Há sete jogos sem vencer, Glorioso aposta em Seedorf para sair do buraco. Já cruz-maltinos contam com Juninho para evitar disparada do São Paulo
Mesmo separados por nove pontos e quatro posições, Vasco e Botafogo tentam manter às 21h (de Brasília) desta quinta-feira, no Engenhão, o mesmo objetivo para salvar a temporada de um fiasco: ir à Libertadores de 2013. O sonho é bem mais palpável no caso dos cruz-maltinos, que permitiram que o São Paulo tomasse a quarta posição e abrisse dois pontos de vantagem. Para alvinegros, o trabalho será mais ingrato, já que a tabela aponta 12 pontos de distância para o G-4. O clássico, portanto, vale a sobrevida de dois times que vivem mau momento no Brasileirão.
O Botafogo encara um jejum de sete jogos sem vencer, sua pior sequência no campeonato. Depois de contar com Antônio Carlos e Renato de volta ao time contra o Grêmio, o técnico Oswaldo de Oliveira, mais uma vez, poderá escalar Seedorf no meio de campo, aumentando o número de jogadores experientes em busca do último sopro de esperança na conquista da vaga na Taça Libertadores do ano que vem.
Em São Januário, após duas derrotas - para São Paulo e Santos, ambas sem marcar um gol sequer - o sinal de alerta foi ligado. O técnico Marcelo Oliveira vem experimentando alternativas para conter a queda de rendimento e fazer as pazes com o bom futebol. Assim como no rival, o principal destaque está de volta. Após ser poupado, Juninho foi confirmado.
Curiosamente, no duelo do primeiro turno, o Vasco completava a quarta vitória direta e mirava a liderança. O Bota, porém, chegava a quatro rodadas sem sair de campo com os três pontos. A partida terá transmissão apenas em canal fechado. O Premiere exibe para todo o Brasil. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real, com vídeos exclusivos.
Botafogo: com a volta de Seedorf confirmada, Oswaldo de Oliveira ainda tem segredos a desvendar para o clássico contra o Vasco. Ele não terá Lucas e Andrezinho, suspensos, e escondeu o nome de seus substitutos e até o sistema que utilizará, com um ou dois atacantes. O time deve entrar em campo com Jefferson, Lennon, Antônio Carlos, Dória e Márcio Azevedo; Gabriel, Renato, Seedorf e Fellype Gabriel; Elkeson e Rafael Marques.
Vasco: principais nomes da equipe, Dedé e Juninho estarão de volta. Rodolfo volta para o banco de reservas, e Carlos Alberto só não segue o mesmo caminho porque Alecsandro foi vetado por lesão e não há outro atacante no elenco. Wendel será mantido na lateral. A equipe, então, deve ser a seguinte: Fernando Prass, Jonas, Dedé, Douglas e Wendel; Nilton, Fellipe Bastos, Felipe e Juninho; Eder Luis e Carlos Alberto.
Botafogo: além de Lucas e Andrezinho, suspensos, Oswaldo ainda não contará com o zagueiro Fábio Ferreira, com uma torção no tornozelo direito, e o volante Lucas Zen, que rompeu o ligamento do joelho esquerdo. Já Marcelo Mattos pode ser aproveitado no banco de reservas depois de se recuperar de uma cirurgia no púbis.
Vasco: os atacantes Alecsandro e Tenorio são os únicos vetados pelo departamento médico. Ambos têm problemas na coxa e só devem estar à disposição em dez dias.
Botafogo: Dória, Gabriel, Jefferson, Lennon, Márcio Azevedo e Vítor Júnior.
Vasco: Dedé, Juninho, Nilton, Fabrício, Rodolfo e William Barbio.
Rodrigo Nunes de Sá (RJ) apita a partida, auxiliado por Rodrigo Pereira Joia (Fifa/RJ) e Wagner de Almeida Santos (RJ). Rodrigo Nunes arbitrou um jogo no Brasileirão, marcou 35 faltas, aplicou três amarelos, um vermelho e nenhum pênalti. O campeonato tem média de 5,02 amarelos, 0,29 vermelho, 36,8 faltas e 0,22 pênalti.
