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domingo, 1 de setembro de 2013

Nem liderança, nem alívio: Botafogo e São Paulo ficam no zero no Maraca


Cariocas e paulistas buscavam vitória importante para objetivos imediatos, mas travaram duelo morno. Glorioso cai na tabela, e Tricolor segue no Z-4




malandragem

Ceni
O goleiro segurava uma bola quando o Bota bateu rápido uma falta e ia em direção à área. Ceni a arremessou e obrigou o juiz a parar a jogada.

a decepção

Elias
O atacante teve pouca participação: apenas 11 passes (nove certos) e uma conclusão. Foi substituído por Alex já no fim da partida.

mudança

segundo tempo
O jogo foi morno no primeiro tempo, com o Bota se expondo pouco. No segundo, o time saiu e pressionou, mas permitiu que o São Paulo contra-atacasse.

Um jogo sem sal e de resultado nada saboroso para Botafogo e São Paulo no Maracanã. Após 90 minutos divididos em metade monótona e a outra de muita correria e pouca inspiração, cariocas e paulistas não saíram do 0 a 0 em duelo válido pela 17ª rodada do Brasileirão. Com isso, o Glorioso, que sonhava voltar para liderança, perdeu duas posições na tabela de classificação, enquanto o Tricolor prolonga por mais uma rodada sua agonia na zona de rebaixamento.

Mais incisivo, o Botafogo foi quem mais esteve perto do triunfo, mas não um chute de Seedorf no travessão foi o momento mais empolgante para o torcedor. Com isso, o time de Oswaldo de Oliveira, que tinha sido ultrapassado por Grêmio e Atlético-PR no sábado, caiu para quarta posição, com 30 pontos. Na próxima quinta, o compromisso é novamente no Maracanã, diante do Coritiba, às 19h30m (de Brasília).

Já o São Paulo tentava a segunda vitória consecutiva. O triunfo do Criciúma sobre o Vitória, em Salvador, não permitiria a saída do Z-4, mas o deixaria próximo disso. Com a igualdade sem gols, o Tricolor permanece na vice-lanterna, com 15 pontos, e encara o último colocado Náutico na terça, às 21h, na Arena Pernambuco, em jogo atrasado da décima rodada.

Julio Cesar tenta levar o Botafogo ao ataque. Equipe pressionou na base da vontade no segundo tempo, mas não conseguiu superar o São Paulo no Maracanã (Foto: Giuliano Gomes / Agência Estado)

Equilíbrio e pouca emoção

O Botafogo teve maior posse de bola, o São Paulo maior iniciativa, mas ninguém conseguiu dar muita emoção nos 45 minutos iniciais no Maracanã. Com o forte calor do Rio de Janeiro, a etapa foi levada em ritmo lento e com quase nenhum trabalho para os goleiros Renan e Rogério Ceni. Mesmo com 60% de posse de bola, o Glorioso permaneceu pouco no campo de ataque e, ainda assim, criou as melhores chances, ambas com Seedorf. Primeiro, o holandês cobrou escanteio com veneno para defesa de Ceni no susto. Já no minuto final, tentou um drible a mais na entrada da área e foi desarmado por Antonio Carlos.

O São Paulo, por sua vez, sofreu com a fragilidade de seu ataque. Bem postado, o Tricolor trocava passes no campo ofensivo, mas criava pouco. Com o Botafogo organizado defensivamente, Ganso não encontrava espaço para armação e não contava com a colaboração de Osvaldo e Lucas Evangelista. Antonio Carlos, recém-chegado do próprio Botafogo, foi quem desperdiçou a melhor chance, logo aos seis minutos. Após cruzamento da esquerda, o zagueiro errou chute com a esquerda e furou também com a perna direita, na sobra de bate e rebate.

Botafogo pressiona, São Paulo melhora, mas...

Na volta para o segundo, o Botafogo se mostrou mais disposto a conquistar a vitória que o recolocaria - ao menos provisoriamente - na liderança do Brasileirão. Explorando bem o lado esquerdo de ataque, a equipe da casas pressionou o São Paulo, apertou a saída de bola e chegou a acertar o travessão em lindo chute de Seedorf. A disposição ofensiva dos alvinegros acabou sendo boa também para os paulistas, que tiveram espaços para explorar os contra-ataques e colocaram Osvaldo e Lucas Evangelista na partida. Na base da velocidade, a dupla dava trabalho, mas pecava nas finalizações.

Cada vez mais no ataque, o Botafogo pressionava e levava perigo. Renato e Lodeiro quase marcaram, mas viram a bola passar perto da trave direita de Rogério Ceni. Acuado, o São Paulo tentou ganhar força ofensiva com a entrada do veloz Negueba. Não deu certo. A defesa paulista, por outro lado, foi eficiente e segurou o resultado que não foi bom para ninguém.

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

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