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domingo, 30 de março de 2014

Bota 'reaprende' a jogar sem Ferreyra e aposta na força em casa



Jorge Wagner garante confiança na capacidade de Henrique compensar o desfalque do Tanque contra o Unión Española



Ferreyra desfalca o Botafogo na partida contra o Unión Española,
na quarta-feira (Foto: Guito Moreto / Agência O Globo)
Os gols de cabeça de Ferreyra têm sido determinantes para a boa campanha do Botafogo na Libertadores. Em sua principal característica, o Tanque empatou a partida contra o Unión Española, em Santiago, e garantiu a vitória sobre o Independiente Del Valle, no Maracanã. Na próxima quarta-feira, entretanto, argentino será desfalque na partida contra os chilenos, por cumprir suspensão. A entrada de Henrique pode obrigar o time de Eduardo Hungaro a mudar sua maneira de jogar.

Um dos responsáveis por municiar Ferreyra com bolas aéreas, Jorge Wagner admite que o Botafogo terá de encontrar outras soluções para manter o poderio ofensivo sem contar com sua maior referência na área. Mas o camisa 10 acredita que o tempo de treinos será suficiente para que a equipe chegue ao desempenho ideal.

- São dois atacantes com suas características. O importante é entendermos a forma de jogar do Henrique, que sai mais da área e permite nos aproximar para fazer uma tabela. Já o Ferreyra se posiciona dentro da área e gosta das bolas cruzadas. Tenho confiança num bom desempenho do Henrique. Espero que ele possa fazer gols - disse.

Se não terá Ferreyra – além de Edílson e Gabriel –, o Botafogo terá como reforço o Maracanã, onde tem 100% de aproveitamento na Libertadores, além de não ter sofrido gols. A certeza de um bom público contra o Unión Española dá ao grupo a confiança de mais uma vez superar ausências com o apoio da torcida.

- O Botafogo é muito forte no Maracanã. Quem vem jogar aqui sabe disso. É hora de explorarmos nossa força, jogando para a frente, buscando sempre o gol, com marcação pressão para o adversário não ter o controle do jogo. Essa é a nossa forma de jogar no Maracanã e não vamos mudar - destacou Jorge Wagner.

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

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