Como parar de rir diante dessas imagens?
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Acessório de lutadores virou febre no Botafogo; 8 atletas usam o protetor |
Desde o início do segundo turno, os jogadores vem mantendo a pegada e o mesmo nível de atuação apresentado no primeiro. Já despachou o Vasco - concorrente direto ao título da Taça Rio, engatando cinco vitórias consecutivas em cinco partidas disputadas. Dessa forma, chegou à liderança do Grupo A invicto e garantiu, de forma antecipada, uma vaga nas semifinais da Taça Rio, podendo disputar essa fase com vantagens, caso some mais pontos do que o Fluminense, seu concorrente direto no returno.
Já, fora de campo, os sorrisos não são tão fartos em razão do recorrente atraso de salários e direitos de imagem dos jogadores o que pode tirar a tranquilidade do elenco nessa reta final. Esse problema vem causando um desgaste desnecessário entre os atletas desde o início do campeonato.
O goleiro Jefferson, um dos líderes do grupo, confirmou o problema em entrevista à TV e cobrou providências do clube ainda na disputa do primeiro turno, o que obrigou a direção a dar explicações em público. Na ocasião, parte das dívidas reclamadas foram saldadas e agora, na reta final, voltam às manchetes.
Mas de tudo, nada se compara ao sorriso de plástico do valoroso zagueiro Dória que aderiu à moda do protetor bucal, acessório muito utilizado por lutadores e outros atletas em treinamentos e competições.
No clube do presidente dentista, já são oito os atletas a usarem o acessório no time principal: Fellype Gabriel, Dória, Bruno Mendes, Vitinho, Sassá, Antônio Carlos, Jefferson e Cidinho. Segundo reportagem do Uol, nas categorias de base esse número é ainda maior e a cada dia mais faz parte do cotidiano dos jogadores.
Lembro de Loco Abreu, na campanha de 2010, usando um desses protetores personalizado com as cores da seleção uruguaia. Ele foi o pioneiro dessa tendência. O gringo virou um fã desse tipo de proteção que ainda hoje faz encomendas o coordenador do departamento de odontologia do Bota, Gustavo Ferreira.
Fellype Gabriel, o jogador do elenco que leva mais porradas por tempo de jogo, revela que o acessório já o protegeu neste início de temporada. Durante a partida contra o Boavista, ele recebeu uma forte pancada na boca que chegou a cortar a prótese. O camisa 11 cita os lutadores de MMA para explicar os benefícios de aderir à nova moda do Botafogo.
Gustavo Ferreira, inclusive, defende que o protetor bucal deveria ser um acessório obrigatório a todos os jogadores de futebol. “Principalmente para os que usam aparelho. Mas independentemente de ser obrigatório ou não, é algo que vai crescer, pois os atletas estão percebendo os benefícios”.
Alô diretoria do Fogão: faça um esforço derradeiro e salde os compromissos junto aos jogadores - que estão enfrentando o problema com lucidez e dignidade, e não atrapalhe a trajetória vitoriosa do time rumo à conquista do Cariocão de maneira direta, sem finais, como querem eles próprios, o treinador e sua comissão técnica e sua apaixonada torcida.
Por favor!
Por Felipaodf/Botafogdeprimeira.com
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