Seedorf, o homem que trouxe o orgulho, a autoestima ao Botafogo. E ergueu a Taça Guanabara com a imponência de quem já levantou quatro Champions League. Ele é a estrela solitária de Marechal Hermes…
A cena foi emocionante. Seedorf e Jefferson carregando juntos o troféu. Ela representava a Taça Guanabara. Conquistada depois das vitórias nos jogos decisivos. Onde o Botafogo precisava ganhar. Derrubou os favoritos Flamengo e Vasco. Por isso, o peito estufado do holandês de 36 aos.
Mesmo com a noção da realidade. Estava comemorando pela primeira vez na vida um turno de um campeonato. Não importava. Mostrou no Engenhão o mesmo orgulho de quem já foi tricampeão da Champions League.
Orgulho, essa palavra teve um peso imenso desde que chegou ao Rio. Desde julho de 2012 mudou a rotina do Botafogo. O clube havia se esquecido como era ter um jogador reconhecido mundialmente. Garrincha, Jairzinho, Paulo César, Nilton Santos, Carlos Alberto Torres. Todos esses ídolos ficaram no passado. Assim como o poder financeiro. Chegou até a vender General Severiano em 1977. Humilhação maior.
Alguns títulos esporádicos foram conquistados. O último significativo foi o Brasileiro de 1995. Faz 18 anos. Ano importantíssimo na vida de Seedorf. Foi quando ele jogou bem demais na Sampdoria. E acabou vendido ao Real Madrid. Antes, havia vencido a Champions League pelo Ajax.
Alguns títulos esporádicos foram conquistados. O último significativo foi o Brasileiro de 1995. Faz 18 anos. Ano importantíssimo na vida de Seedorf. Foi quando ele jogou bem demais na Sampdoria. E acabou vendido ao Real Madrid. Antes, havia vencido a Champions League pelo Ajax.
Desde que foi para a Espanha sua carreira disparou. Ganhou a Champions League e o Mundial de Clubes. Vendido para a Inter por cerca de R$ 59 milhões. De lá foi para o Milan.
Mais duas Champions League, entre outros títulos. No meio do ano passado saiu do clube italiano. Tinha os Estados Unidos, China e times do Oriente Médio para ganhar mais dinheiro. Só que conseguiu juntar o útil ao agradável.
Quis recompensar a família, já que é casado com uma brasileira e tem dois filhos. Jogar onde sabe que o ritmo é mais lento, futebol de toques e não correria. E ainda acalentar uma excelente proposta financeira: R$ 1,5 milhão de luvas. Mais R$ 700 mil mensais, bancados pelos patrocinadores do Botafogo. Principalmente a Puma.
É hoje o jogador mais bem pago do futebol do Rio de Janeiro. No Brasil só perde para Neymar e Ronaldinho Gaúcho. Foi avisado que o Botafogo tinha imensas dificuldades financeiras. E que o elenco era limitado. Brincando com o presidente Mauricio Assumpção disse que o desafio seria 'mais gostoso'.
A apresentação foi assustadora. Digna de um clube popular ávido de uma grande estrela de verdade.
Mais duas Champions League, entre outros títulos. No meio do ano passado saiu do clube italiano. Tinha os Estados Unidos, China e times do Oriente Médio para ganhar mais dinheiro. Só que conseguiu juntar o útil ao agradável.
Quis recompensar a família, já que é casado com uma brasileira e tem dois filhos. Jogar onde sabe que o ritmo é mais lento, futebol de toques e não correria. E ainda acalentar uma excelente proposta financeira: R$ 1,5 milhão de luvas. Mais R$ 700 mil mensais, bancados pelos patrocinadores do Botafogo. Principalmente a Puma.
É hoje o jogador mais bem pago do futebol do Rio de Janeiro. No Brasil só perde para Neymar e Ronaldinho Gaúcho. Foi avisado que o Botafogo tinha imensas dificuldades financeiras. E que o elenco era limitado. Brincando com o presidente Mauricio Assumpção disse que o desafio seria 'mais gostoso'.
A apresentação foi assustadora. Digna de um clube popular ávido de uma grande estrela de verdade.
Muita gente colocou em dúvida a capacidade física de Seedorf. Ele mostrou que não era um jogador que iria andar em campo. Juntando preparo físico, personalidade e liderança, trouxe respeito ao Botafogo.
É claro que não tem companheiros à altura. Mas tem se desdobrado em campo, enfrentado até mesmo outro líder do time. Jefferson, goleiro que vive a melhor fase na carreira, estava dando muito chutões. Tomou uma descompostura do holandês em campo. Bateram boca e discutiram no vestiário. De gênios fortes, acabaram se entendendo.
