Reunião nesta quarta-feira deve definir a saída de Fellype Gabriel

Destino do jogador, de 27 anos, deve ser um clube dos Emirados Árabes. Botafogo receberá cerca de 1,3 milhão de euros pela negociação

Fellype Gabriel disputou 71 jogos com a camisa 
do Botafogo (Foto: Satiro Sodré / Divulgação)

O Botafogo deve definir quarta-feira a negociação de Fellype Gabriel com um clube dos Emirados Árabes. Novos empresários do jogador, representantes da Think Ball, mesma agência da qual Seedorf é cliente e embaixador, estarão no Rio de Janeiro para apresentar uma proposta de 2,6 milhões de euros (R$ 7,3 milhões).

Metade desse valor cabe ao Botafogo. O restante é do próprio jogador, que chegou ao clube em fevereiro do ano passado. Ele havia sido um pedido do técnico Oswaldo de Oliveira, com quem havia trabalhado no Kashima Antlers, do Japão.

Aos 27 anos de idade, Fellype Gabriel completou 71 jogos com a camisa do Botafogo na vitória por 2 a 0 sobre a Ponte Preta, sábado, em Campinas, no Campeonato Brasileiro. Ele ainda marcou 15 gols pelo clube.

O Botafogo não colocará empecilhos na negociação. Fellype Gabriel já informou ao clube o desejo de aceitar a proposta, que será oficializada quarta-feira. Atualmente, ele recebe cerca de R$ 150 mil mensais, mas o pagamento está atrasado em um mês.

Nas redes sociais, há pedidos de torcedores para que seja criada uma campanha para a permanência de Fellype Gabriel. Até o meia Renato acompanhou a ideia e disse que este também era o desejo dos jogadores.

- O pedido da torcida é #FicaFellype. O nosso também! Ele é fundamental para a equipe! - escreveu Renato em seu perfil em uma rede social.

Além de Fellype Gabriel, há mais jogadores que podem deixar o clube. Dória, atualmente, é o mais cobiçado, mas apenas o pagamento de oito milhões de euros (R$ 21 milhões) o tira do Botafogo. O volante Renato e o goleiro Jefferson são outros que, pelos altos salários, teriam suas saídas facilitadas.

Por enquanto, o Botafogo não pensa em contratar jogadores para a sequência da temporada e a intenção é enxugar o grupo na medida do possível. Jogadores como Gabriel, Seedorf e Lodeiro são tidos como intocáveis no momento quando se trata de negociações.

Por Fred Huber e Thales Soares Rio de Janeiro