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domingo, 2 de setembro de 2012

Duelo contra o Coritiba põe em jogo futuro de Oswaldo de Oliveira



Tropeço pode ser determinante para a troca no comando da equipe no Botafogo



Atletico MG x Botafogo - Oswaldo Oliveira - (Foto: Gil Leonardi)
Oswaldo de Oliveira foi contratado no
fim do ano passado (Foto: Gil Leonardi)
 
Mais do que três pontos, uma vitória neste domingo contra o Coritiba, no Engenhão, às 18h30, em duelo com transmissão em tempo real pelo LANCENET!, vale para o Botafogo um pouco de paz e a manutenção do treinador Oswaldo de Oliveira. Nos bastidores, fala-se que um novo tropeço em casa pode ser determinante para a queda do técnico.

Abertamente, nenhum dirigente comenta sobre a possível saída de Oswaldo de Oliveira, mas na última quinta-feira, em entrevista coletiva após a derrota por 4 a 0 diante do São Paulo, o próprio técnico disse apenas "achar" que não seria demitido nos próximos dias. O aparente sintoma da pressão dá o tom do ambiente alvinegro para o duelo desta noite.

Neste sábado, no último treinamento antes de encarar o Coxa, todo o elenco se reuniu com o técnico Oswaldo de Oliveira por cerca de uma hora, no vestiário do Engenhão. Não foram informados maiores detalhes sobre a ocasião, mas este foi o diálogo mais longo do treinador com o grupo ocorrido durante a última semana.

A crise no Botafogo foi instalada após tropeços emblemáticos. O time não ganha há três partidas no Brasileirão, com duas derrotas e um empate. No primeiro revés, o Glorioso levou virada de 3 a 2 para o líder Atlético-MG, fora de casa. Depois, empatou por 0 a 0 contra o Flamengo, no Engenhão, sem agradar a torcida. Em seguida, foi goleado pelo São Paulo, no Morumbi. Além disso, recentemente foi eliminado na Copa Sul-Americana para o Palmeiras.

Apesar do momento ruim, a atual sequência não é a pior para o Botafogo em termos de resultados. A fase mais negativa ocorreu entre as rodadas 9 e 12, quando a equipe alvinegra ficou por quatro compromissos sem vencer, com dois empates (contra Santos e Fluminense) e duas derrotas (para Grêmio e Vasco). Porém, hoje a tensão no clube é maior.

– O que falta ao time é mais atitude, vibrar mais. Precisamos tentar de alguma maneira chamar a responsabilidade. Já fizemos grandes jogos na competição, somos capazes – comentou o meia Fellype Gabriel.

Jogo chave em cenário de pressão da torcida
A "decisão" para Oswaldo de Oliveira é justamente no Engenhão, palco no qual recebeu mais críticas do que elogios neste ano.

Apesar de ter sido campeão da Taça Rio no estádio, o treinador convive constantemente com as vaias desde a eliminação do Botafogo na Copa do Brasil, em 9 de maio. De lá para cá, o comandante alvinegro já recebeu até faixa contra ele das arquibancadas.

Em 15 de agosto, contra o Sport, quando o Botafogo vinha de duas derrotas no Brasileirão, uma faixa foi pendurada na arquibancada do Engenhão com a crítica: “Loco é quem troca Abreu por Oswaldo. Time de sobras”.

Em 25 de junho, o comandante alvinegro criticou a frequência da torcida alvinegra no local.
– Jogamos aqui contra o Cruzeiro para quatro mil pessoas e agora contra a Ponte Preta para seis mil. Futebol não se ganha sem a torcida – disse, na época.


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