Holandês cria jogada do primeiro gol e marca o segundo, em belo chute, na vitória por 3 a 1 na Arena Pernambuco, que deixa o time em terceiro lugar
garçom
Edílson
Mais uma vez, o lateral-direito mostrou sua precisão em passes importantes. Ele deu as assistências para os gols de Seedorf e Gegê.
deu certo
passes
O volante Renato mostrou sua importância. Sem correria, controlou o jogo no meio. Ele deu 47 passes sem erro, mesma marca de Seedorf.
deu errado
marcação
O técnico Marcelo Martelotte optou por um sistema de zoneamento para marcar Seedorf. O holandês jogou livre e decidiu o jogo para o Botafogo.
A batuta de Seedorf estava pesada. O holandês passou 13 jogos sem fazer gols, vivendo o seu maior jejum com a camisa do Botafogo. Foram dias duros, com uma série de cinco jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro, que derrubaram o time da segunda para a quarta colocação. Mas o holandês despertou e liderou os companheiros na vitória por 3 a 1 sobre o Náutico, nesta quarta-feira, na Arena Pernambuco, garantindo a terceira colocação, com 46 pontos, dois atrás do Grêmio, e com um novo ânimo para o clássico com o Flamengo, domingo, no Maracanã, pela 28ª rodada da competição.
- Esse grupo não vai desistir porque é uma escolha nossa. Vamos tentar fazer o máximo possível. O time está de parabéns - disse Seedorf, em entrevista ao "Premiere".
Para o Náutico, o poço segue cada vez mais fundo. Depois de uma série de três jogos sem perder, o time sofreu novamente duas derrotas seguidas, estacionou nos 17 pontos, ocupando a lanterna do Campeonato Brasileiro e terá pela frente o Internacional, em Caxias do Sul, no domingo.
- Eu acredito (na fuga do rebaixamento), não sei meus companheiros. O negócio é ter mais atenção, só isso - afirmou Bruno Collaço, lateral do Náutico.
O início do jogo ainda deu a impressão de que as últimas rodadas poderiam influenciar no desempenho dos times em campo. Logo aos oito minutos, Seedorf perdeu a bola para Elicarlos, o argentino Morales aproveitou passou para Maikon Leite chutar de fora da área e contar com uma falha do goleiro Renan para abrir o placar a favor do Náutico.
O Botafogo não conseguia impor o seu jogo e apostava em chutões para a frente na tentativa de aproveitar uma sobra de bola. Quando colocou a bola no chão, chegou ao empate. Aos 25 minutos, Seedorf fez boa jogada dentro da área e cruzou de esquerda, Elias dividiu com William Alves e Rafael Marques pegou o rebote com um belo chute de primeira para empatar o jogo.
Holandês assume o jogo
A partir daquele momento, Seedorf se transformou e começou a se apresentar mais para o jogo. Com a faixa de capitão, já que Jefferson está a serviço da seleção brasileira, ele carregou o time. O que não livrou o Botafogo de dois sustos. Renan se redimiu da falha no gol do Náutico e salvou o Botafogo em duas oportunidades, uma delas em cabeçada perigosa de William Alves, aos 30.
Seedor passou a calibrar o pé. Aos 31, arriscou chute de fora da área e Ricardo Berna fez uma defesa em dois tempos. Pouco depois, fez grande jogada pelo lado esquerdo e chutou forte para o goleiro do Náutico novamente aparecer. Até que, aos 39, Edílson cobrou escanteio do lado direito e encontrou o holandês livre na entrada da área para dominar a e acertar uma bomba, desta vez, sem defesa, marcando o gol da virada do Botafogo.
Mesmo com a saída do atacante Elias, machucado, no fim do primeiro tempo para a entrada de Henrique, o Botafogo não perdeu o ímpeto de ataque com a virada. Com apenas dois minutos jogados no segundo tempo, Bolívar, de cabeça, e Rafael Marques, em grande jogada de Seedorf, já haviam protagonizado boas chances de aumentar o placar.
Na função de Oswaldo de Oliveira, que não viajou para Recife por precaução depois de uma arritmia cardíaca, o auxiliar Luiz Alberto mexeu mais uma vez aos 11 minutos, colocando Hyuri no lugar de Octávio. No minuto seguinte, no entanto, quem levou perigo foi o Náutico. Morales fez um carnaval na defesa do Botafogo e Renan salvou.
O técnico Marcelo Martelotte também tentou melhorar o ataque do seu time. Aos 13, tirou Hugo para colocar o uruguaio Olivera, apostando em um atacante mais alto e de área. Pouco depois, tirou o volante Derley e colocou Marcos Vinícius, abrindo mais o Náutico na tentativa de empatar o jogo.
O Náutico começou a pressionar o Botafogo, aproveitando a ineficiência do contra-ataque do adversário. Aos 28 minutos, o auxiliar Luiz Alberto tentou consertar o time ao trocar Rafael Marques por Gegê. A resposta de Martelotte foi com a entrada de Jones Carioca no lugar de Morales.
