Vitinho é o principal candidato a assumir a camisa 7 do Botafogo no atual elenco
Usada por grandes ídolos do Botafogo, a camisa 7 do Alvinegro está vaga em 2013. O número consagrado por jogadores como Garrincha e Túlio Maravilha não foi sequer utilizado no Campeonato Brasileiro deste ano. Candidato natural ao posto por ter sido revelado nas categorias de base do clube, o atacante de 19 anos Vitinho tem sido protegido da responsabilidade.
A proteção tem motivo. Antes de ficar vaga, a camisa 7 passou sem sucesso por Vitor Junior e Bruno Mendes. Os dois criaram expectativa em suas primeiras partidas pelo Alvinegro e receberam a honraria. Com o número, no entanto, emperraram: o meia caiu de produção, virou alvo da torcida por conta de sua vida noturna agitada e saiu pela porta dos fundos. Já o atacante chegou a desistir de carregar a 7 após longo jejum e hoje deve seguir o mesmo caminho.
A preocupação é que aconteça justamente o mesmo com Vitinho. Ainda no início de sua trajetória entre os profissionais, o jogador foi eleito a revelação do último Carioca, conquistado pelo Botafogo. Entretanto, a percepção dentro do clube é que ele ainda não está pronto para a pressão que viria com a nova responsabilidade. Hoje, ele ainda veste a incomum 31.
O garoto é uma das principais revelações do Botafogo nos últimos anos e tratado com cuidado nos bastidores do clube. O Alvinegro reconhece o potencial do jovem, mas tenta resguardar Vitinho e garantir que sua cabeça fique no lugar. Depois de uma passagem frustrada pelos profissionais no ano passado, o atacante cresceu de produção com o nascimento de sua filha Manuela, no começo de 2013.
“O Vitinho é um jogador que só não será importante para o Botafogo se não quiser. É algo claro para todos. Ele terá que ter mais cabeça fora de campo do que dentro. Precisa saber ter equilíbrio sobre o que as pessoas falam para ele. É centrado, trabalhador, mas tem que amadurecer ainda. É algo normal da idade”, analisou Seedorf.
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Maicosuel voltou ao Botafogo para ser o ídolo da camisa 7, mas teve grave lesão no joelho, parou por dez meses e não voltou a apresentar um bom futebol Vitor Júnior chegou ao Botafogo e teve destaque com a camisa 11. Com gols e boas atuações, foi presenteado com a 7, mas caiu de produção e deixou o clube Bruno Mendes virou xodó do Botafogo com uma média de gols alta. Trocou a camisa 38 pela 7 em 2013, mas preferiu recuar após jejum no Carioca.
O clube costuma usar a camisa 7 como forma de valorizar seus atletas. Foi o que aconteceu com Maicosuel em seu retorno, em 2010, por exemplo. Contratado como principal reforço à época, o meia recebeu o número, mas também não vingou. Vitinho hoje seria o sucessor natural da linhagem por ser o de maior identificação com o Botafogo. Seedorf e Lodeiro carregam os números 10 e 14, respectivamente, por toda a carreira. Já Rafael Marques não é unanimidade entre torcedores.
Vitinho assumiu a vaga de titular no começo deste Brasileiro, após a saída de Fellype Gabriel. O jogador substituiu o companheiro, negociado com o Sharjah-EAU. Contratado pelo Botafogo junto ao antigo Sendas (hoje Audax Rio) em 2011, o atacante foi um dos destaques da conquista do Carioca do mesmo ano, ao lado de Cidinho.
Vitinho assumiu a vaga de titular no começo deste Brasileiro, após a saída de Fellype Gabriel. O jogador substituiu o companheiro, negociado com o Sharjah-EAU. Contratado pelo Botafogo junto ao antigo Sendas (hoje Audax Rio) em 2011, o atacante foi um dos destaques da conquista do Carioca do mesmo ano, ao lado de Cidinho.
Rodrigo Paradella
Do UOL, no Rio de Janeiro
Do UOL, no Rio de Janeiro
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