Técnico está valorizado no mercado e dentro do Alvinegro, mas ainda encontra resistência na torcida. Ida ou não para Libertadores deve ter peso na decisão
Seedorf abraça Oswaldo de Oliveira para comemorar um gol do Botafogo (Foto: Vitor Silva / SSPress) |
Mas Oswaldo de Oliveira não está valorizado apenas fora do Botafogo. Dentro do clube há a intenção de que ele permaneça no comando em 2014, e as conversas sobre renovação devem começar assim que o Campeonato Brasileiro terminar. Até lá, uma definição é bastante improvável.
Atualmente o principal foco de resistência ao treinador é a torcida, já que uma parcela parece não se empolgar com seu trabalho. Este ano Oswaldo já foi vaiado em algumas oportunidades e nos recentes protestos foi um um dos principais alvos. O fato de o time conquistar ou não a vaga para a Libertadores do ano que vem deve ter um peso grande na decisão do treinador.
Os jogadores alvinegros, ao que parece, também gostariam muito que Oswaldo de Oliveira desse continuidade em seu trabalho. Não é raro que os autores dos gols da equipe corram até o banco de reservas para saudá-lo, como aconteceu com Elias e Seedorf na goleada por 4 a 0 sobre o Atlético-PR, no Maracanã, na última rodada (assista no vídeo ao lado).
Recentemente, o camisa 10 disse em entrevista coletiva que tem uma relação especial com o treinador.
- A relação que tenho com o Oswaldo é uma das melhores que já tive com um técnico na minha carreira.
Oswaldo de Oliveira iniciou esta passagem pelo Botafogo em 2012, e no fim de maio deste ano bateu um recorde de quantidade de tempo consecutivo no comando da equipe desde 1970, com Zagallo. Antes, a maior marca desde aquele período pertencia a Cuca, que ficou 491 dias entre 15 de maio de 2006 e 27 de setembro de 2007.
Por Fred Huber Rio de Janeiro
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