Após derrota por 4 a 1 para o Fluminense, neste domingo, técnico ressalta importância de levantar a cabeça para não refletir na Copa do Brasil, quarta
O baque da derrota por 4 a 1 para o Fluminense, neste domingo, no
Engenhão - que deu larga vantagem ao rival na decisão do estadual - não afetou
tanto Oswaldo de Oliveira. Ao menos publicamente, do alto de sua posição de
comandante do Botafogo, o técnico não fugiu das explicações para cada pergunta
feita após o fim da invencibilidade do time na temporada e lamentou a reação
negativa à expulsão de Lucas e se impos nan hora de manter um fio de esperança
no título.
- Nós tínhamos um jogo bom no primeiro tempo, com jogadas dos dois
lados. O Fluminense partiu para cima depois do gol, mas contivemos os avanços.
Empataram e, até 12 do segundo tempo, o panorama era o mesmo. Mas, quando
ficamos com um a menos, não nos organizamos mais. Torci pelo intervalo técnico,
mas na sequência eles fizeram o segundo, e o terceiro saiu logo antes da
parada. O árbitro nunca deixa passar dos vinte minutos, mas desta vez deixou. A
equipe reagiu muito mal, não teve condições de executar o que eu pedi no tempo
técnico. E, com a categoria do Fluminense, não resistimos e fomos sofrendo
contra-ataques - avaliou.
Oswaldo: semblante abatido na derrota para o Fluminense (Foto: Wagner Meier / Ag. Estado) |
A ênfase de Oswaldo, até no papo do vestiário, foi totalmente voltada para a recuperação psicológica dos jogadores para encarar o Vitória, nesta quarta-feira, pela decisão da vaga nas quartas de final da Copa do Brasil. E lançou um desafio ao grupo, que precisa provar seu brio.
- Não temos tempo de nos preocupar com a derrota agora. Precisamos
levantar a cabeça já. Nosso pensamento estará direcionado para quarta. Não é
discurso, é a realidade. Essa foi minha conversa com eles agora. Não podemos
lamentar. Tem de reagir rápido. Só é vitoriosa a equipe que consegue se
reestruturar e reagir bem. Vou repetir isso até entrar na cabeça deles.
Apesar de estrategicamente evitar falar sobre a redução das chances de
título, por conta do compromisso na outra competição, o técnico rebateu um
questionamento da seguinte maneira:
- Você (jornalista que o dirigiu a palavra) acreditava que aconteceria o
resultado de hoje? Não, certo? Então é possível também. Só não adianta fazer
uma coisa quando outra está na frente. Primeiro, tomo café da manhã. Depois,
vou almoçar - frisou, novamente sobre a Copa do Brasil.
Por André CasadoRio de Janeiro
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