Márcio Azevedo, do Botafogo, está na mira de Fluminense e Palmeiras |
O presidente do time paulista, Arnaldo Tirone, não fala abertamente sobre o assunto, mas para conselheiros ouvidos pelo UOL Esporte ele praticamente desistiu do jogador por considerar que não conseguirá concorrer com a proposta salarial oferecida pela equipe das Laranjeiras.
O “trauma” é justificado pelo histórico recente entre as duas equipes quando o assunto é competir por jogadores. O caso mais emblemático foi o de Alejandro Martinuccio. O argentino que defendia o Peñarol assinou até contrato com o Palmeiras, mas deixou de lado o acordo para ganhar mais no Tricolor carioca. Atualmente, ele está no Cruzeiro, e o time paulista aguarda o resultado da Fifa de uma ação contra o atleta.
Ainda teve o caso de Wagner, outro meia que esteve bem perto de reforçar o Palmeiras no ano passado, mas recebeu uma proposta muito mais vantajosa para jogar no Rio de Janeiro. Na época, o vice-presidente de futebol, Roberto Frizzo, minimizou a derrota e disse que "falta uma praia em São Paulo".
Ainda neste ano, quando a diretoria ouviu um pedido de Luiz Felipe Scolari por um goleiro, Tirone chegou a buscar Diego Cavalieri, mas considerou a negociação impossível pelos números apresentados.
Ao UOL Esporte, o mandatário disse que não falaria individualmente do interesse do Palmeiras em jogadores e apenas afirmou que não cometerá loucuras para não prejudicar a próxima gestão.
"Eu estou em fim de gestão e tenho de tomar cuidado com tudo o que faço. Não temos dinheiro para fazer loucuras e ainda não quero prejudicar o próximo presidente, mesmo que eu saia na eleição", afirmou o dirigente.
Danilo Lavieri
Do UOL, em São Paulo
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