Páginas

segunda-feira, 16 de julho de 2012

ÍDOLO SEM PÉS



O clássico de ontem no Engenhão entre Botafogo e Fluminense, expôs um fato que a meu ver compromete não só o desempenho de alguns atletas dentro de campo, especialmente dos que figuram entre os melhores na posição, mas sobretudo de suas equipes que não sobressaem nas competições. Entre estes, não poderia deixar de fazer menção ao goleiro Jéfferson, na opinião de muitos o melhor goleiro do Brasil, porém, quando se trata de jogar com os pés, o arqueiro alvinegro deixa a desejar.

Dono de um reflexo e agilidade privilegiados, responsáveis por conduzi-lo à condição de titular da seleção principal do Brasil, sob o comando de Mano Meneses, Jéfferson devia fazer com os pés o que, como ninguém, sabe fazer com as mãos. Bastando para tanto que aperfeiçoe esse fundamento treinando, como se espera, à exaustão. Afinal de contas, o bom jogador deve também ser líder para orientar seus companheiros no momento em que as coisas teimam em não dar certo nas quatro linhas.

Outro ponto que merece destaque, é a falta de tranquilidade quando encontra-se de posse da bola. Nesse momento, diferentemente do que fazem os goleiros da Europa, que têm participação efetiva em todo o jogo, ele tende a livrar-se da bola, quando o mais correto seria mantê-la, para só depois sair jogando com o companheiro em melhor condição. E mais, além de toda essa pressa e precipitação que o envolvem, Jéfferson termina por bater errado na bola e tem por isso sido responsável por algun gols e contrataques sofridos pelo Botafogo ante adversários mais qualificados.

Por Hugo Carlos/BotafogoDePrimeira


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é sempre bem vindo. Participe com suas opiniões!