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domingo, 17 de junho de 2012

A vitória da coragem


A postura do treinador Oswaldo de Oliveira durante a semana de treinamentos se refletiu no bom desempenho coletivo do time, no sul.


O lateral Lennon fez uma boa
estreia contra o Internacional, no sul.
A vitória do Botafogo contra o Internacional no último sábado, foi conseguida de maneira tão convincente que as expectativas de que teríamos um confronto duríssimo entre dois dos candidatos ao topo da tabela do Brasileirão, não se confirmaram.

A previsão no pré-jogo da partida publicada aqui na última sexta-feira (veja o link Botafogo vai ao sul em busca de um bom resultado) era de que a missão do Glorioso não seria fácil no sul, tanto para o lateral Lennon, que estreava no time titular, como para o próprio Botafogo que vivia uma semana conturbada em razão da instabilidade demonstrada na competição que culminou com as derrotas inesperadas contra o Cruzeiro, em casa e Náutico, no Recife.

A única esperança de uma boa exibição no Beira-rio, residia na postura do técnico Oswaldo de Oliveira que bancou, desde os primeiros treinamentos da semana, a barração de uma só vez de Maicosuel e Loco Abreu, por deficiência técnica. O planejamento da comissão técnica previa os dois jogadores como opção no banco de reservas junto ao esforçado Elkeson, há mais tempo nessa condição. O Loco, depois de tanto tempo fora de ação, pediu pra não viajar, segundo versão dada pelo clube.

Oswaldo grita durante o jogo contra o Inter
O Botafogo, novamente desfalcado de pelo menos três titulares e alguns reservas imediatos, partiu pra batalha com o otimismo quase solitário de seu treinador, que dessa vez acertou a mão e deve ser exaltado por isso. O time demonstrou objetividade, calma e maturidade invejáveis que lhe conduziu a esta expressiva vitória por 2 a 1, de virada novamente, depois de sair perdendo no primeiro tempo pelo placar de 1 a 0. 

Destaque absoluto para os três meias de armação botafoguenses: Andrezinho, Fellype Gabriel e Vitor Junior. Os dois primeiros, pela desenvoltura na condução das ações ofensivas do time e pelos gols da virada. O último, pela movimentação constante que proporcionou várias alternativas de saída rápida de bola. Sua atuação nesse jogo compensa o erro fatal que cometeu na partida dos Aflitos.

 
O Internacional decepcionou sua torcida ao se mostrar, principalmente no segundo tempo, um time passivo e desinteressado diante da superioridade do visitante. O esperado "adversário duríssimo, principalmente em seus domínios" não se apresentou pro jogo. A torcida colorada, decepcionada com a falta de atitude do time, vaiou muito sobrando inclusive para o seu treinador. O conhecido trio Da, Da e Da dessa vez não funcionou, pelo menos plenamente.

No fim da matéria dizíamos que uma vitória, simples que fosse, seria a glória diante de um adversário tão qualificado. "Um resultado favorável no sul serviria para apagar, da memória recente, os momentos ruins vividos diante do Cruzeiro e Náutico".

Sendo assim, a memória recente de fracassos foi devidamente apagada!

Felip@odf/Botafogo de Primeira

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