Botafogo: depois de ficar no banco de reservas contra o Grêmio, gripado, Seedorf volta ao time titular contra o Vasco. Ele disputou três clássicos desde sua chegada ao clube, mas ainda não venceu. O holandês perdeu duas vezes e empatou outra.
Vasco: Juninho é a grande esperança para encerrar a sequência de duas derrotas que tirou o time do G-4. Com atuação decisiva no último clássico contra o rival, o Reizinho é o principal destaque, com mais finalizações que os atacantes e como líder de assistências no Brasileirão.
Fellype Gabriel, meia do Botafogo: "Nossa situação não é tranquila pelos resultados, mas temos feito bons jogos. A cobrança é normal e, se não vencermos, ela aumenta cada vez mais. Esse clássico pode definir algumas coisas, pois ainda queremos essa vaga na Libertadores".
Marcelo Oliveira, técnico do Vasco: "O Botafogo tem jogadores técnicos e velozes, que jogam com um padrão definido. Precisamos de atenção total com os meias e laterais, além da experiência do Seedorf. O Vasco sempre tem a obrigação de vencer e vamos fazer nossa parte, além de contar com as surpresas do Brasileiro para conquistar uma posição ainda melhor na tabela".
* Quem tem vantagem? Confira o histórico do confronto na Futpédia.
* Este é o quarto confronto entre Vasco e Botafogo em 2012. Nos três anteriores, todos no Engenhão, houve duas vitórias do Botafogo (ambas por 3 a 1 e pela Taça Rio, uma delas na final) e uma do Vasco (1 a 0, pelo Brasileiro).
* O clássico Vasco x Botafogo tem sido garantia de muitos gols. Desde o último 0 a 0, pelo Campeonato Brasileiro de 2006, as duas equipes se enfrentaram 19 vezes, com média de gols de 3,47 por jogo. Os destaques foram o empate por 4 a 4 pela semifinal da Taça Rio em 2007; duas goleadas botafoguenses por 4 a 0 nos Brasileiros de 2007 e 2011; e a goleada vascaína por 6 a 0 na Taça Guanabara de 2010.
No dia 25 de julho, o Vasco superou o Botafogo por 1 a 0, gol marcado por Alecsandro aos 43 minutos do segundo tempo (confira os lances), após jogada de raça de Juninho Pernambucano. Foi o último momento de brilho intenso dos cruz-maltinos no ano. Já o Glorioso buscava deixar o meio da tabela e teve Seedorf pela segunda vez. O clássico teve domínio do time então dirigido por Cristóvão Borges, que desperdiçou diversas chances de gol. A partida disputada no Engenhão teve público de 17.778 pagantes (21.812 presentes), com renda de R$ 489.125,00.
Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro
Em São Januário, após duas derrotas - para São Paulo e Santos, ambas sem marcar um gol sequer - o sinal de alerta foi ligado. O técnico Marcelo Oliveira vem experimentando alternativas para conter a queda de rendimento e fazer as pazes com o bom futebol. Assim como no rival, o principal destaque está de volta. Após ser poupado, Juninho foi confirmado.
Curiosamente, no duelo do primeiro turno, o Vasco completava a quarta vitória direta e mirava a liderança. O Bota, porém, chegava a quatro rodadas sem sair de campo com os três pontos. A partida terá transmissão apenas em canal fechado. O Premiere exibe para todo o Brasil. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real, com vídeos exclusivos.
Botafogo: com a volta de Seedorf confirmada, Oswaldo de Oliveira ainda tem segredos a desvendar para o clássico contra o Vasco. Ele não terá Lucas e Andrezinho, suspensos, e escondeu o nome de seus substitutos e até o sistema que utilizará, com um ou dois atacantes. O time deve entrar em campo com Jefferson, Lennon, Antônio Carlos, Dória e Márcio Azevedo; Gabriel, Renato, Seedorf e Fellype Gabriel; Elkeson e Rafael Marques.
