasil tão sonhada tem que ser um marco para a mudança de postura. Menos discurso e mais ação é o que pedimos. É sabido que no Botafogo as coisas, que aos outros times parecem corriqueiras, são muito mais dramáticas e emocionais e ele precisa aprender rápido.
É preciso ter comando e agilidade no pensar, sem medo de fazer os ajustes necessários quando preciso for, como ocorreu na estreia no Brasileirão contra o poderoso São Paulo, substituindo El Loco por Herrera ainda no intervalo. O time se ajustou e as coisas fluíram com bela atuação de Herrera, Renato e Vitor Junior, que já havia barrado o marrento Elkeson no período de treinamento, em Saquarema. A semana seguinte à convincente vitória por 4 a 2, apesar da Loco ter sido sacado do time no intervalo, foi de calmaria e trabalho sério para o próximo compromisso contra o Coxa, no Couto Pereira.
Isso
é o Botafogo, O Glorioso a procura de um novo caminho que possa reavivar a
chama de um passado recente de glórias. Bom dia, amigo!
Felip@odf/BotafogoDePrimeira
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