Na apresentação, Rafael Marques rejeita a 13 e evita comparações com Loco

Novo atacante botafoguense quer se desvincular da imagem de 'substituto' de Abreu e afirma que quer fazer História

 

Rafael Marques é apresentado no Botafogo
(Foto: Cléber Mendes)

Após alguns dias de treino pelo Botafogo, Rafael Marques foi apresentado oficialmente na tarde desta quinta-feira e evitou qualquer tipo de comparação com o uruguaio Loco Abreu, que deixou o clube na semana passada. O atacante recebeu a camisa alvinegra das mãos do presidente Mauricio Assumpção, e destacou herdar a camisa 13, deixada por Abreu.

O novo atacante botafoguense afirmou respeitar Abreu, que está emprestado ao Figueirense, por seus feitos e sua idolatria dentro do clube, e que busca brilhar na nova equipe por conta própria, sem o peso de ser "substituto" do uruguaio:

- Quero conquistar o meu espaço aqui dentro. Por mim, uso qualquer número de camisa, menos a 13. Não gosto da ideia de ser comparadado ao Loco Abreu. Até por questão de respeito, não gostaria da 13. O Loco fez uma história bem bonita aqui.

Após entregar o manto alvinegro a Rafael Marques, o mandatário alvinegro comemorou a chegada do novo reforço:

- O Rafael foi um pedido direto do Oswaldo, que o conhece desde 2009 do Japão. Ele é um jogador que se encaixa nas características de jogo proposta pelo treinador, que até confidenciou que quando atuava contra ele no Japão tinha dava atenção especial na marcação com ele. Foi uma contratação muito rápida em função da vontade jogador em vir. É um prazer recebê-lo aqui - comemorou Assumpção.

Rafael reforçou que tem vontade de construir sua própria trajetória no Botafogo. E reafirmou que o seu desejo é marcar seu nome de maneira positiva, na carona da renovação que o time vem passando nos últimos tempos:

- Vim para fazer a minha história. Como ele, quero poder conquistar meu espaço também. O Botafogo hoje está numa mudança e temos que pensar positivo. Quero deixar a minha marca aqui dentro da equipe.

Em relação a uma eventual disputa com Elkeson no ataque, o jogador adotou um discurso político, afirmando que o pensamento dentro da equipe deve ser coletivo, e se disse satisfeito com a boa fase de Elkeson, que marcou três gols nos últimos dois jogos.

- Eu não levo como disputa. Faço parte do Botafogo e o Elkeson também. Estou contente por ele fazer os gols e ajudar nossa equipe. Futebol é isso hoje em dia. A gente não pode pensar só em nós e esquecer os outros. Respeito o pessoal da cozinha até o presidente. Que ele possa continuar nos ajudando - disse.

Alexandre Braz
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