Dono de um reflexo e agilidade privilegiados, responsáveis por conduzi-lo à condição de titular da seleção principal do Brasil, sob o comando de Mano Meneses, Jéfferson devia fazer com os pés o que, como ninguém, sabe fazer com as mãos. Bastando para tanto que aperfeiçoe esse fundamento treinando, como se espera, à exaustão. Afinal de contas, o bom jogador deve também ser líder para orientar seus companheiros no momento em que as coisas teimam em não dar certo nas quatro linhas.
Outro ponto que merece destaque, é a falta de tranquilidade quando encontra-se de posse da bola. Nesse momento, diferentemente do que fazem os goleiros da Europa, que têm participação efetiva em todo o jogo, ele tende a livrar-se da bola, quando o mais correto seria mantê-la, para só depois sair jogando com o companheiro em melhor condição. E mais, além de toda essa pressa e precipitação que o envolvem, Jéfferson termina por bater errado na bola e tem por isso sido responsável por algun gols e contrataques sofridos pelo Botafogo ante adversários mais qualificados.
Por Hugo Carlos/BotafogoDePrimeira
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