Zagueiro do Botafogo está ansioso pelo confronto no qual contabiliza 11 vitórias, oito empates e cinco derrotas, além de um gol marcado
Bolivar fez seu único gol na história do Gre-Nal no ano passado (Foto: Thales Soares) |
No domingo, em Porto Alegre, pelo Campeonato Brasileiro, Bolívar enfrentará o Grêmio pela primeira vez com outra camisa que não seja a do Colorado. A ansiedade é grande pelo reencontro com o velho rival, contra o qual marcou um gol, no empate por 2 a 2 no dia 5 de fevereiro do ano passado, no Olímpico.
- Por tudo que vivi, indo com uma equipe do Rio de Janeiro, tem um gostinho especial. Tenho respeito pelo Grêmio, onde joguei nas categorias de base e fiz amigos que até hoje trabalham no clube. Sou do interior do Rio Grande do Sul, e minha família estará toda presente. Como líder, tem ainda mais importância com o respeito que o Botafogo está tendo - disse Bolívar.
O clássico inesquecível do zagueiro é um dos mais recentes. No dia 15 de maio de 2011, no Olímpico, Bolívar saiu de campo campeão gaúcho com uma vitória por 3 a 2 no tempo normal e depois nas cobranças de pênaltis por 5 a 4.
Tenho respeito pelo Grêmio,
onde joguei nas categorias de
base e fiz amigos que até hoje trabalham no clube"
Bolívar
- A gente havia perdido o jogo no Beira-Rio por 3 a 2, e já davam como certo o título do Grêmio. Mas reagimos no segundo jogo, no Olímpico, e isso me marcou muito. Foi o Gre-Nal mais emocionante da minha vida - comentou Bolívar, que era o capitão do Inter na ocasião.
Curiosamente, neste confronto de 2011, Bolívar enfrentou Renato Gaúcho, na época técnico do Grêmio. Ele novamente está no cargo agora, e o zagueiro alerta para o respeito que o Botafogo deve ter ao rival pela história do comandante no clube gaúcho, pelo qual foi campeão do mundo em 1983.
- Renato Gaúcho é um técnico que tem o grupo na mão, a admiração de todos os gremistas. Será um jogo complicado pela qualidade da equipe do Grêmio, que é competitiva. Precisamos estar concentrados e equilibrados para sairmos de lá com um bom resultado - alertou o zagueiro.
Por Thales SoaresRio de Janeiro
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