São Caetano e São Paulo se enfrentaram ontem pelo Paulistão, com vitória tricolor pelo placar de 4 a 2, no estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul.
Liderado por Jobson, que teve boa atuação, o Azulão deu trabalho ao Tricolor. O time do ABC aproveitou os espaços à frente da zaga no primeiro tempo, caiu de produção na etapa complementar e tomou a virada depois de estar vencendo por 2 a 1.
O que isso tem a ver com o Botafogo? Aparentemente nada, mas alguns detalhes da partida nos chamaram a atenção.
O primeiro deles foi a presença e Jobson no jogo em grande estilo e o segundo, a iniciativa de Ney Franco escalar seu time sem o volante Wellington e com três meias de ligação. A iniciativa do treinador deixou o Tricolor vulnerável e o São Caetano aproveitou a situação e pulou na frente do placar.
O mesmo problema - vulnerabilidade da formação, ocorreu com o Bota no clássico de domingo e já havia ocorrido nas duas partidas anteriores. Contra o Fla, Oswaldo de Oliveira lançou o lateral esquerdo reserva na posição de primeiro volante e deslocou o meia de armação F. Gabriel para a posição de segundo. O time não funcionou e foi sendo anulado gradativamente pelo adversário, apesar de ter criado chances para mudar o placar nos primeiros 15 minutos da partida.
No caso do São Paulo, sem o seu “cão de guarda”, a retaguarda tricolor ficou muito exposta. Não foram raras as vezes em que os zagueiros Lúcio e Toloi tiveram de sair da área para tentar matar jogadas nas laterais - falha típica de defesas que não têm cobertura. Essa ocorrência lembra muito o Bota dos últimos três jogos quando, por falta de opção ou por "invencionices" do treinador, passou sufoco até mesmo contra equipes de menor expressão.
Quanto ao Jobson, foi bom ver o ex-atleta alvinegro partir pra cima de seu marcador como nos bons tempo de Botafogo. Ligeiro, o atacante do São Caetano infernizou a zaga tricolor no primeiro tempo enquanto teve fôlego. Foi dele a assistência para o primeiro gol do Azulão e acabou sendo premiado com o segundo.
Veja os gols da partida:
Jobson infernizou a zaga adversária: Lúcio que o diga. Aos 24 minutos, o atacante desceu pela esquerda, deixou zagueiro pentacampeão para trás com facilidade e rolou para Danielzinho chutar no canto direito de Rogério Ceni.
Atordoado, o São Paulo levou mais um no minuto seguinte, num lance que evidenciou a pane do seu setor defensivo: a bola foi esticada da lateral direita, ainda no campo de defesa do São Caetano. Jobson, sozinho, entrou pelo meio e só empurrou na saída de Ceni.
O São Paulo segurou uma invencibilidade de quase seis anos sem perder para o São Caetano e com a boa exibição de ontem, Jobson continua com a alcunha de "carrasco" do tricolor, marcando seu primeiro gol com a camisa do Azulão.
Só pra lembrar, em 2009, defendendo as cores do Botafogo, pelo Brasileirão, o atacante marcou dois gols na equipe são-paulina que brigava pelo título, enquanto o Alvinegro lutava para não cair pra série B.
Conforme descrição do Globoesporte, na base da raça, Jobson, aos 44 minutos do segundo tempo, recebeu passe longo e "fuzilou" as redes para colocar o Fogão em vantagem e garantir a vitória. Extasiado, tirou a camisa e foi expulso - ele havia sofrido amarelo no decorrer do jogo.
Veja os lances da partida e mate a saudade dos bons tempos de Jobson no Bota:
Por Felipaodf / Botafogodeprimeira.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sempre bem vindo. Participe com suas opiniões!