Em entrevista ao LANCE!Net, volante relembra momentos marcantes e faz juras de amor ao Botafogo
Marcelo Mattos chegou ao Botafogo em 2010 (Foto: Wagner Meier/LANCE!Press) |
Morando no Rio desde 2010, Marcelo Mattos mantém o sotaque caipira, típico do interior de São Paulo, onde nasceu. Não se considera um carioca, pois diz não gostar de praia – e a pele nada bronzeada reforça isso. Mas já é botafoguense de coração. Entre momentos pra lá de delicados e muitos outros de alegria, o volante chega nesta quinta-feira, contra o Volta Redonda, à marca de 150 jogos pelo clube e faz um balanço desse intenso período.
– O sotaque é difícil de mudar. Não me considero carioca, não gosto de praia. Se fui duas vezes, é muito. Mas sou muito feliz aqui. O Botafogo está no meu coração, sim. Vivi muitas coisas e atingir essa marca é motivo de felicidade – disse.
Ao falar da trajetória pelo Alvinegro até aqui, Mattos logo lembra da luta para conseguir ficar em definitivo no clube, após o período de um ano de empréstimo.
Em julho de 2011, o volante teve de retornar ao Panathinaikos (GRE). Mas o desejo de não morar mais na Grécia, somado a uma demonstração de carinho dos torcedores do Fogão, mexeram com ele.
– No último jogo antes de voltar para lá, em 2011, fiz um gol sobre o Grêmio. Foi o primeiro e único pelo Botafogo. No fim, fui substituído e a torcida pediu para eu ficar. Aquilo mexeu comigo e me deu mais ânimo para ir até a Grécia e convencer os dirigentes para eu permanecer no Botafogo. Abri mão de muita coisa, não foi pouco, não, para ficar aqui.
Mas o momento mais delicado, tanto na parte pessoal quanto na profissional, foi em 2012. Enquanto lutava para se recuperar de uma grave lesão no púbis, ainda sofria com o grave estado de saúde da mãe, que veio a morrer naquele mesmo ano.
– O ano de 2012 foi muito complicado. Minha mãe estava doente e mesmo assim eu tinha de me recuperar para voltar a jogar. Sentia muitas dores, achava que não conseguiria voltar a jogar naquele ano. Foi tudo muito complicado – lembrou, emocionado, o camisa 5.
– O sotaque é difícil de mudar. Não me considero carioca, não gosto de praia. Se fui duas vezes, é muito. Mas sou muito feliz aqui. O Botafogo está no meu coração, sim. Vivi muitas coisas e atingir essa marca é motivo de felicidade – disse.
Ao falar da trajetória pelo Alvinegro até aqui, Mattos logo lembra da luta para conseguir ficar em definitivo no clube, após o período de um ano de empréstimo.
Em julho de 2011, o volante teve de retornar ao Panathinaikos (GRE). Mas o desejo de não morar mais na Grécia, somado a uma demonstração de carinho dos torcedores do Fogão, mexeram com ele.
– No último jogo antes de voltar para lá, em 2011, fiz um gol sobre o Grêmio. Foi o primeiro e único pelo Botafogo. No fim, fui substituído e a torcida pediu para eu ficar. Aquilo mexeu comigo e me deu mais ânimo para ir até a Grécia e convencer os dirigentes para eu permanecer no Botafogo. Abri mão de muita coisa, não foi pouco, não, para ficar aqui.
Mas o momento mais delicado, tanto na parte pessoal quanto na profissional, foi em 2012. Enquanto lutava para se recuperar de uma grave lesão no púbis, ainda sofria com o grave estado de saúde da mãe, que veio a morrer naquele mesmo ano.
– O ano de 2012 foi muito complicado. Minha mãe estava doente e mesmo assim eu tinha de me recuperar para voltar a jogar. Sentia muitas dores, achava que não conseguiria voltar a jogar naquele ano. Foi tudo muito complicado – lembrou, emocionado, o camisa 5.
Marcelo Mattos em ação na Copa Libertadores (Foto: Rodrigo Buendia/ AFP) |
Na base da superação, Mattos deu a volta por cima. Em 2013, conquistou o título carioca e a sonhada vaga para a Libertadores. Hoje, diz viver o melhor momento no Glorioso.
– Estou mais maduro, passei por várias situações no clube, problemas de salários, saída de jogadores. Muitos técnicos passaram por aqui. Mas vencemos tudo isso e hoje quero aproveitar ao máximo – finalizou.
Ansiedade por voltar a marcar
Marcelo Mattos começou a carreira como meia, no Mirassol (SP), e mesmo atuando como volante nos tempos de Corinthians, viveu uma fase goleadora, com mais de 20 gols feitos. No Botafogo, porém, balançou a rede somente uma vez e não vê a hora de voltar a marcar.
– Dá aquela ansiedade. Neste ano estou até com mais oportunidades de subir, quando Jorge Wagner bate escanteio, vou pra área, quando Edilson cobra fico no rebote... Mas o objetivo é ajudar o Botafogo. Saindo vencedor, fico feliz – disse o volante.
O gol de Mattos foi feito em 2011, pelo Campeonato Brasileiro, contra o Grêmio. Na ocasião, o Glorioso venceu por 2 a 1.
– Estou mais maduro, passei por várias situações no clube, problemas de salários, saída de jogadores. Muitos técnicos passaram por aqui. Mas vencemos tudo isso e hoje quero aproveitar ao máximo – finalizou.
Ansiedade por voltar a marcar
Marcelo Mattos começou a carreira como meia, no Mirassol (SP), e mesmo atuando como volante nos tempos de Corinthians, viveu uma fase goleadora, com mais de 20 gols feitos. No Botafogo, porém, balançou a rede somente uma vez e não vê a hora de voltar a marcar.
– Dá aquela ansiedade. Neste ano estou até com mais oportunidades de subir, quando Jorge Wagner bate escanteio, vou pra área, quando Edilson cobra fico no rebote... Mas o objetivo é ajudar o Botafogo. Saindo vencedor, fico feliz – disse o volante.
O gol de Mattos foi feito em 2011, pelo Campeonato Brasileiro, contra o Grêmio. Na ocasião, o Glorioso venceu por 2 a 1.
Paulo Victor Reis e Rodrigo Ciantar - LANCENET!
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