Audiência será realizada nesta sexta-feira com representantes de todas as partes para determinar se o jogador poderá voltar a defender o clube carioca
Bruno Mendes vive expectativa sobre seu futuro (Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo) |
Bruno Mendes está vinculado ao Guarani, clube que o revelou, com contrato até o dia 31 de maio de 2014. Ele havia sido comprado pelo grupo HAZ por R$ 7 milhões e resgitrado no Macaé até setembro de 2017. Em seguida, foi emprestado ao Botafogo até o fim de 2013. Toda a negociação acabou anulada pela Justiça, que determinou a revalidação do vínculo do jogador com o clube paulista pela CBF.
Com a decisão, Bruno Mendes, de 18 anos, ficou fora das últimas duas rodadas do Campeonato Brasileiro, contra Sport e Flamengo. O atacante conquistou a torcida do Botafogo marcando seis gols em oito jogos, dois deles na vitória por 3 a 2 sobre o Vasco, no Engenhão, nos minutos finais do jogo.
- É uma audiência especial para que se verifique a possibilidade de uma conciliação - afirmou o gerente executivo do futebol do Botafogo, o advogado Aníbal Rouxinol, que acompanhará o caso em Campinas ao lado do também advogado Marllus Freire, que trabalha no departamento jurídico do clube.
Na ação movida por Andrei, o Guarani deveria ter pago R$ 516.563,19 logo depois da venda de Bruno Mendes. Como o pagamento não foi efetuado e o clube paulista sequer respondeu às citações da Justiça, houve a determinação da penhora da totalidade dos direitos econômicos do jogador, inclusive, para quitação de outras dívidas trabalhistas questionadas na 9ª Vara de Campinas.
Inicialmente, a audiência estava marcada apenas para 11 de janeiro de 2013, mas o juiz a antecipou depois de receber um comunicado das partes por um pedido de solução antecipada. Botafogo e Macaé (representado por advogados do grupo HAZ) estarão no tribunal como terceiros interessados. União, Andrei e Guarani são partes da ação.
Bruno Mendes tem um mandado de segurança em andamento para conseguir sua liberação, que ainda não foi deferido. Quinta-feira, inclusive, houve a inclusão da Procuradoria Seccional Federal em Campinas como litisconsorte passivo do processo, o que levou a novas citações das outras partes envolvidas. No dia anterior, a União havia prestado esclarecimentos sobre o caso e o Guarani apresentado uma contestação.
Por Thales SoaresRio de Janeiro
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