Vasco: principais nomes da equipe, Dedé e Juninho estarão de volta. Rodolfo volta para o banco de reservas, e Carlos Alberto só não segue o mesmo caminho porque Alecsandro foi vetado por lesão e não há outro atacante no elenco. Wendel será mantido na lateral. A equipe, então, deve ser a seguinte: Fernando Prass, Jonas, Dedé, Douglas e Wendel; Nilton, Fellipe Bastos, Felipe e Juninho; Eder Luis e Carlos Alberto.
Botafogo: além de Lucas e Andrezinho, suspensos, Oswaldo ainda não contará com o zagueiro Fábio Ferreira, com uma torção no tornozelo direito, e o volante Lucas Zen, que rompeu o ligamento do joelho esquerdo. Já Marcelo Mattos pode ser aproveitado no banco de reservas depois de se recuperar de uma cirurgia no púbis.
Vasco: os atacantes Alecsandro e Tenorio são os únicos vetados pelo departamento médico. Ambos têm problemas na coxa e só devem estar à disposição em dez dias.
Botafogo: Dória, Gabriel, Jefferson, Lennon, Márcio Azevedo e Vítor Júnior.
Vasco: Dedé, Juninho, Nilton, Fabrício, Rodolfo e William Barbio.
Rodrigo Nunes de Sá (RJ) apita a partida, auxiliado por Rodrigo Pereira Joia (Fifa/RJ) e Wagner de Almeida Santos (RJ). Rodrigo Nunes arbitrou um jogo no Brasileirão, marcou 35 faltas, aplicou três amarelos, um vermelho e nenhum pênalti. O campeonato tem média de 5,02 amarelos, 0,29 vermelho, 36,8 faltas e 0,22 pênalti.
Botafogo: depois de ficar no banco de reservas contra o Grêmio, gripado, Seedorf volta ao time titular contra o Vasco. Ele disputou três clássicos desde sua chegada ao clube, mas ainda não venceu. O holandês perdeu duas vezes e empatou outra.
Vasco: Juninho é a grande esperança para encerrar a sequência de duas derrotas que tirou o time do G-4. Com atuação decisiva no último clássico contra o rival, o Reizinho é o principal destaque, com mais finalizações que os atacantes e como líder de assistências no Brasileirão.
Fellype Gabriel, meia do Botafogo: "Nossa situação não é tranquila pelos resultados, mas temos feito bons jogos. A cobrança é normal e, se não vencermos, ela aumenta cada vez mais. Esse clássico pode definir algumas coisas, pois ainda queremos essa vaga na Libertadores".
Marcelo Oliveira, técnico do Vasco: "O Botafogo tem jogadores técnicos e velozes, que jogam com um padrão definido. Precisamos de atenção total com os meias e laterais, além da experiência do Seedorf. O Vasco sempre tem a obrigação de vencer e vamos fazer nossa parte, além de contar com as surpresas do Brasileiro para conquistar uma posição ainda melhor na tabela".
* Quem tem vantagem? Confira o histórico do confronto na Futpédia.
* Este é o quarto confronto entre Vasco e Botafogo em 2012. Nos três anteriores, todos no Engenhão, houve duas vitórias do Botafogo (ambas por 3 a 1 e pela Taça Rio, uma delas na final) e uma do Vasco (1 a 0, pelo Brasileiro).
* O clássico Vasco x Botafogo tem sido garantia de muitos gols. Desde o último 0 a 0, pelo Campeonato Brasileiro de 2006, as duas equipes se enfrentaram 19 vezes, com média de gols de 3,47 por jogo. Os destaques foram o empate por 4 a 4 pela semifinal da Taça Rio em 2007; duas goleadas botafoguenses por 4 a 0 nos Brasileiros de 2007 e 2011; e a goleada vascaína por 6 a 0 na Taça Guanabara de 2010.
Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro
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