Experiência e juventude: a receita do sucesso do Bota nos últimos jogos

Jovens como Dória, Gabriel e Bruno Mendes se firmam entre os titulares
e têm empolgado jogadores mais velhos, segundo Oswaldo de Oliveira


Com dez pontos conquistados nos últimos quatro jogos - foram três vitórias seguidas (sobre Vasco, Figueirense e Atlético-GO) e o empate com o Grêmio, no Olímpico - o Botafogo parece ter encontrado a química perfeita para o time embalar, ainda que de forma tardia, no Campeonato Brasileiro. E a esperança de ainda conseguir uma vaga na Taça Libertadores passa pelo crescimento e chegada – no caso de Bruno Mendes – dos jovens jogadores, que se firmaram na equipe.

Dória é abraçado por Elkeson e Bruno Mendes: juventude tem rendido frutos ao Bota (Foto:Marcelo Santos/AGIF)

A aliança entre a juventude e a experiência tem resultado em boas atuações nos últimos jogos do Alvinegro. O zagueiro Dória, de 17 anos, e o volante Gabriel, de 20, revelados pelo clube, cresceram de produção e ganharam a confiança de Oswaldo de Oliveira. Além da dupla, o atacante Bruno Mendes, de 18 anos, chegou do Guarani e, com média de um gol por jogo, tornou-se a principal referência do ataque do Botafogo.

De acordo com o treinador, os mais jovens aumentaram a empolgação de todo o elenco, incluindo a dos mais experientes, como Jefferson (29 anos), Renato (33 anos) e Seedorf (36 anos).

- Essa empolgação, esse ânimo dos meninos, tem contagiado inclusive os mais experientes. (Contra o Atlético-GO) eles vibraram muito com os gols do Dória e do Gabriel, depois com o Bruno. Eles estão dando realmente um corpo muito forte à nossa equipe. Essa relação de experiência com juventude é uma coisa muito boa – afirmou Oswaldo.

Para o zagueiro Dória, a confiança que o treinador deposita em todos os jogadores, dos mais velhos aos mais novos, tem sido preponderante para o time funcionar.

- É uma mistura da garotada com os mais velhos, todos estão preparados independentemente de idade ou não. O Oswaldo confia em todo mundo e isso ajuda muito – finalizou o zagueiro.

Por Raphael Marinho e Thales Soares Rio de Janeiro