OPINIÃO DO TORCEDOR
Após a derrota contra o Cruzeiro ocorrida no meio da semana passada, de virada, em pleno Engenhão, resolvi escrever sobre o tema, porém me atendo a figura de nosso treinador que há tempos me incomodava com seu jeito peculiar de tratar as coisas, especialmente nas entrevistas após os jogos.
Escrevi, na oportunidade (veja o link http://botafogodeprimeira.blogspot.com.br/2012/06/placidez-do-tecnico-oswaldo-incomoda.html ) o quanto me parecia prepotente a imagem que o treinador passava a todos, sem esforço aparente de mudá-la: um cara culto, superior às mesinhas do futebol e senhor da situação. Ao final do texto, como bom botafoguense, havia uma mensagem de otimismo em relação ao jogo de Recife, com a esperança de que o vexame ocorrido no Engenhão não repercutisse de maneira negativa contra o Náutico.
Mas não foi o que se viu. Classifico essa derrota como uma catástrofe mais preocupante do que a anterior, contra o Cruzeiro, tanto pelos erros cometidos – recorrentes e constantes, como pelo apagão generalizado sem causa e solução aparentes.
O Botafogo voltou do intervalo com uma modificação esperada pela torcida: a entrada do Elkeson no lugar do inoperante, e sonolento Andrezinho. O time tinha a missão de, pelo menos, igualar o placar que lhe era desfavorável em dois gols.
A reação aconteceu de forma rápida e surpreendente, deixando o time e a torcida do Náutico, atônitos. O triunfo parcial se deu pela disposição demonstrada pelo Botafogo, desde o início do segundo tempo. Já, com 12 minutos, igualava o placar em 2 a 2, o que animou sua torcida no estádio e a que assistia pela TV. Parecia que estaria decretado o fim dos frequentes apagões, como o ocorrido contra o Cruzeiro, quando tomou uma virada histórica em 6 minutos.
Já com a igualdade no placar e a superioridade técnica e numérica em campo com a expulsão do “amigo” Márcio Rosário, o Botafogo estava diante de ingredientes ideais pra mais uma virada consagradora que colocaria uma pá de cal nas desconfianças sobre a competência do elenco, da diretoria e, principalmente, do nosso impassível técnico. Bastaria ver as expressões resignadas dos torcedores do Timbu, nas arquibancadas, diante dos acontecimentos.
Mas o resultado foi o que se viu. Inexplicavelmente o time alvinegro se descontrolou e o esforçado time do Náutico, antes acuado e conformado com a iminente virada no placar, voltou a equilibrar as ações e aproveitou pra virar um jogo improvável, em falha grotesca de Vitor Junior que, estranhamente, ocupava a lateral esquerda na posição de M. Azevedo, expulso.
Ao final de mais uma trágica atuação, os jogadores botafoguenses se lamentavam como sempre sem saberem como sair do buraco em que estão se metendo. O Professor Oswaldo, agora expressando indignação, se eximiu de culpa no resultado, mesmo na recomposição equivocada do time após a expulsão de M. Azevedo, atribuiu a humilhante derrota à desobediência tática de seus comandados. Patética declaração, ao nível da atuação do time no jogo, com exceção de alguns poucos períodos de lucidez, em campo.
Essa semana promete com as prováveis reações às declarações do treinador Oswaldo que, nas entrevistas após a partida, se eximiu de culpa e jogou seus comandados às feras. Vai sobrar pra alguém e respingar na imagem do Super Oswaldo.
Tenho dito.
Felip@odf/BotafogoDePrimeira
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