Uruguaio diz ter a confiança de Oswaldo, mas admite que frequência na seleção impede sequência no Botafogo
Vetado de última hora da partida contra o Figueirense por causa de uma gripe, Fellype Gabriel deu lugar a Lodeiro, que, assim, teve mais uma oportunidade de ser titular do Botafogo. Entretanto, o uruguaio sabe que ainda precisa conquistar seu espaço na equipe principal do Alvinegro e deixa claro não estar acomodado com sua condição atual no elenco. Sua briga é para estar sempre entre os 11 escolhidos de Oswaldo de Oliveira.
- Não quero entrar sempre no segundo tempo. Sei que é uma forma de ajudar, mas não é o que gosto. Estou preparado para entrar no time, e se for de início, melhor. Se o técnico acha que posso entrar no segundo tempo, tudo bem, vou querer ajudar da mesma maneira. Mas quero ser titular sempre - disse.
Lodeiro: 'Quero ser titular sempre' (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
A declaração, dada em bom portunhol, soou pouco como reclamação e mais como a demonstração de uma meta a ser atingida. Lodeiro deixou de lado qualquer crítica a Oswaldo de Oliveira e lembrou que conta com o apoio do treinador para cumprir o objetivo.
- Oswaldo passa confiança para todos os que estão aqui. Se o jogador não tem essa confiança é melhor ir embora. Quero mostrar a ele que posso fazer coisas boas, seja como banco ou titular. Mas prefiro ser titular e mostrar essa confiança no campo.
Se no Botafogo ainda busca seu espaço, Lodeiro tem a vaga cativa na seleção do Uruguai. Exatamente por isso, sabe que sua condição no Alvinegro fica prejudicada, já que a frequência com que defende a Celeste acaba por impedir uma sequência no clube.
Mas o meio-campo prefere não lamentar e deixa claro que seu objetivo é unir o prazer de servir seu país à satisfação de conquistar a vaga de titular no Botafogo.
- É difícil para o Botafogo porque fico muito tempo fora e perco uma sequência com meus companheiros. Mas são circunstâncias. Não posso dizer que não quero ir à seleção. Qualquer jogador quer defender seu país. O técnico sabe que vou, então não tem problema - afirmou o uruguaio.
Por Gustavo RotsteinRio de Janeiro
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