Com a proximidade do fim do jogo, o Botafogo passou a trocar ainda mais passes para conter o adversário. Nos pés de Renato, o controle acontecia, e o time foi até mais perigoso. Hyuri teve a chance de fazer o terceiro, mas parou em Berna, aos 34. Henrique também teve a sua. No fim, Renato deu ótimo lançamento para Edílson, que tocou para Gegê bater com categoria e fechar com chave de ouro a vitória alvinegra por 3 a 1, marcando pela primeira vez como profissional.
Por GLOBOESPORTE.COM Recife
A batuta de Seedorf estava pesada. O holandês passou 13 jogos sem fazer gols, vivendo o seu maior jejum com a camisa do Botafogo. Foram dias duros, com uma série de cinco jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro, que derrubaram o time da segunda para a quarta colocação. Mas o holandês despertou e liderou os companheiros na vitória por 3 a 1 sobre o Náutico, nesta quarta-feira, na Arena Pernambuco, garantindo a terceira colocação, com 46 pontos, dois atrás do Grêmio, e com um novo ânimo para o clássico com o Flamengo, domingo, no Maracanã, pela 28ª rodada da competição.
- Esse grupo não vai desistir porque é uma escolha nossa. Vamos tentar fazer o máximo possível. O time está de parabéns - disse Seedorf, em entrevista ao "Premiere".
Para o Náutico, o poço segue cada vez mais fundo. Depois de uma série de três jogos sem perder, o time sofreu novamente duas derrotas seguidas, estacionou nos 17 pontos, ocupando a lanterna do Campeonato Brasileiro e terá pela frente o Internacional, em Caxias do Sul, no domingo.
- Eu acredito (na fuga do rebaixamento), não sei meus companheiros. O negócio é ter mais atenção, só isso - afirmou Bruno Collaço, lateral do Náutico.
O início do jogo ainda deu a impressão de que as últimas rodadas poderiam influenciar no desempenho dos times em campo. Logo aos oito minutos, Seedorf perdeu a bola para Elicarlos, o argentino Morales aproveitou passou para Maikon Leite chutar de fora da área e contar com uma falha do goleiro Renan para abrir o placar a favor do Náutico.
O Botafogo não conseguia impor o seu jogo e apostava em chutões para a frente na tentativa de aproveitar uma sobra de bola. Quando colocou a bola no chão, chegou ao empate. Aos 25 minutos, Seedorf fez boa jogada dentro da área e cruzou de esquerda, Elias dividiu com William Alves e Rafael Marques pegou o rebote com um belo chute de primeira para empatar o jogo.
Holandês assume o jogo
A partir daquele momento, Seedorf se transformou e começou a se apresentar mais para o jogo. Com a faixa de capitão, já que Jefferson está a serviço da seleção brasileira, ele carregou o time. O que não livrou o Botafogo de dois sustos. Renan se redimiu da falha no gol do Náutico e salvou o Botafogo em duas oportunidades, uma delas em cabeçada perigosa de William Alves, aos 30.
Seedor passou a calibrar o pé. Aos 31, arriscou chute de fora da área e Ricardo Berna fez uma defesa em dois tempos. Pouco depois, fez grande jogada pelo lado esquerdo e chutou forte para o goleiro do Náutico novamente aparecer. Até que, aos 39, Edílson cobrou escanteio do lado direito e encontrou o holandês livre na entrada da área para dominar a e acertar uma bomba, desta vez, sem defesa, marcando o gol da virada do Botafogo.
Mesmo com a saída do atacante Elias, machucado, no fim do primeiro tempo para a entrada de Henrique, o Botafogo não perdeu o ímpeto de ataque com a virada. Com apenas dois minutos jogados no segundo tempo, Bolívar, de cabeça, e Rafael Marques, em grande jogada de Seedorf, já haviam protagonizado boas chances de aumentar o placar.
Na função de Oswaldo de Oliveira, que não viajou para Recife por precaução depois de uma arritmia cardíaca, o auxiliar Luiz Alberto mexeu mais uma vez aos 11 minutos, colocando Hyuri no lugar de Octávio. No minuto seguinte, no entanto, quem levou perigo foi o Náutico. Morales fez um carnaval na defesa do Botafogo e Renan salvou.
O técnico Marcelo Martelotte também tentou melhorar o ataque do seu time. Aos 13, tirou Hugo para colocar o uruguaio Olivera, apostando em um atacante mais alto e de área. Pouco depois, tirou o volante Derley e colocou Marcos Vinícius, abrindo mais o Náutico na tentativa de empatar o jogo.
O Náutico começou a pressionar o Botafogo, aproveitando a ineficiência do contra-ataque do adversário. Aos 28 minutos, o auxiliar Luiz Alberto tentou consertar o time ao trocar Rafael Marques por Gegê. A resposta de Martelotte foi com a entrada de Jones Carioca no lugar de Morales.
Com a proximidade do fim do jogo, o Botafogo passou a trocar ainda mais passes para conter o adversário. Nos pés de Renato, o controle acontecia, e o time foi até mais perigoso. Hyuri teve a chance de fazer o terceiro, mas parou em Berna, aos 34. Henrique também teve a sua. No fim, Renato deu ótimo lançamento para Edílson, que tocou para Gegê bater com categoria e fechar com chave de ouro a vitória alvinegra por 3 a 1, marcando pela primeira vez como profissional.
Por GLOBOESPORTE.COM Recife
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