Alvinegro sofreu com vaias após derrota para o Palmeiras e vê jogo diante da Portuguesa como a chance de redenção
Oswaldo de Oliveira sofreu com críticas, mas tem
chances de
mudar situação (Foto: Alexandre Loureiro)
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No jogo passado, os torcedores alvinegros não perdoaram as falhas do time, que culminaram no placar de 2 a 1 a favor do Palmeiras. O técnico Oswaldo de Oliveira foi o alvo preferido, sob gritos de “burro” e “Fora, Oswaldo!”, sobretudo nos minutos finais da partida.
Não bastassem as vaias ao atacante Rafael Marques, que começa hoje no banco, até os zagueiros Antônio Carlos e Fábio Ferreira, dois dos atletas há mais tempo no clube, foram hostilizados por parte dos alvinegros que foram ao Engenhão.
Porém, o otimismo para hoje se concentra no fato de que vitórias alvinegras fora de casa, após o time jogar mal, viraram recorrentes. Foi assim nos triunfos sobre Internacional e Atlético-GO, conseguidos mesmo depois de atuações fracas.
Mesmo ciente da ira da torcida pelas poucas vitórias em casa, Oswaldo de Oliveira mantém-se tranquilo. Para ele, as críticas são normais e um resultado positivo pode ser suficiente para melhorar o astral:
– Isso (pressão da torcida) é algo normal, corriqueiro. Preciso é estar focado no meu trabalho, sem me preocupar com outra coisa. Se desviar o foco é pior. Já tivemos momentos tensos e depois de uma vitória já ficou tudo bem.
Ainda sonhando com a volta à disputa pelas primeiras posições da tabela, o Alvinegro só precisa seguir os passos ensaiados por Oswaldo para dançar o vira em plena casa da Portuguesa e jogar qualquer resquício de crise para bem longe.
QUEM PRECISA VIRAR O JOGO
Oswaldo de Oliveira
O técnico botafoguense foi o principal alvo das vaias da torcida depois do jogo contra o Palmeiras. Após oscilar entre o 4-2-3-1 e o 4-4-2 como tática da equipe, treinador pode voltar a ter confiança da torcida com outra vitória fora de casa no Campeonato Brasileiro.
Dupla de zaga
Antônio Carlos e Fábio Ferreira não tiveram grande atuação diante do time alviverde. E mesmo já estando juntos como titulares há duas temporadas e meia, os experientes defensores não deixaram de sofrer com as críticas da torcida, irada pela derrota.
Setor ofensivo
Depois de um começo avassalador no Brasileiro, o ataque alvinegro caiu de produção nos últimos jogos. Mesmo com algumas boas atuações de Elkeson, o artilheiro do time é um meia: Andrezinho, com cinco gols. Além disso, a torcida tem vaiado constantemente Rafael Marques e pedido o retorno de Loco Abreu, emprestado ao Figueirense.
- Bate-bola:
Oswaldo de Oliveira
Técnico do Botafogo, em entrevista coletiva
Você pretende fazer alguma mudança no estilo de jogo do time para o jogo contra a Lusa?
Jogaremos da mesma forma de sempre. Não oscilamos nossa forma de jogar, buscamos sempre o ataque. Fomos melhores em quase todos os jogos, criamos mais.
Acredita que a oscilação entre 4-4-2 e 4-2-3-1 prejudicou o time?
A diferença não foi não termos só um atacante, mas uma formação nova no meio. Tem sido trabalhoso para nós, os jogadores se adaptarem a um novo estilo.
Acha que a maratona de jogos pode ajudar os reforços a pegarem ritmo mais rapidamente?
Ela não é boa para ninguém, nem para o espetáculo, para o Botafogo e nenhum time. Pode acomodar o calendário mas, a longo prazo, é algo que danifica.
Como será enfrentar Dida, seu pupilo no tempo de Corinthians?
Será uma honra. Ele foi o melhor goleiro com quem trabalhei.
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