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quinta-feira, 14 de março de 2013

Depois de zebra contra o Fla, Bota se cuida para enfrentar o Quissamã


Jogadores acreditam que o time alvinegro será o principal alvo dos adversários na Taça Rio por ter conquistado a Taça Guanabara



Gabriel diz que Botafogo não pode dar
 chance aos 
adversários (Foto:
Fernando Soutello / AGIF)
A derrota do Flamengo por 3 a 2 para o Resende na abertura da Taça Rio, depois de estar vencendo por 2 a 0, no Engenhão, serviu de alerta no Botafogo, que faz sua estreia na competição, sábado, contra o Quissamã. Foi apenas a segunda derrota de um dos quatro grandes clubes do Rio no Campeonato Carioca deste ano.

Com a consciência de que a responsabilidade do time é grande por ter sido campeão da Taça Guanabara, os jogadores se preparam como alvo dos rivais. Se for campeão da Taça Rio, o Botafogo garante o título carioca sem a necessidade de uma decisão entre os vencedores dos turnos.

- Não podemos dar chance e precisamos manter a concentração do início ao fim. É ter humildade para jogar sem diminuir a força da marcação e quando as chances de gol aparecerem, aproveitá-las - disse o volante Gabriel.

Mais experiente e com passagens por Flamengo e Fluminense, o lateral-esquerdo Julio Cesar chamou a atenção para a vontade dos adversários de superarem o Botafogo nesse momento. Além disso, os clubes menores seguem em busca de colocações melhores e sabem como uma vitória sobre um grande pode fazer diferença.

- Um time grandfe sempre tem de chamar a responsabilidade. Se não correr e se esforçar, acontece o que aconteceu ontem (na derrota do Flamengo para o Resende). O Botafogo vai ser mais visada, todo mundo vai querer tirar uma lasca. Cabe a nós, jogadores, não deixar isso acontecer - comentou Julio Cesar.

Na Taça Guanabara, o Botafogo saiu atrás do placar em três oportunidades contra os clubes menores, inclusive, contra o Resende, quando reagiu e virou para 4 a 2, depois de estar perdendo por 2 a 0. Apenas contra o Boavista não conseguiu se recuperar e parou no empate em 2 a 2 também saindo de uma desvantagem de 2 a 0.

- A gente sentiu na pele como é entrar um pouco desligado nesses jogos. Correr atrás é difícil. Você fica mais desgastado. Se não tivéssemos levado os gols, conseguiríamos as vitórias com mais facilidade - explicou Gabriel.

Por Thales Soares Rio de Janeiro

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