Seedorf quer a saída com troca de passes como aprendeu nos grandes clubes que jogou. E também na Seleção Holandesa. O holandês falou para o goleiro confiar no time. E mesmo sem qualidade ideal, os zagueiros e volantes botafoguenses aprenderam a levantar a cabeça. Seedorf vai muito além de Oswaldo Oliveira. Ele é o verdadeiro treinador em campo. Muitas vezes o time se altera e o técnico só acompanha. Não reclama, sabe que é obra de Seedorf.
O sucesso de Seedorf tem refletido na Europa. Os boatos de jogadores consagrados querendo atuar no final de carreira no Brasil não param. "Acho que abri uma porta, que é possível ter uma ótima experiência no Brasil.O Brasil geralmente era um país exportador. E agora mostra ao mundo que também podem importar. Isso tem a ver com o crescimento econômico no país. Veja Neymar, que ainda está jogando aqui. Um cara como ele já estaria na Europa há dois anos."
Interessante ver como encara o calendário e a torcida brasileiros. Desabafou à agência Reuters. "Eles jogam a cada três dias. Mas o que mais me impressionou foram os torcedores. São todos loucos por futebol aqui, mas não vão realmente ao estádio. Isso é algo que me surpreendeu muito. Porque para as partidas importantes eles enchem o Maracanã com 120 mil pessoas facilmente. Aí de repente você tem só 3 mil pessoas indo ao estádio (em outro jogo)." Mesmo na final da taça Guanabara ontem, o público foi de apenas 32 mil torcedores.
Seedorf aos poucos vai entendendo o excesso de jogos. O quanto são incompetentes os dirigentes que organizam os campeonatos. Mas isso fica para depois. O momento é outro. "Não somos campeões do Rio ainda. Mas levantar a taça Guanabara nos deu muita moral. O Botafogo só está precisando de confiança. Tem jogadores e torcida para se impor. E é o que estamos lutando para fazer. Vamos lutar ainda mais para que essa taça seja só a primeira." Ele trouxe orgulho e confiança que faltava ao Botafogo.
Seedorf está revertendo as expectativas. Indo além do que todos esperavam. Foi avisado que havia escolhido mal o clube brasileiro. Desafiado, disse que provaria que não. Por isso o peito estufado ao carregar a taça ontem. Queria mostrar não só ao Rio. Mas ao mundo, ter ao escolher o clube da estrela solitária.
E uma estrela de verdade, mesmo solitária faz muita diferença. Como mostrou Clarence Clyde Seedorf. Na decisão de ontem, um toque de calcanhar enganou três vascaínos. Acabou com a retranca vergonhosa de Gaúcho. Depois,o holandês foi sozinho dar sua volta merecida volta olímpica no Engenhão. E desfrutar um sentimento diferente.
Interessante ver como encara o calendário e a torcida brasileiros. Desabafou à agência Reuters. "Eles jogam a cada três dias. Mas o que mais me impressionou foram os torcedores. São todos loucos por futebol aqui, mas não vão realmente ao estádio. Isso é algo que me surpreendeu muito. Porque para as partidas importantes eles enchem o Maracanã com 120 mil pessoas facilmente. Aí de repente você tem só 3 mil pessoas indo ao estádio (em outro jogo)." Mesmo na final da taça Guanabara ontem, o público foi de apenas 32 mil torcedores.
Seedorf aos poucos vai entendendo o excesso de jogos. O quanto são incompetentes os dirigentes que organizam os campeonatos. Mas isso fica para depois. O momento é outro. "Não somos campeões do Rio ainda. Mas levantar a taça Guanabara nos deu muita moral. O Botafogo só está precisando de confiança. Tem jogadores e torcida para se impor. E é o que estamos lutando para fazer. Vamos lutar ainda mais para que essa taça seja só a primeira." Ele trouxe orgulho e confiança que faltava ao Botafogo.
Seedorf está revertendo as expectativas. Indo além do que todos esperavam. Foi avisado que havia escolhido mal o clube brasileiro. Desafiado, disse que provaria que não. Por isso o peito estufado ao carregar a taça ontem. Queria mostrar não só ao Rio. Mas ao mundo, ter ao escolher o clube da estrela solitária.
E uma estrela de verdade, mesmo solitária faz muita diferença. Como mostrou Clarence Clyde Seedorf. Na decisão de ontem, um toque de calcanhar enganou três vascaínos. Acabou com a retranca vergonhosa de Gaúcho. Depois,o holandês foi sozinho dar sua volta merecida volta olímpica no Engenhão. E desfrutar um sentimento diferente.
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