Consórcio Engenhão ainda não divulga qual é o valor da reforma, enquanto a RioUrbe diz que a obra ficará pronta no fim deste ano, mas não informa o mês
O Engenhão completa um ano de interdição, nesta quarta-feira. Porém, apesar de doze meses depois, muitas perguntas sobre a real situação do estádio e o andamento das obras seguem sem respostas.
Enquanto as partes envolvidas não chegam a um consenso sobre o que causou o problema na cobertura – após um laudo da empresa alemã SBP apontar que a cobertura poderia ceder com ventos acima de 63km/h –, o Consórcio Engenhão (formado pelas empreiteiras Odebrecht e OAS) vem realizando as obras, que mesmo após um ano não têm um valor estipulado. Um prazo para o término dos ajustes também não é revelado, embora esteja prometido para o fim deste ano.
A RioUrbe, órgão que responde pela prefeitura e pelos questionamentos referentes ao Consórcio, informa que a reforma segue o cronograma previsto, de 18 meses. Contudo, ao comparar as datas divulgadas no site da prefeitura com o que já foi feito, surge espaço para dúvidas. O escoramento da cobertura deveria ter sido concluído em outubro do ano passado, mas ainda está em fase de montagem de torres. Os custos da obra, ainda segundo a RioUrbe, estão sendo assumidos pelas empreiteiras, sem ônus aos cofres públicos.
Ontem, o lateral-esquerdo Julio Cesar mostrou incômodo com a falta de transparência com que todo o procedimento foi conduzido.
– Fiquei irritado quando o Engenhão fechou. Achei uma vergonha e até hoje não sabemos por que fechou. Dinheiro público foi usado nas obras (de construção) – disse.
Mesmo com o término da reforma na cobertura, o Engenhão passará por mais obras no próximo ano, visando à Olimpíada-2016.
A RioUrbe, órgão que responde pela prefeitura e pelos questionamentos referentes ao Consórcio, informa que a reforma segue o cronograma previsto, de 18 meses. Contudo, ao comparar as datas divulgadas no site da prefeitura com o que já foi feito, surge espaço para dúvidas. O escoramento da cobertura deveria ter sido concluído em outubro do ano passado, mas ainda está em fase de montagem de torres. Os custos da obra, ainda segundo a RioUrbe, estão sendo assumidos pelas empreiteiras, sem ônus aos cofres públicos.
Ontem, o lateral-esquerdo Julio Cesar mostrou incômodo com a falta de transparência com que todo o procedimento foi conduzido.
– Fiquei irritado quando o Engenhão fechou. Achei uma vergonha e até hoje não sabemos por que fechou. Dinheiro público foi usado nas obras (de construção) – disse.
Mesmo com o término da reforma na cobertura, o Engenhão passará por mais obras no próximo ano, visando à Olimpíada-2016.
Algumas perguntas sem respostas:
Quando será reaberto?
A assessoria da RioUrbe, que atende às demandas da imprensa no caso do Engenhão, informa que o prazo de término da obra é no “fim de 2014”, mas não diz o mês exato.
Quem se pronuncia?
O LANCE!Net buscou entrar em contato com o presidente da RioUrbe, Armando Queiroga, por diversas vezes, por meio da assessoria de imprensa do órgão, mas não houve resposta.
Cronograma respeitado?
A RioUrbe garante que o cronograma das obras no estádio está sendo respeitado, mas, ao analisar as datas divulgadas, há informações que levantam dúvidas. A prefeitura informou que o escoramento da cobertura deveria ter sido concluído em outubro do ano passado, mas a RioUrbe informa que ”no momento, é executada a montagem de 34 torres de escoramento.”
Alguém será punido?
O caso do Engenhão virou alvo do Ministério Público, mas o órgão ainda apura as responsabilidade pelas falhas na obra. O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) recomendou a abertura de um processo ético contra os responsáveis técnicos pela cobertura do estádio. Por enquanto, porém, não houve qualquer punição.
A assessoria da RioUrbe, que atende às demandas da imprensa no caso do Engenhão, informa que o prazo de término da obra é no “fim de 2014”, mas não diz o mês exato.
Quem se pronuncia?
O LANCE!Net buscou entrar em contato com o presidente da RioUrbe, Armando Queiroga, por diversas vezes, por meio da assessoria de imprensa do órgão, mas não houve resposta.
Cronograma respeitado?
A RioUrbe garante que o cronograma das obras no estádio está sendo respeitado, mas, ao analisar as datas divulgadas, há informações que levantam dúvidas. A prefeitura informou que o escoramento da cobertura deveria ter sido concluído em outubro do ano passado, mas a RioUrbe informa que ”no momento, é executada a montagem de 34 torres de escoramento.”
Alguém será punido?
O caso do Engenhão virou alvo do Ministério Público, mas o órgão ainda apura as responsabilidade pelas falhas na obra. O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) recomendou a abertura de um processo ético contra os responsáveis técnicos pela cobertura do estádio. Por enquanto, porém, não houve qualquer punição.
Paulo Victor Reis - LANCENET!
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